
Decidir uma façanha tão complicada não é um dos melhores objetivos que eu já tive. Confuso e decepcionado como estou agora não é praxe minha. Eu penso, repenso e cometo o crime todo de divagar mais uma vez. Não sento em uma cadeira e mentalizo como deve ser, mas em algum momento, trabalhando, correndo, pagando contas, eu visualizo o assunto e procuro algum tipo de encaixe pra ele no quebra cabeça dos bons resultados. Eu não quero bancar o certinho, porque a vida é boa quando se faz sem pensar, mas saber que tudo está no controle, te dá um ar da graça bem melhor do que caminhar sem os pés no chão. Deve ser por isso que ter os "pés no chão" é um bom elogio quando o menino(a) fala de alguém para os pais.
Respiro fundo, porque eu ainda não entendo o sentido da respiração profunda. Porque o suspiro, porque o bocejo, porque essa relação com ar que ninguém possui resposta. Alguns dizem paixão, outros dizem sono e eu digo que espirrar é doença, ou aversão à algo. O ar nos leva por muitos caminhos, e por causa de uma respiração irregular se encontra a morte, o amor ou um exercício físico. Eu prefiro não correr tanto ou morrer. Então o único problema é apontar-se como flecha na direção certa.
Quando você estiver no jogo, todos os gafanhotos e joaninhas viram te buscar, os maus conselhos e os bons vão se entrelaçar e saber nesta hora quem é quem, é chutar o escuro e pedir que dê certo. Nada é rígido quanto a linha do oceano e quando se olha de perto, tudo são ondas, então na verdade é como nadar em um grande oceano a procura de apenas uma concha, sem saber em que lugar mergulhar, sem saber se a correnteza vai te levar pra frente, atrás, ou se você deve parar de nadar, parar de respirar e decidir qual das estrelas do mar agarrar. Tudo é relativo, mas o amor é uma escolha onde ciência não opina, e onde o instinto manda. Então obedeça.
Preto, branca, vermelha, não mistura, boa sorte no que acontecer!
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