
Atitude é uma qualidade importante para qualquer pessoa que se preze um pouco. Quando se perde o chão, ou algum castelo da sua vida rui, é esta sua maior arma pra recompor-se e vencer. Atitude não me falta, e eu confesso que já agi de maneiras que nunca faria em dias normais, dias comuns. Já vi a face das trevas, já enxerguei o céu, já ignorei o choro falso e gritei com alguns monstros. Não tenho medo quando Deus está a frente, e mesmo quando ele não se faz presente ao meu ver, eu faço o que ele manda. Difícil mesmo é continuar em frente quando você tem a palavra Dele, e pouco da sua presença.
Eis então o amor, e a sua escolha. De todos os assuntos simples e apropriados é de tamanha forma complicado o que essa pequena palavra assume como um arpão cortando o vento. Ela toma conta de todos os seus pensamentos, e como veneno se espalha pelo corpo. Você decide apontar seus sentimentos em apenas uma direção, mas ela persiste em jogá-los para quem estiver mais perto de você. Então para quem já havia escolhido, é extremamente confuso amar quem está tão longe, à quem está tão perto.
Não significa que a atitude, o amor, a falta de confiança devam dominar-me. Significa que o ano está chegando ao fim, e que agora preciso de férias. Preciso de uma grande pista de areia, pra que eu corra o máximo que puder, e assim poder deixar tudo que eu tenho pra trás. Todo tipo de pensamento confuso, todo tipo de aflição desesperada. Porque no fim do dia, quando eu me sento e espero o sol se pôr, não penso nas escolhas, mas em como a vida se tornou tão boa comigo. Eu não sou o agradecido, não sou o mal criado, eu apenas sou feliz pelo que tenho e cuido do que tenho. Já o amor, é estranho e confuso, como uma grande tempestade, e eu no meio de tudo isso.
Acredito serem as melhores férias da minha vida.
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