
Jovens como eu não conseguem entender, que pais passam junto tanto os melhores quanto os piores momentos da vida. São ele os sorrisos quando um filho nasce, quando dá os primeiros passos, quando ganha o primeiro presente, no primeiro dia de escola, e até mesmo na primeira vez que anda de bicicleta. Pais amam mesmo quando precisam corrigir o filho, quando rebelde o jovem decide o contrário, fugir, correr, gritar. E neste momento repetem-se milhares de histórias nas mentes esvoaçantes dos tão queridos pais. Eles passam todos estes momentos junto, e isso esse sentimento, essa realidade, eu ainda não entendo.
Eu não posso falar sobre o que não sei, mas posso imaginar, que ser pai de alguém, e ter alguém pra compartilhar alguém em formação é bom. Pode ser doloroso, mas os bons momentos, acredito eu que vençam bravamente os maus. Aposto que o sorriso que se vê no filho, valha mais que um carro novo. E a cumplicidade dos dois, é algo que eu não consigo imaginar. É parceria que não se pode comprar, um tipo de elo, que se cria, que constrói. O amor pra vida toda não pode ser percebido por um jovem que isso nunca viveu, apenas imaginado.
Eu tenho pensamento algumas coisas ultimamente, na realidade dos casais, no que eles passam, e como é a vida depois da paixão juvenil. Eu sempre fui de pensar além dos muros e montanhas, e por isso, não me encomodo de dizer que ainda não entendi completamente nada. É aquele tipo de elo, que apenas se entende e compreende quando vivencia o momento. Quando abrem-se os olhos e você pensa no quanto tudo estava claro, porém não podia ver na época. Porque é elo vivido, e não imaginado, sentimento vivo, e não sonhado, realidade e não devaneio. Um sentimento construído entre duas pessoas, que ainda não montei por completo.
Daí a gente pode almoçar em Porto Alegre pelo menos, fazer alguma coisa divertida de tarde, passear talvez...
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