quarta-feira, 29 de abril de 2009

Principal conceito

Se fecho os olhos, o primeiro pensamento que enxergo é o de um jovem, com seus braços abertos, em cima de um penhasco, com o mar aos seus pés, o vento bate no seu rosto com impertinência e ele não se importa, a altura trama sua queda, mas ele nada teme, e o céu continua a escurecer. Os braços dele não baixam, ele continua lá, firme, perseverante, sem medo. Quem o enxerga ao longe, imagina que ele seja louco, ou que apenas seja corajoso. Este é o pensamento controverso para todo herói, muito corajoso, ou muito louco. Ninguém nunca aplica ao rapaz do penhasco, que ele acredita no chão que pisa, e não teme o vento que vem e vai. Parece ser simples demais.

Uma coisa que se aprende na vida, é que nada é simples, outra, é de que nada é grátis. Desde os primeiros anos, tentam nos ensinar que encarcerar-se em idéias medíocres sobre a existência humana é preciso. Hoje em dia, eu gostaria de acreditar mais na bondade das pessoas, mas cada vez que penso nisso, penso duas vezes, e enxergo o verdadeiro bobo que me tornei. Toda vez que me ocorre acreditar em todos, me lembro que ninguém é igual, e que posso cair no erro. O mundo deveria ser simples, mas o simples nunca é simples, esse é o conceito principal da vida.
Quando o Henn me contou a verdade eu entendi que nada é simples, que o simples nunca é simples, porque se não for complicado, não reside em graça, mas em monotonia. Eu devo ter tido alguma frescura sobre o ar, mas um aperto eu senti. Situação idiota essa, não queria ter admitido, mas sou claro, como um vidro espelho, onde houver maior luz, lá estou eu mostrando o que sinto, e em certas ocasiões, admito que preferia ser um muro de tijolos vermelhos. A única decisão é saber se vai querer persistir no dia seguinte, e essa decisão, abre uma nova estrada em sua vida. É verdadeiramente importante.

Eu sou um rapaz sobre a colina, sobre o rochedo. Um dia coloquei em mim, dentro de mim, de que o que vivo é algo certo. E o que sinto uma vez, vale até que eu diga o contrário. Que seja claro, eu não vou dizer o contrário, porque eu acredito, e não existe palavra que consiga arrancar isso de mim. Eu me sinto egoísta, me sinto bobo, idiota e até mesmo fora dos conceitos, mas acima de tudo isso, sinto que é a coisa certa a fazer, e jogo tudo fora. Eu me atenho a saber que faço a coisa certa, e creio na certidão de um caminho firme como rocha. Eu moro na rocha, e creio como uma rocha. Firme e perseverante.

Deixa eu ver se eu lembro o nome, como era mesmo...?

terça-feira, 28 de abril de 2009

Olhares demorados

Ter alguém ao seu lado é envelhecer acompanhado. Ter uma companheira de vida, uma cúmplice da sua vida é envelhecer. Viver com o seu maior amor é envelhecer. Envelhecer é saber que ao seu lado vive alguém que te ama em todas as circunstâncias, e contigo enfrenta e enfrentou a vida. Jovens como eu não conseguem imaginar e compreender o que significa viver com alguém, como por exemplo o casal de velinhos que eu via todos os dias à caminho pra escola. O tempo, é o maior professor, e a cúmplice da sua vida, acaba se mostrando durante a história das suas vidas, seja de mãos dadas, ou olhares demorados, mas sempre constantes.

Jovens como eu não conseguem entender, que pais passam junto tanto os melhores quanto os piores momentos da vida. São ele os sorrisos quando um filho nasce, quando dá os primeiros passos, quando ganha o primeiro presente, no primeiro dia de escola, e até mesmo na primeira vez que anda de bicicleta. Pais amam mesmo quando precisam corrigir o filho, quando rebelde o jovem decide o contrário, fugir, correr, gritar. E neste momento repetem-se milhares de histórias nas mentes esvoaçantes dos tão queridos pais. Eles passam todos estes momentos junto, e isso esse sentimento, essa realidade, eu ainda não entendo.
Eu não posso falar sobre o que não sei, mas posso imaginar, que ser pai de alguém, e ter alguém pra compartilhar alguém em formação é bom. Pode ser doloroso, mas os bons momentos, acredito eu que vençam bravamente os maus. Aposto que o sorriso que se vê no filho, valha mais que um carro novo. E a cumplicidade dos dois, é algo que eu não consigo imaginar. É parceria que não se pode comprar, um tipo de elo, que se cria, que constrói. O amor pra vida toda não pode ser percebido por um jovem que isso nunca viveu, apenas imaginado.

Eu tenho pensamento algumas coisas ultimamente, na realidade dos casais, no que eles passam, e como é a vida depois da paixão juvenil. Eu sempre fui de pensar além dos muros e montanhas, e por isso, não me encomodo de dizer que ainda não entendi completamente nada. É aquele tipo de elo, que apenas se entende e compreende quando vivencia o momento. Quando abrem-se os olhos e você pensa no quanto tudo estava claro, porém não podia ver na época. Porque é elo vivido, e não imaginado, sentimento vivo, e não sonhado, realidade e não devaneio. Um sentimento construído entre duas pessoas, que ainda não montei por completo.

Daí a gente pode almoçar em Porto Alegre pelo menos, fazer alguma coisa divertida de tarde, passear talvez...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

When you stand close to me

Quando somos apenas pequenas crianças, não pensamos muito sobre a vida, simplesmente vivemos ela dia após dia. Crianças não pensam sobre a camada de ozônio, taxas adicionais de algum banco, juros, correção monetária, desmatamento, área verde ou saneamento básico. Todos os dias eram novos, como se tudo que fizesse, fosse, visse, despertasse em você uma nova memória. Agora, pra mim, todos os dias são novos, me sinto uma criança. Quero estar contigo, estar perto de ti, o tempo que me for necessário pra desejar tudo de novo outra vez. Me sinto eu mesmo contigo, falo verdades, escondo nada, sou o que sou, aconteça o que aconteça, quanto está perto de mim.

Eu tenho aproveitado pra me divertir, domingo agora de noite ainda, saí pra jantar com alguns amigos. Me esqueci que o estômago não aguenta tudo que fazia antigamente, pedi um pastel gigante, e mal comi metade. Sem falar que se tivessem me dado um litro de refrigerante, não sobraria nada, mas levando a situação preferi água. Questão de mudar os hábitos alimentares. Falando em mudar, tudo continua girando e rodando, o tempo todo, às vezes, chego até a ficar tonto com tudo isso, mas é engraçado, legal, cheio de paranóias hilárias que me alegram.
Eu me sinto tão bobo, me pego pensando em você. E logo jogo o pensamento longe, não me concentro direito no que faço, então quando ocorre aquela folga, lá sou eu sugado novamente pra aquela imensidão policromática novamente. Queria que você pudesse sentir o que eu sinto. Acho que nunca disse isso, e que seja pela primeira vez então, eu me sinto nas nuvens, e ninguém pode me roubar esta alegria. Graças a Deus, comentários infelizes e idéias contrárias nem fazem cócegas, e isto é importante.

Eu estou completo, restaurado, moldado. Eu me sinto por inteiro de pé, permanecendo firme em frente a tudo. Eu não temo nada, porque estou em cima de uma rocha que não se abala. Não há nada a temer, porque quando penso em você, sei que está perto de mim, permanece perto de mim. E independente do dia, ou tempo, o saber sobre nós é o que me faz sorrir mais. Ninguém pode roubar minha alegria porque não foi comprada. Eu ganhei. Ninguém pode me afastar de ti porque quando fecho os meus olhos e penso em você, permanece perto de mim. Você me atrai, e eu quero estar ao seu lado, não me importa a hora do dia.

Se sinta incomodado a fazer algo para chamar a atenção, seja criativo...

domingo, 26 de abril de 2009

True smile

A melhor frase pra descrever os meus dias neste momento, seria dizer que se fosse possível, estou flutuando. Estou leve, não penso em problemas, porque eu consigo ver solução pra todos eles. Eu não crio ilusões porque só enxergo planos em que acredito. E somente penso em tudo que me faz feliz o dia inteiro. Hoje eu disse pra alguém que por algum tempo, meu mundo foi bastante preto e branco, mas que se quisesse saber como eu me sinto, era só entender que agora, é como se tudo estivesse colorido. Eu não lembro de ter me sentido tão bem em meses, e agradeço a Deus por isso.

Eu sempre tive um sorriso proporcional ao meu tamanho, mas as grandes coisas que aconteceram na minha vida, tem aumentado tudo gradativamente ao meu redor. Eu não olho pro céu e vejo o azul, eu enxergo o universo e tudo que vá além dele. Não consigo mais olhar pras crianças que vem no meu trabalho, e enxergar pequenos corredores, eu enxergo um futuro brilhante nos seus amanhãs. Não permaneço a ver o sol, mas toda a sua luz que tem feito tão bem à minha alma. Assim como todo resto, não vejo meu sorriso antigo, parece que ele está maior do que de costume.
Eu tenho o mais lindo sorriso deste mundo, porque não sorrio mais com os dentes, lábios, e maxilares, mas com a profundidade do que sinto. Não é algo falso como um sorriso de revista, em que as pessoas passam horas tirando fotos, e editando em programas fotográficos. É real, é a extrema felicidade humana demonstrando o que sente, e transmitindo o sentimento mais forte de todos através de um sorriso. Dizem que um sorriso é uma dádiva, mas não há momento que se compare na vida àquele em que abriu um sorriso verdadeiro.

Felicidade real é formada por acreditar, ter fé, ter certeza. Felicidade real é formada por querer ser feliz, por querer viver sorrindo, em frente a tudo e todos. Felicidade real é saber que tudo pode estar nublado, mas ter algum tipo de imaginação grande o suficiente, pra saber que o sol está acima de tudo, querendo fazer o seu dia brilhar como nunca. Felicidade em sua própria essência, é viver sem medo de tentar o novo para ser feliz. É passear no parque mesmo na chuva, correr mesmo no barro, acreditar mesmo no temporal. E eu, vivo minha felicidade, com um sorriso enorme, sorriso duplo, duplamente feliz.

Eu não consigo lembrar da última vez que fui tão feliz na vida...

sábado, 25 de abril de 2009

Staring at the sun

Depois de algum tempo na mesma rotina, eu acabo me dando conta de que sigo os mesmos passos todos os dias. Atravesso as mesmas ruas, dobro as mesmas esquinas, passo pelas mesmas avenidas, e nunca mudo. Mas tudo parece novo ultimamente, acho que levantei minha cabeça nesta última semana, e comecei a olhar para os lados, existem algumas casas interessantes no meu caminho, e muitas famílias por assim dizer. Eu diria que não tenho só assistido jardins e crianças correndo, mas viro a cabeça pra todos os lados tentando encontrar o que não percebia. Então eu olhei pro sol, e o encarei, como se eu nunca o tivesse enxergado antes.

Eu tenho aprendido que não tenho paciência, que eu preciso relaxar, dar uma parada com tudo e esperar pelo inesperado. Acho que a melhor idéia seria aproveitar o momento curtindo tudo ao meu redor, mas convenhamos que em prática esta não é a melhor opção. Seria falar que eu me atraí? Ou manter-me o mesmo como se nada tivesse acontecido depois de tanto tempo? Realmente não é fácil quando você raramente se expõe. E nesse caso eu prefiro não dizer nada, não falar nada, porque tenho fé de que tudo pode acontecer.
Eu não levo em conta não ser, e se, ou coisas do tipo. Quando você encara o sol pela primeira vez descobre que ele sempre vence. Se você quiser admirá-lo precisa de muito mais, e neste momento, eu sei que já fui vencido. Vencido pelos sentimentos que me derrubaram, que me renderam, e que me prenderam atento ao sol. Interessante, é que posso vê-lo, posso enxergá-lo por horas, sem me machucar. Mais ainda, eu posso admirar toda a essência exuberante do sol, e da sua luz. Não sei o que mudou, eu simplesmente acreditei que podia, e agora posso vê-lo.

Eu me sinto tão bobo. Eu sempre fui um pouco brincalhão, e usei isso pra me defender da tristeza. Às vezes um pouco de sarcasmo pra rebater os dias de dificuldade, mas o que me espanta, é que em certas ocasiões em que mostrava alegria, não sentia sempre o mesmo em mim.
Verdade é que eu não tenho a mínima idéia do que mudou, mas depois muito tempo, estou feliz, e isso tem feito toda a diferença. Vital a mim é saber que faço o mesmo caminho todo dia, e tenho visto o sol. Eu o encarei, como se nunca o tivesse enxergado antes de te conhecer, e é incrível.

"Às vezes a pessoa quer conquistar, ao invés de ser conquistada..."

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Love you like an arsonist

Eu consegui escutar aquela voz de timbre tão agradável dizendo por repetidas vezes, come burn in me, come burn in me, come burn in me. E eu comecei em sentir em mim, algo que queria realmente queimar. Existe algo em mim, existe algo gritando dentro do meu peito dizendo que eu preciso me expor por quem amo. Há uma força que toma minha boca remoendo palavra que eu devo gritar. Me pergunto se eu consigo mantê-las onde estão, ou se o certo é corromper os lábios ao cair da noite, quando os ponteiros se unem. Amo como um incendiário, porque meu amor quero fazer queimar.

Sabe quando um pássaro voa por sobre o céu, e você nota que em algum momento ele simplesmente vai sair da sua visão, sumir, desaparecer rapidamente, em uma fração de segundo, como se houvesse alcançado de um momento para outro a velocidade do som? E por mais que você tente, esprema os olhos ou corra, sabe que não vai ver ele. Sabe que ele sumiu, e provavelmente com grande chance nunca mais o verá de novo. Agora imagine ter o pássaro ao seu lado, e saber que ele pode voar, mas tendo a certeza de que ele nunca vai te deixar. Isso é certeza, como um balanço que vai e vem.
Eu tenho me segurado tão firmemente nos últimos dias, escrevendo todos os dias a frente, eu tenho espremido dentro de mim uma vontade frenética de falar. Até que na madrugada de hoje, enquanto escrevo, enquanto escutava o, come burn in me, come burn in me, come burn in me, me dei conta de que eu não estou no controle do mundo. Eu estou no controle do que decido estar, se eu realmente estiver. Eu sou o que eu fizer, e o que eu disser, então. Não importa o que me digam, eu desconheço a falta de fé que aprofunda a afastar pessoas de mim. Eu sei que desta vez, e somente desta vez, é verdadeiro.

Eu nunca mudei tão rápido em tão pouco tempo, eu arrumei meu quarto por estar feliz, eu li um livro rapidamente por estar feliz, eu trabalho sorrindo porque estou feliz e não porque a etiqueta manda. Eu tenho três certezas neste momento. Uma é de que tudo que eu fizer vai dar certo, a outra é que desta vez é certeza, porque eu nunca senti isso antes. E a terceira é que algo vai acontecer. Eu não falo de esperar, falo de mudança geral. Não sei quanto tempo esperar, melhor não colocar minha vida em cima disso. Vai acontecer de qualquer maneira. Há algo queimando em meu coração. Incrontrolavelmente contente, com um sorriso nos lábios.

Olha essa mensagem David... "que me tira do ar..."

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Enquanto está esperando

Talvez existisse alguma maneira de transgredir tudo, mas eu não queria. No fundo eu sei que preciso esperar. O David sabe que ele precisa esperar. Eu sou tão desesperado, tão ignorante e impaciente, que em muitas ocasiões me obrigo aprender a paciência. O importante não é o que você faz enquanto espera, mas por quanto tempo consegue segurar-se. E esta é a parte interessante sobre tudo. Ninguém liga se você for o primeiro da fila, mas causa interesse quando está no meio dela, e na minha opinião, por mais fácil que seja falar sobre isso, colocar em prática é realmente difícil.

Tive um sonho esta manhã. Aquele tipo de devaneio que você cria entre um sono e outro. No meu, eu tinha um tipo de luva que partia da divisão entre mão e braço até a parte anterior ao cotovelo. Era como um tipo de pele, não minha, mas que tinha veias laranjas, e parecia real, eu sabia que não devia estar comigo, e comecei a arrancar, não totalmente, mas tinha começado. Um enxerto que tentava fazer parte de mim, e eu sabia que nunca fez. Algo que tenta se apegar a mim, mas que no fundo eu sei que nunca deveria ter estado lá.
Se houvesse, se alguém soubesse de uma forma mais visível sobre sonhos, como a Ana, eu me surpreenderia mais, mas quando ela me contou sobre isso mais tarde, eu realmente pensei sobre tudo. A idéia principal é de que sei que não faz parte de mim, e tenho retirado, afastado de mim, mesmo que de alguma forma. Um trabalho em execução que tem dado resultado. Eu acredito nisso, e caso existir algum tipo de catalisador pra isso, me considere um candidato. O que não faz parte de mim, comigo não permanece.

Hoje eu sinto o coração em expectativa, por conversar, por se achegar, por tagarelar mais uma vez. Mas eu o acalmo. Comentei com o Luciano hoje no Tio Hélio que minha certeza é a fé. E somente ela. Sabe quando você tem fé em algo, e mesmo sem enxergar isso sabe que vai acontecer, porque simplesmente acredita? Exatamente assim. E me parece que os próximos dias, vão precisar ser baseados nisso na prática. Eu creio, porque a única certeza que eu tenho é a fé, e a fé por toda minha vida nunca falhou. Desta vez eu entrego tudo pra Deus, porque eu mesmo um dia já me entreguei a Ele.

Mas porque tu não me avisou que o filme era ruim?

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Sonhos, planejamento, certeza

De repente eu tenho feito tantos planos. Desde o momento em que desci de minha cama, até o exato momento em que o ponteiro gira agora, eu tenho pensado em muitas maneiras de criar. Criar somente não, mas construir sonhos, como por exemplo algum tipo de curso que não fiz por falta de vontade, ou ir a algum lugar bonito. São tantos os pensamentos que anseiam por boas idéias que me sinto um pouco embaraçado em dizer que me sinto vivo. Durante o dia inteiro, estive alegre, e essa alegria que me pegou de jeito, não me deixa. Enquanto isso eu continuo a fazer planos, de todos os tamanhos.

Durante o dia inteiro, eu não consegui distinguir o velho David do que eu sou agora, me sinto mudado, não me sinto desmotivado. Estou tranquilo, não tenho peso algum sob as costas. Eu cheguei a colocar pantufas nos pés, coisa que não faço há muito tempo. Tomei um banho quente, peguei o violão e toquei algumas músicas. Há algo pulsando dentro de mim, e agora só consigo me ver como alguém participante deste mundo. Estranho dizer isso, mas verdade. Eu não sei onde andava ou o que estava fazendo, mas me parece que decidi viver novamente.
Eu trabalhei hoje durante o feriado. E foi bom. Não que trabalhar no feriado seja bom, porém tudo vale a pena quando o bom humor me controla, e imagino que hoje seja esse tipo de dia. Não me sinto cansado, nem desmotivado. Estou despreocupado, com os milhares de planos que a minha cabeça maquina. Não existem regras absurdas que eu precise seguir agora, porque dentro do meu peito há algo que me faltava. Algo que quase me foi arrancado, que da mesma maneira misteriosa desaparecido, apareceu em mim. A certeza do que eu não posso ver.

Eu tenho sorrido nas ruas, e caminhado pensando em tantas coisas. Onde pretendo morar quando tiver trinta anos, com qual tipo de caneta eu pretendo desenhar, e quando vou começar tudo outra vez. Quem serão as pessoas que vou encontrar amanhã, com quem eu vou conversar? E vão passando todos eles de maneira que ninguém possa enxergar, como um mar no meu cérebro, como ondas magnéticas que me dizem sobre o que sonhar. Eu quero ser feliz. É um pequeno sonho, pelo qual vale a pena lutar.

A gente podia comer só frutas hoje não?

terça-feira, 21 de abril de 2009

The heart brings you back

Deixe o mundo ser divertido, deixe tudo girar, e deixe todas as bolhas cheias de cores explodirem nas paredes. Deixe que tudo seja pintado, vivo, amerelo, vermelho, laranja, com cores quentes sobre os quadros em branco. Deixe a vida ser, queira que a vida se encaixe no primeiro momento que eu colocar os olhos em você, ou pelo menos no segundo, em que eu descobrir o que você tanto procura descobrir em mim. Eu não preciso de palavras, pelo menos desta vez. Eu não preciso me envolver, apenas desta vez. Pelo menos desta vez.

Ontem os meus olhos se abriram apenas uma vez, e eu acordei do que eu mal lembrava ser a vida. Tudo ao meu redor era diferente, e eu conseguia sentir tudo aquilo sobre o que escrevia. Acordei pra vida, depois de tanto tempo. E foi necessário tão pouco. Eu mal precisei falar, e falei tanto, e ela falou tanto, e ao mesmo tão pouco. Eu não consegui entender muito bem o que acontecia, mas sabia onde estava me envolvendo, e ao mesmo tempo corria, pra longe pra perto, com todas as forças dividido entre jogar-se ou ser atraído. Trata-se de um acontecimento singular.
Eu sabia que a partir do momento em que o primeiro se abrisse, eu estava acabado. E se abriu, e me acabei. E sabia comigo que depois do primeiro mergulho, já estava realmente envolvido. Sem volta. Quantas notas, e quantos rascunhos, foram esboçados naquela hora, eu não tenho a mínima idéia, parecia que Bach estava ativando um velho piano metamórfico, colocando toda minha fúria sentimental avermelhada pra fora daquela caixa antes tão vazia, e agora tão cheia de cores, notas, formatos, e sorrisos. Eu realmente me perdi quando o primeiro se abriu.

Ela nem ao menos contou as palavras, e eu também não. Sou um mal contador, sempre contei as palavras erradas, talvez eu tenha escolhido as certas, mas a quantidade. Sério, sempre precisei comprar muitas letras, isso resultou na minha inacreditável e divertida tagarelice. Respirei fundo, e me interessei, e fiz interessar-se. Fiz meu mundo resumir-se a quatro paredes, e a dois sorrisos, dois olhares, e um grande clichê de inverno. Me sentia em algum dos tantos filmes que indico. A vida dá grandes viradas, e ao abrir seus olhos, deseje estar onde eu estive, a sensação é ótima, única, e muda sua vida.

Eu ia mesmo perguntar a mesma coisa...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Dead is dead

Eu gostaria de dizer que viver todos os dias é fácil. E não só gostaria, como também posso. Eu não sei realmente sobre o que dizer. A minha vida é fácil. Tenho um trabalho, o que comer, vestir, um teto, e não só um teto mas muitos móveis e muita coisa, da qual nem preciso. Eu não sou triste, sou feliz. Não sei demonstrar alegria como as pessoas que aparecem em propagandas de creme dental, mas sinto isso dentro de mim. Eu não sei demonstrar, mas sei sentir, e para mim, isso meio que basta. Eu sei expressar minhas idéias por desenhos, e explicar elas por palavras. Acho que sempre me expressei melhor por exemplos, do que por palavras ao vento. Ninguém presta atenção no que não lhes interessa.

Eu acho que o mundo está cheio de pessoas que sabem o que fazer, que sabem o que vestir, como calcular, como escrever, pontuar, e desenhar. E quando mais uma pessoa se levanta com o mesmo dom, ou vontade, precisa superar todo o resto antes visto, pra que seja realmente reconhecida. Na verdade em todos os casos, ou em quase total parte deles, apenas depois de mortos, artistas, pintores, arquitetos, entre outros, são realmente reconhecidos como únicos. Coisa que na minha opinião é fosca, barata, fútil.
Quando vivos, ninguém dá a mínima bola, mas quando mortos, todos sabem quem somos, ou buscam saber o que fizemos no mundo. Ninguém fala mal do morto, grande coisa, quem morre não está mais entre nós, o respeito fica, pra quem foi respeitado. Agora mentir pra mim sobre os mortos, é um pouco forçado demais. No dia em que eu partir, façam festa, eu sei pra onde vou. No dia em que eu partir, falem bem ou falem mal, eu não estarei mais aqui, e não voltarei, tenha certeza. Fique a vontade pra falar sobre mim.

Eu não me importo, eu respeito os mortos, mas não deixo de falar o que é verdade sobre eles. Afinal, eu acredito que as pessoas precisam acordar para o fato de que ninguém voltou da morte pra reclamar sobre o que falaram a respeito deles. Ou coisa parecida. Então sem ofensas, mas fale a verdade, e deixe de esconder o que ninguém se importa em enxergar. A verdade é que morto é morto, vivo é vivo e o certo é preto e o errado é branco. Nada é simples nessa vida, e nem tão fácil entendido. Eu só agradeço por não morar na lama em uma casa aos pedaços.

Olha velho o vídeo do Torn mime é o máximo!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Planejamento familiar

Eu nunca acreditei em amores, nem no amor. A quem estou enganando? Eu nunca acreditei em histórias de príncipes e princesas. E isso é verdade. Então, vamos dizer que eu desacreditei o amor. Não, eu não tomei um fora, ou esqueci de algum grande amor. Eu decidi esquecer o amor no seu sentido objetivo por um tempo. Deixa o tempo ser, e tudo caminhar, como costumamos dizer nesta idade. Eu penso que preciso pensar na minha vida. E só. Me preocupar com os outros, só quando eles realmente precisarem, e parar de tentar ajudar todos que não precisam, quando têm tudo.

Egoísmo, deixar a felicidade em espera pra mim. Egoísmo próprio. Seria, eu acho. Não tenho me preocupado muito, e nem quero, porque se alguém precisar de mim, que pelo menos seja por um bom motivo. Eu não quero me envolver em nada agora, em nada mesmo. Eu vou é aproveitar o que me resta de uma boa juventude, e levantar alguns tijolos com cimento, antes das crianças começarem a chorar no meio da noite, e eu precisar passar meus quatro anos, embalando alguém na madrugada. Acredite, sou eu que vai levantar, por mais incrível que pareça.
Eu não tenho talão de cheques e neste momento, nem uma nota de cem na carteira. Não sei se é necessário quando eu não preciso de sapatos, e nem de leite para as crianças. Eles ainda não precisam. Eu fico imaginando, o que diriam eles se pudessem me ver. Se pudessem tocar meu rosto. Pai, você vai me xingar bastante, ou talvez, não me xingue quando eu me machucar. Eu sei que você se preocupa comigo. Passa tanta coisa na minha cabeça, e depois eu penso estar me preocupando demais. Fase.

Mas o plano é esse mesmo. O amor eu deixo em espera, e nunca procuro então. O resto, eu trabalho duro, e dou o melhor de mim, até que se ajeite. E se até lá nada acontecer, eu encontro um amor baixinho, que precise de uma escada pra falar comigo. Quem disse que os maiores frascos tem os melhores perfumes? Ah, deixa pra lá, o importante nesta vida, é saber o porquê de estar aqui, e milhares de motivos diferentes para os outros. O meu é este, e é bom eu descobrir logo o sentido da via expressa para o próximo nível da minha juventude.

Sério, eu li quase quatrocentas páginas, e daí que o Edward apareceu...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Nada muda

De repente você não tem mais dezoito anos. Tem dezenove. Agora toda vez que for dizer a idade, vai dizer dezenove, não dezoito. Dezoito transparecia flor da idade, idade de rapaz. Início, maior de dezoito, responsabilidade, alguma coisa relacionada a isso, como se fosse um tipo de boas vindas ao mundo dos adultos, mas acredite, ninguém vai dizer algo como, ah dezenove, a idade heim. Dezoito passou, foi ontem, e não volta mais, óbvio, mas preciso expressar, não há volta para a idade da carteira, ou para muitos idade da bebida alcoólica. Responder por sí próprio é bom, e com dezoito isso parece brincadeira, afinal, soa como se todo mundo já tivesse feito dezoito.

Com dezenove parece que cai uma casca de você dizendo, rapaz a vida anda, e o que você tem feito dela? Vinte tá chegando e aí? Vinte pra mim é a idade do adulto, cada a casa própria, o carro e o leite para as crianças? Eu acho que dezoito é idade pra descanso, já os dezenove me parece a idade do desespero. Ou pelo menos para acordar para o mundo e fazer alguma coisa de útil. Se houve um tempo para parar foi esse, agora eu preciso de um martelo, tem muita madeira no meu chão.
Com dezenove nada muda, você vai trabalhar normalmente. E pra mim houve uma festa quase surpresa de noite. Teve bastante comida, e bastante gente de todas as idades pra me dar os parabéns. Não houve ensaio então. Mas em compensação eu revi velhos amigos, e ganhei uma camisa caliente. Tô pensando em tirar alguma música bombante, talvez uma lambada, não sei muito bem, mas a camisa me inspirou. Seria engraçado, pense o que quiser.

Penso em fazer uma janta aqui em casa e chamar uns amigos, faz tempo que não vejo todos juntos, seria legal. Talvez não neste sábado no outro, ou não. Pode ser neste. De qualquer forma eu quero viver tudo de novo e encontrar todo mundo. Nada muda com dezenove anos, talvez algo dentro do seu coração, ou na sua cabeça. O pensamento muda, os ares não, a vida muda, os seus olhos não. Tudo muda e ao mesmo tempo incompreendivelmente, continua o mesmo.

Feliz aniversário para você, que essa data se repita muitas vezes.

domingo, 12 de abril de 2009

Camisa, terno, gravata

Como todo domingo dos últimos mêses, eu tomei um banho, coloquei um terno, gravata, e peguei a Bíblia. Fui pra igreja, e enquanto aquele monte de prédios passava pelo vidro do meu carro, eu lembrava do porquê de um terno em um domingo. Inspira confiança nas pessoas guri, dizia meu avô. As pessoas respeitam uma pessoa bem vestida, principalmente na posição que você exerce, continuava ele. Me lembrei que esse foi o primeiro conselho de uma figura masculina que me causou algum impacto, desde a morte do meu pai. Então eu segui o pedido, e coloquei o traje por todos estes domingos.

Faziam semanas que tudo estava resultando em erros, nada caminhava em função do sucesso, e eu continuava me perguntando em qual parte eu aplicava a constante errada. Me ocorreu enquanto descia um morro no interior de Marque de Souza, que eu havia deixado de dar um recado para uma pessoa. E acredite neste mundo espiritual, em que raramente se enxerga alguma coisa, apenas um recado, pode mexer com todas as coisas, prendendo tudo que você tem até o último minuto de uma batalha.
No domingo eu me sentei no último banco da igreja, de pés descalços, apenas meias socias, pra completar a ligação para alguém em uma cidade muito distante, pra dizer o que iria acontecer em sua vida, ou em parte dela. Às vezes eu me pergunto, se seguro, se estou mentindo, se é verdade ou não. E em todas as vezes, descubro que Deus age de maneiras estranhas pra me deixar feliz, e me fazer passar por algum tipo de prova. Algo relacionado à confiança, que eu realmente não compreendi ainda. Questão de tempo.

Eu subi a frente e fiz algumas perguntas sobre cura, e obtive cinco respostas, o suficiente pra trazer um brado bem forte. Caminhei no meio das pessoas, cumprimentei algumas pessoas, explicando que todos somos iguais, independente da idade, tamanho ou cor, e que se a função do brother Jesus era dizer que devíamos ser totalmente caridosos com o próximo, quem somos nós para retrucar algo assim. No fim, ganhei um presente, muitos abraços e o dia continuou, nada demais. O auge do dia, foi uma criança tirar do ninho de páscoa pra me presentear, sendo que tinha menos que eu. Me fez pensar no quão egoísta eu sou.

Não importa se você é branco, negro, índio, ou se pintou de azul na rua e entrou dentro da igreja, somos iguais...

sábado, 11 de abril de 2009

Monstruosidade

Há um antigo ditado sobre o qual gosto de comentar às vezes. Quando se convive com monstros, é necessário tomar cuidado para não se tornar um deles. Existem momentos na minha vida em que tudo começou a tornar-se tão alucinante que não distinguia muito bem o que era real ou ilusão. Eu acredito que em algum momento na vida de toda pessoa, ela se sinta irrevogavelmente perdida. Sem noção ou rumo. Os amigos, ou até mesmo eu, opino que tudo é fácil nesta vida. Até que você precisa falar sobre a morte de alguém, ficar dias sem comer, ou escolher a si mesmo visando a sua felicidade, enquanto lá fora, existe gente te mirando com fome na janela.

A primeira vez que me falaram, eu não acreditava muito na teoria. Deixei o tempo passar, pra que me contasse se as garras cresceríam nos meus dedos, ou alguma geleca verde fosse escorrer da minha boca. Nada aconteceu, mas um dia quando eu menos esperava, senti um aperto no peito, e não dei muita bola. Continuei com as minhas ações, visando pensar nos meus supostos rumos alternativos. E sem muita demora, senti outro aperto no peito. Não sabia o que aquilo significava, e continuei sem dar valor ao que me atingia.
Semanas depois, talvez sentado ou em pé, me caiu a ficha, que meus olhos não tornaríam-se vermelhos, ou a pela encheria de furúnculos. Tudo que acontecia, todas as monstruosidades no meu corpo, iríam se resumir no meu coração. Todas as ações que eu pensava não ter valor, estavam contadas em algum lugar, e eu não entendia como, mas naquele momento, o monstro era eu. Estava em mim, em cada acontecimento movido pela minha pessoa.

Eu já não podia mudar, era tarde, tudo que eu queria fazer era me escovar, mas nada me limpava, já estava feito, não havia volto. E eu tentei. Cheguei a limites extremos e caí de tanto cansaço, minhas travessuras me mataram, e eu morri pra mim mesmo. Aquele velho David, eu deixei morrer, coloquei num caixão, levei ao cemitério, e enterrei. Eu não derramei nenhuma lágrima, não havia motivo, com ele, foram páginas da minha vida, mas eram elas ou a doença em si, e eu não poderia viver com um câncer aniquilando minha vida todos os dias. Decidi que a monstruosidade em mim devia morrer pra que eu pudesse viver.

Nesse grupo de jovens eu pergunto: O que a páscoa significa para você?

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Árvore no campo

Um dia alguém morreu por mim, eu não pensava nisso na época, ou imaginava, sonhava, desbravava amor tão grande. Até hoje mesmo eu ainda não consigo entender muito bem, um sentimento tão supremo como este. Me contaram que Jesus me amou, de uma maneira que homem ou mulher nenhuma poderia. Porque ele nunca foi como os homens e as mulheres. Jesus Cristo é Deus. E o que eu guardo em meu coração é que se ele é Deus, e morreu por mim, não existe sacrifício que seja grande demais para que eu não faça por ele. Foi ele quem primeiro me amou.

O amor de Deus nunca é pequeno, e ele toma todas as pessoas nas suas mãos, desde o princípio. Ele esteve lá antes do firmamente, e antes de todas as coisas, me amando da maneira que eu preciso. Eu não conheço Deus tanto quanto gostaria, mas todos os dias, descubro algo que não sabia sobre ele. Na minha opinião não existem pequenas ou grandes experiências com ele, mas apenas experiências. Ele é como um pai que cuida de cada filho, mesmo que eles não possam enxergar o que se passa ao redor.
Deus, nunca me deixou só, mesmo quando eu estava no escuro, ou pensava estar sozinho. Ele sempre esteve comigo, sempre tomou conta dos meus passos, e eu o amo. Um dia este tal Jesus subiu numa cruz por mim, e ressucitou por mim. Ele não apenas fez um jejum, ou ajudou algumas pessoas, mas ele foi traspassado pelas minhas enfermidades, e por cada pisadura dele hoje eu posso ser sarado. A melhor coisa sobre Deus é que eu o amo, e ele também me ama.

Eu sou uma árvore que balança com o vento, e o vento é Deus. Tudo que eu quero saber é para que lado balançar, e pra isso é necessário paciência até que o vento sopre. A vida não passa rápido. Somente no momento em que notamos que ela já passou. Deus nos ama, e ama seus adoradores, seus amigos, seus tagarelas. Não importa como eu estou, quem eu sou, onde eu estou, como estou vestido, mas apenas a minha adoração com ele, e para ele. Se existe algo que quero dizer hoje, é que Jesus é meu herói. E que tudo que tenho é Deus.

How He loves us all...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Sacrifice

Não faz sentido falar de sacrifício quando você vê Jesus morrendo por você na cruz. Não há sacrifício. Pense em onde estaríamos sem Jesus. Vamos, pense, sacrifício, onde nós estaríamos? Na sarjeta. Se Jesus Cristo é Deus e ele morreu por mim, então nenhum sacrifício pode ser tão grande para que eu não possa fazê-lo por Ele.


Brother Andrew - Hillsong United - The I heart revolution

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Busca

"Sua presença, seu amor é tão grande neste salão esta noite, e há alguns aqui que ainda não encontraram o amor de Deus, e esta noite Deus quer te encontrar e quer que você sinta seu amor, seu maravilhoso amor, sem o amor de Deus isto são apenas canções, isto são apenas letras, apenas instrumentos, sem o amor de Deus é como se estivéssemos aqui apenas fazendo barulho, mas o amor de Deus nos transforma, e nós nunca mais somos os mesmos, nós nunca mais somos os mesmos quando encontramos o amor de Deus, nunca somos os mesmo quando encontramos o amor de Deus. E agora, se você tivesse encontrado o amor de Deus, você saberia, porque você não seria mais o mesmo, você não seria mais o mesmo. Você nunca mais seria o mesmo. E se você quiser encontrar o amor de Deus agora, é melhor você adorar porque ele está a ponto de encher este lugar. E nós vamos encontrar o amor de Deus, agora. Então Deus eu falo por todos os corações, e eu peço que cada coração esteja aberto, que cada coração esteja aberto, que cada espírito esteja aberto, a ti, e a um encontro de amor, um encontro de amor contigo nesta noite..."

Jesus Culture - Kim Walker

terça-feira, 7 de abril de 2009

How He loves us

He is jealous for me, love's like a hurricane, I am a tree. Bending beneath the weight of His wind and mercy. When all of a sudden, I am unaware of these afflictions eclipsed by glory, and I realize just how beautiful You are and how great your affections are for me. Oh, how He loves us so, oh, how He loves us How He loves us so. So we are His portion and He is our prize, Drawn to redemption by the grace in His eyes, If grace is an ocean we're all sinking. So heaven meets earth like a sloppy wet kiss, and my heart turns violently inside of my chest, I don't have time to maintain these regrets when I think about the way. That he loves us, woah, how He loves us, woah, how He loves us woah, how He loves. "Well, I thought about You the day Stephen died, and You met me between my breaking. I know that I still love You, God, despite the agony ...They want to tell me You're cruel, but if Stephen could sing, he'd say it's not true, cause..." Cause He loves us, woah, how He loves us, woah, how He loves us, woah, how He loves us.

E eu te peço que cada coração esteja aberto...

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Velhos hábitos

Quanto tempo é preciso pra mudar sua vida. O último segundo de uma partida? Cinco palavras bem ditas? Um abraço de dez segundos? Uma hora de conversa? Um desabafo de quinze minutos? Quantas vezes precisamos mudar até encontrar uma constante? Ela precisa ser igual, ou alinear? Eu não sei. Até onde eu posso caminhar sem mudar as borboletas que mato, ou as tempestades que impeço no outro lado do mundo. Me disseram uma vez que somente os fanáticos alcançavam realmente algo significativo, dentro de uma idéia. Somente os fanáticos.

Eles sempre querem mais, eles têm vontade, vão atrás, buscam, estudam, o nome pode até ser agourento, fanático, mas a verdade é que eles mudam gerações, todo grande físico, causou um impacto no mundo, e cada grande pastor também, tanto bons músicos, ou engenheiros. O mundo é dos fanáticos por alguma coisa, se o eufemismo cair bem, quem alcança algo nesta vida, são os interessados por um ideal, fazendo seu tudo para alcançar a meta. O preguiçoso, que deixa tudo em espera, nunca vai ser lembrado. Ser lembrado não é nada. Mudar o mundo é um dom.
Eu não vou mudar meus hábitos amanhã, porque amanhã posso não estar aqui, posso não ser eu mesmo. Uma pessoa nunca é a mesma desde sua última conversa, e amanhã, eu também posso não ser. Então eu decidi que não podia desperdiçar os mêses seguintes, que provavelmente serão muito importantes, pra como os preguiçosos passear. Eu planejei algo importante e comecei hoje. Que vai levar algum tempo, e que eu não espero quebrar. Mas causar uma mudança no mundo, e espero que seja grande.

Eu não estou sozinho nesta causa, pelo menos por um quarto do tempo, junto da Ana. Já que costumamos fazer os programas de vez em quando junto, porque não também os difíceis. A geladeira mudou aqui em casa, e as pessoas ao meu redor também. É diferente quando você decide mudar não seus sentimentos, seus amigos, seu modo de vestir ou pentear o cabelo, mas seus hábitos. Muda. Tudo muda ao seu redor, e você nota cada despercebido inconsciente seu em cada atitude errada. Apenas um dia, e nada demais, mas tem todo o valor de uma conquista viroriosa.

Cara dá uma olhada no cara das mímicas no youtube!

domingo, 5 de abril de 2009

The same deep water as you

Eu acho que deveria ter dito algo, qualquer coisa. Quero dizer, para um cara que quer ser um escritor, de repente pareceu que nenhuma palavra devesse, jamais, ter sido escrita.



É só que... Quando alguém te diz que de alguma forma parou de sentir sua falta, você está ferrado não importa o que diga.

Mas deve haver alguma palavra, certo? Algo que ninguém jamais houvesse dito na história do mundo, algo que pudesse mudar isso.

Não havia nada.

sábado, 4 de abril de 2009

Lá fora

Eu não tinha me tocado que sofri um ataque. Eu nunca fui bom nisso. Sempre me desliguei de tudo, e vivi a vida como se ninguém fosse me incomodar, como se eu estivesse protegido em todos os momentos. Isso não é real. Nada disso é real. O mal existe e está lá fora esperando pra te atacar, as trevas existem e estão programando botes, estrapolações, e tramóias pra tentar te derrubar, pra tentar me derrubar. O mundo jaz em um tipo de malícia ananimada, da qual se delicia por prazer próprio. E fecha os olhos antes de qualquer pergunta. Enchendo o meu coração de perguntas, como qualquer sentimento de descoberta não feita.

Minha maior pergunta, a minha maior preocupação, era saber se você alguma vez, em toda a sua história preocupou-se comigo de alguma forma, ou como espião esteve do outro lado do muro o tempo inteiro. Me afeta o coração pensar, que talvez em uma noite escura, quando estiver apenas eu afastado de tudo e todos, seja você quem eles mandem me matar. Me afeta o coração pensar que você nunca conseguirá porque eu sempre tive proteção. E por isso sempre andei despreocupado. Nunca irão me ferir, me machucar, me derrubar, porque eu moro na rocha, e com rochas, ninguém mexe.
Me dói pensar que você nunca, em nenhuma das situações esteve do meu lado, nem quando eu mais precisei de você. Eu acho que fui bobo este tempo inteiro de oitenta longos anos, imaginando que um dia você iria voltar. Eu cansei de esperar nas esquinas, nas praças, eu queria ouvir tua voz me dizendo que havia solução, mas você nunca mandou ninguém ao meu encontro. Hoje, existem folhas vagando pelas praças, e pelos bancos da minha cidade. Meus amigos estão caídos, e eu não conheço ninguém que possa levantá-los. Bando de covardes, que nunca pisaram fora de casa para enfrentar o mal.

Eu nunca fui um corredor de cidades, mas sempre pensei na possibilidade, não sei o que vai ser de mim nos próximos dias, mas vou perseverar, mudar o angulo de ver a vida tanto com a boca, quanto os olhos. Não se enxerga tudo apenas de um lugar, mas de todos aqueles em que você decide vivenciar. Eu gostaria de dizer que é preciso coragem pra enfrentar o mal, por aqueles que você nem ao menos conhece. Gostaria de poder fazer isso com vontade, verdade e perseverança, por todos os dias da minha vida. Tudo que eu gostaria de fazer é correr pelos campos, pelos longos campos.

Eu nunca tive problemas em dizer que amo alguém...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Fiu

Eu tenho um amigo, com quem não converso há muito tempo. A primeira vez que vi ele, estava rodeado de pessoas, mandando cada uma delas fazer algo diferente. Eu fiquei desenhando e conversando com várias pessoas alí mesmo, enquanto ele preparava mil e uma coisas. Emprestei meu telefone pra ele, este era meu hábito, emprestar o que eu tinha pra fazer as pessoas felizes. Ou ser prestativo ao menos. Ele usou o telefone, usou de novo, passou para mais alguém, e o celular se perdeu pelo caminho. Nos próximos anos ele me mostrou muita coisa, foram as grandes lembranças do meu passado recente.

Logo que ele descobriu que partilhávamos algumas idéias, me levou pro seu grupo de amigos, e alí eu convivi por muito tempo. Logo no primeiro ano, eu me espelhava muito nele. Era meu melhor amigo, um tipo de líder que eu tinha. Sempre torcia muito por ele em qualquer situação, até bem mais nas teatrais, e cada vez que fazia algo, xingava a sociedade ou falava sobre coisas que eu nem ao menos imaginava do que se tratavam, eu assinava em baixo, apenas por saber que tinha um bom amigo ao meu lado. Com quem eu repartia com mais duas pessoas chocolates nas tardes de inverno, o que me fazia feliz.
Por sinal esta é uma ótima memória minha que nunca colocaria em uma penseira, descer várias quadras do centro pra dividir entre quatro um tablete de chocolate, pra jogar papo fora e sentar. Já era tarde, quase escuro, mas ninguém se importava. Havia uma amizade muito forte naquele momento, entre todos. Um dia ele se formou, foi embora, viveu a vida com gente grande, e eu fiquei lá, chorei muito na despedida teatral, estava perdendo um irmão, e nós artistas, sempre fomos meio sentimentais, ossos do ofício.

Eu fiquei na escola, e ele sempre vinha visitar a gente. Mais tarde, nas festas, ou jantas, ou quando dava. Ou quando sobrava tempo, ou quando a gente se falava no msn, ou no orkut, ou em um comentário de foto, ou por avisos em celulares de outras pessoas. A distância veio com o tempo. E sim, eu também sou responsável por ela. Ocupado demais. Mas algo me diz que se hoje fosse ontem, e amanhã fosse hoje, a amizade permanece igual. O que muda o poder de uma amizade é a convivência e essa é minha opinião. Grande amigo esse que mudou meu ensino médio, como líder, como irmão, como herói, como grande parceria em todos os momentos. Uma singular pessoa.

Tu é o novato!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Funny People

Minha vida sempre foi rodeada de pessoas engraçadas. Sempre teve alguém no grupo que soltava aquela piadinha, ou que ria o tempo inteiro, mostrando uma fileira de dentes enormes, que com certeza alegraria algum comercial de creme dental. Eu viajei pouco, comparado as pessoas que conheço, mas em minhas viagens sempre houveram, e parece que sempre haverão, digo assim por passagem, muitas pessoas que alegram o ambiante. Elas estão em todos os lugares, principalmente em frente a todos, cantando, gritando, vestindo roupas estilosas, ou que chamem a atenção por sua extravagância. Sempre quis ser uma pessoa engraçada, que transmite alegria.

Mas a pessoa nunca sabe por si só, precisam dizer pra ela. E assim é com qualquer cidadão que se preze em fazer alguém feliz. Descobre isso no sorriso das pessoas, ou no gargalhar, ou quando alguém diz "aquele cara é muito engraçado", ou "ele conta boas piadas", quem sabe "diz coisas engraçadas", e por fim ou melhor resumido "é muito divertido". Alegrar o ambiante, causa alegria a quem alegra, e felicidade a quem se preza. Uma maneira eletrizante de manter o coração alegre, mesmo que ele não possa esboçar qualquer sorriso além do forte pulsar.
Quando se envelhece e chega-se aos sessenta anos, o coração amolece, talvez até os setenta para os corações muito duros. E toda aquela casca, dureza, solidão e tristeza se racham pra que os últimos anos de vida das pessoas fechadas possam ser abertos para o carinho e a liberdade deste mundo. Uma maneira, uma defesa pessoal, que é perdida ao longo do tempo, pra que alguma criança possa nascer em algum momento dentro de alguma alma a andar por aí.

A vida nunca foi um conto de fadas, mesmo pra quem nasce em berço de ouro, todos precisam ser alegrados em algum momento. Mesmo o mais triste dos pequeninos, somos todos feitos de gargalhadas. Mesmo quando choramos parecemos que gargalhamos, e o mesmo para o choro. Nossos sentimentos estão interligados pelos desejos da alma em ser feliz, e viver tristezas, mesmo que sejam passageiras, mas necessárias. Pessoas engraçadas mudam nosso mundo, nos lideram, mesmo com uma expressão de seriedado no rosto, mas gargalhando no fundo da alma.

Vocês já notaram que o David têm umas piadinhas internas só dele?

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Love

Você é meu universo. É a primeira estrela a aparecer no crepúsculo, e a última a ser levada pelo sol. Você é a palma que pressiona, que sufoca, que completa minha mão. Você é minha aurora quando navego no vasto oceano azul. É as ondas que completam as tardes de verão enquanto caminho pela praia, você é o mar de folhas laranjas ao vento quando em ti penso no outono, é o carinho do vento gélido contra meus cabelos, lembrando o quanto sinto sua falta no inverno, e meu jardim de flores na primavera quando sei que está ao meu lado, em cada beijo e em cada abraço que dura para sempre, recolhido em devaneios das quatro estações. Você não é breve pensamento ou lembrança perdida, você é meu suspiro, és minha vida.

Houve tempos em que pensei em ti todas as noites, e procurei saber teu nome, te encontrei pelas estradas que a vida planejou para mim. Eu sonhei com teus doces olhos, e com o ritmo, o timbre, a melodia do teu coração. Todos aqueles compassos que batiam junto com os meus, me faziam te amar mais. Aquela música, aquela nota, aquela canção, sempre me lembraram onde eu à guardo, a salvo de todo ciúme, de toda inveja, de todas as flechas, e línguas. Segura por meu carinho, amada minha a salvo está, pois um dia te guardei onde ninguém a achará, afagada em pensamentos de amor e de paixão, no vermelho que um dia você pintou no meu coração.
Eu serei teu cavaleiro, teu herói e teu amigo, protegendo tua vida de todo e qualquer perigo. Se chover eu estarei rapidamente ao teu lado, abraçando-a na chuva, no futuro e no passado. Cada momento de nossa vida, será o mais radiante vivido, pois quando abrires as janelas em teus olhos verei meu sorriso. Serei fiél somente a ti, serei teu, e somente teu. Você é minha flor, e de ti cuidarei, pois és a melhor parte de mim. Por teu amor levar-te-ei comigo, onde for, como estiver, na saúde, na doença, na riqueza ou na pobreza. Com meu braços ao redor dos teus serei, guerreiro, serei homem maduro, teu amor sereno.

Seremos completos um ao outro, sorridentes, confidentes e alegres. Casal unido, e transformado pelas lições que virão. Talvez nossos dias possam não ser fáceis, mas venceremos os problemas de maneiras diferentes. Nosso amor trará grandes bençãos, e atrairá a alegria no meio de todos. Meu amor é teu, assim como minha vida também, pois em cada passo marcado desta aventura, sei que não ando mais só, mas contigo, com teu carinho, com teus olhos, tua voz, e com cada batida sincronizada dos nossos corações. Hoje é o dia em que minha vida começa a ser tingida, pelo apaixonado coração vermelho que você desenhou um dia no meu coração. Coração que nunca se apagará, que te amará sempre e para sempre até que a morte nos una.

You show me life, you open my eyes...