
Nos últimos dias eu tenho sentado em muros, na cadeira do computador, na sacada pensando sobre a minha vida e a vida de todo mundo. Somente pensando no ruma que tudo tomou desde que eu estava no maternal. Era uma criança com uma imaginação ativa, deve ser por isso que sou meio diferente até hoje. Agora, cerca de uns quinze anos depois, eu coloco todas as coisas contra o espelho e comparo. Só o amor tem a cor castanha, e o céu pode ser o útero de toda a minha história. É pra lá que eu olho quando preciso criar algo.
Eu tenho sentado pra pensar, e penso por muito tempo, até cansar de ter pensado em alguma coisa que nada me traz para escrever. Como se a inspiração tivesse me abandonado e me deixado em pânico. Enquanto penso, desejo uma injeção de adrenalina. Queria sentir aquela sensação de novo mais uma vez. Aquela de não saber onde se pisa ou o que fazer a respeito do mundo. Eu queria parar de pensar e economizar. Ou abrir os olhos para a amiga que chega enquanto eu aguenta sozinho.
Sim eu estou esperando, e tu sabes disso. Antes de nós fazermos um bolo e comermos sorvete me liga, preciso jogar a sujeira debaixo do tapete. Não vejo a hora do novo aparecer mais uma vez e eu poder me sentir um pouco mais vivo do que o normal que no meu caso já se tornou uma rotina. Tenho um problema especial pra resolver ultimamente, e espero ser o último. Digo, resolver hoje. Eu vou dar um jeito, sempre dou. Eu lembro do dia em que dei um abraço sem saber abraçar, época em que tudo era novo.
Vocês podem fazer uma reunião do conjunto na sexta?
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