
O enorme filme, digo, em minutos foi ótimo. Coringa principalmente, ele babava, e como um último papel, Heath Ledger fez um ótimo trabalho. Colocou a faca na boca de muita gente, deixando a tensão pairar no ar. Bobo e perigoso como sempre arrancou algumas risadas da platéia. Principalmente quando fez uma faca desaparecer na mesa. Incrível. Batman não passou muito longe, as cenas cheias de ação, coisa que não via a muito tempo parece que voltaram, me fizeram lembrar dos bons filmes que eu costumava assistir nas tardes de quinta.
Nostalgia que vai e vem, mas me fez enxergar o momento. Aquele cinema lotado, eu com meu arsenal de delícias, aqueles sussurros antes do filme. Me faz lembrar o quão feliz eu era e não notava, eu deveria ter sentado nos carreiros do fundo quando tive a chance, mas era novo demais pra saber disso. Então, eu ri, e vibrei com muitas cenas, é claro, frustrado com a morte da mocinha. Não deveria ter acontecido. Heróis nunca tem finais felizes, basicamente isso que eu posso entender.
Talvez quando as portas do cinema se fechem as cenas liguem-se novamente, talvez quando a platéia vá embora, Batman vá ao lugar certo e salve seu amor. Enquanto isso, eu enxergo a tristeza e a escuridão. A verdade é que eu estou sem respostas há meses e me sinto só por não escutar a voz da única pessoa que eu mais queria. E eu tento escutar, mas mais difícil torna-se. Eu fico triste, eu ouço o que está acontecendo. E como Coringa costumava dizer... Em frente ao desespero, porque tão sério? Vamos colocar um sorriso neste rosto. Nem que seja forçado. Ou cortado pelo tempo sem respostas.
Why so serious?
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