segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Size of the ocean


A medida que você cresce, descobre as paixonites agudas da vida, tempo passa e as paixonites tornam-se verdadeiras paixões manchadas de vermelho-escarlate. Então vem os pequenos amores, que fazem você chorar, enlouquecer, frustrar-se, desistir, recuperar-se. Mas os dias não param, você continua e percebe que cada novo amor leva mais tempo pra aparecer, e que o sentimento sempre fica maior, penetrante, encrustado. O exterior não mudou, foi você mesmo que amadureceu e nem ao menos percebeu. Agora não tem mais choro, nem vergonha exasperada, não existe desespero, você enxerga que é real. Sabe, eu não sei se saberia viver num mundo em que ela não estivesse presente, quem sabe eu conseguisse, mas eu não preferiria. O amor não tem lógica, cálculo, razão, resposta, ele simplemente acontece. Toda verdadeira história de amor que conheço foi incomum. Romeu e Julieta, Pai e Mãe, Vô e Vó, Tios e Tias, nenhuma delas foi planejada, mas todas elas deram certo. Enfim, eu me sinto eu mesmo com você, me sinto feliz e você pode chamar isso de exagero, mas nem lembro a última vez que me senti assim, sinto que posso respirar sem precisar fingir nada, e sinto que eu sou o bastante. Eu sinto que encontrei o que eu tanto procurava e isso me completa.

Do tamanho do oceano.

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