
Hoje eu assisti O leitor, me sentei e deixei que a história fosse contada, em certo momento, um certo homem visita uma senhora, há muito tempo presa em uma cadeia feminina. Ela tenta pegar nas mãos dele, o que consegue por pouco tempo, ela sente que nada é como antes, não existe nenhum sentimento alí. Ele fala friamente sobre o futuro dela, ela age conforme esperado, e fica grata sobre tudo. Mas não existe mais nada alí. Nenhuma gota. Ela vai para seu quarto, e tem sua morte sobre uma pilha de livros.
Eu fico me perguntando, se ele tivesse abraçado ela, cuidado dela, guiado ela para algum tipo de sentimento amoroso, talvez houvesse uma chance. No dia a dia, tudo que eu enxergo é o frio que as pessoas trazem a sí mesmas. O frio que eu um dia vi em mim. Talvez amanhã eu encontre meu caminho pra casa, e quando acontecer, te conto como é abraçar uma pessoa que precisa ser amada. Te digo como é dialogas com aqueles que têm fome de uma conversa há muito tempo. Amanhã, quando eu encontrar o caminho de casa, te conto o que é amar.
E se eu estiver perdido, mesmo que temporariamente? E se, e se, e se? Se houvesse uma maneira de nunca errar, de nunca perder os amigos, de nunca perder a família, de nunca perder tudo aquilo que mais se gosta nesta vida, eu diria que seria amar. Eu não conheço palavra no mundo, que seja tão poderosa quanto "eu te amo". Creio que não exista maior gesto, que aquele movido pelo amor. As pessoas que passam do meu, e do seu lado na rua todos os dias, querem amor, tudo que nos falta, é um pouco de comunicação. Tudo que queremos vem do pedido, por mudança, e isto sempre se resume a se importar com os outros, a se compadecer do menor, a amar sem pensar no pior.
Maybe tomorrow, I find my way home...
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