
As discussões sempre começam da mesma forma, alguém coloca sua idéia, outro a rebate, algum outro tenta aliviar, um questiona, e aquele último perdido ainda diz que não concorda com nada. A mescla de pessoas já é demasiado confusa quando você coloca o dedo ao alto e começa a puxar os arquivos das prateleiras mais antigas para descobrir se há alguma chance de sairmos todos ilesos da questão não solvida. Com tantos rostos ao seu redor, a atitude mais cômoda seria, correr.
Os problemas começam quando as palavras são dadas, as pessoas discutem, a tensão aumenta, o povo cospe fogo e alguns tentam apagar, eu me sinto realmente colocado contra a parede, e sei que posso escapar, o problema é saber se alguma voz irá levantar-se para me ajudar. O que surpreendentemente ocorre em grande quantidade e freqüência. É claro que isso me coloca de pé, sei que não estou sozinho, sei que tenho amigos, mas agora, possuo a certeza de que caso caia, alguém poderá estender-me a mão.
Perdemos um guerreiro, perdemos um plano talvéz, ainda não sabemos, palavra foram jogadas ao vento, ameaças foram colocadas ao fogo e ao final da noite eu já havia calculado que pelo menos um casal sairía ferido. Amados ou não, cada um toma sua decisão, cada um leva seus riscos e carrega seus fardos.
O futuro não sabemos, as novas histórias desconhecemos, os novos contatos e históricos ainda analisaremos, e diremos em alto e bom som que acreditamos com seriedade no que fazemos. Mesmo que falem e espalhem o que deve ser amarrado, seremos o que somos, da maneira que vivemos, até que Nos diga o que devemos fazer. Até este dia, tudo continuará como está no exato momento.
Se está é a decisão, então eu escolho...
Um comentário:
Tudo bem, eu espero.
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Cadê as fotos da Mônica?
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