
Egoísmo, deixar a felicidade em espera pra mim. Egoísmo próprio. Seria, eu acho. Não tenho me preocupado muito, e nem quero, porque se alguém precisar de mim, que pelo menos seja por um bom motivo. Eu não quero me envolver em nada agora, em nada mesmo. Eu vou é aproveitar o que me resta de uma boa juventude, e levantar alguns tijolos com cimento, antes das crianças começarem a chorar no meio da noite, e eu precisar passar meus quatro anos, embalando alguém na madrugada. Acredite, sou eu que vai levantar, por mais incrível que pareça.
Eu não tenho talão de cheques e neste momento, nem uma nota de cem na carteira. Não sei se é necessário quando eu não preciso de sapatos, e nem de leite para as crianças. Eles ainda não precisam. Eu fico imaginando, o que diriam eles se pudessem me ver. Se pudessem tocar meu rosto. Pai, você vai me xingar bastante, ou talvez, não me xingue quando eu me machucar. Eu sei que você se preocupa comigo. Passa tanta coisa na minha cabeça, e depois eu penso estar me preocupando demais. Fase.
Mas o plano é esse mesmo. O amor eu deixo em espera, e nunca procuro então. O resto, eu trabalho duro, e dou o melhor de mim, até que se ajeite. E se até lá nada acontecer, eu encontro um amor baixinho, que precise de uma escada pra falar comigo. Quem disse que os maiores frascos tem os melhores perfumes? Ah, deixa pra lá, o importante nesta vida, é saber o porquê de estar aqui, e milhares de motivos diferentes para os outros. O meu é este, e é bom eu descobrir logo o sentido da via expressa para o próximo nível da minha juventude.
Sério, eu li quase quatrocentas páginas, e daí que o Edward apareceu...
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