
Quantas vezes em algum momento de tristeza não passa pela cabeça do depressivo que ele não vale nada. Na Índia as pessoas de baixo nível social não pensam valer alguma coisa, dizem pra elas em alguns lugares que elas nem têm alma, são apenas objetos. Mas eu aprendi desde pequeno que Deus ama as pessoas, e o amor pode mudar tudo, por mais clichê que isso soe. A verdade é que a raiva raramente vai nos trazer um bom resultado. Talvez em algum caso determinado pela diferença no sujeito principal a querer ser diferente.
Eu fiquei lendo cada uma das promessas do meu livro, cada uma delas, e lembrando, comentando, e explicando cada uma delas. Lembrando eles que nenhum plano tinha acabado antes que fosse cumprido. Eu lembrei eles do que haviam ganhado, e que antes da benção, veio a tristeza, a luta, a provação. Nada nunca foi dado de mão beijada, mas sempre valeu a pena esperar com amor. E naquele instante eu sabia que as idéias naquelas cabeças começavam a mudar, a criar novos planos, novos desejos, novos horizontes, e me alegrei com isso.
No fim, eu tomei posição, peguei o violão, começamos a tocar, e a cantar, e foi diferente. Foi como ter um motivo pra fazer o ensaio, ter um motivo pra lutar contra as coisas malígnas que o mundo oferece. Acabamos a noite tomando refrigerante e comentando sobre como havia sido tudo. E até mesmo do que faremos no final de semana. Parece que a lagoa da harmonia é um bom lugar, e será, assim espero. A idéia principal mesmo foi nunca desistir de ninguém, mesmo quando tudo diz pra você fazer. Não há saída quando você decide colocar a felicidade em primeiro lugar.
...eu vim, hoje, pra sair, pra desistir de tudo, e eu não vou...
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