quarta-feira, 28 de abril de 2010

Watching















Eu subi no mais alto monte que pude conhecer do Balneário de Camboriú. Convivi com alguns irmãos numa população totalmente cristã. Eu enxerguei milagres, como o meu próprio. Quem diria que eu me encontraria depois de tanto tempo? Lá em cima, tentando não dar uma de extravagante, eu respirei fundo e contemplei o mar, o infinito olhar e a quantidade finita de vidas. Me lembrei das pessoas que eu amava, mesmo à uma semana de distância no relógio temporal. Outrora a vida chamava o drama, agora recebia a realidade, agora eu me sento e contemplo o horizonte, o meu eu aventurado nas histórias que eu deixava de sonhar. Tinha um povo me esperando em casa, haviam ovelhas me chamando. Eu sabia onde era o meu lugar.

Cause you are the only exception...

terça-feira, 13 de abril de 2010

Vinte - 2.0















Vinte. Difícil largar os dezenove. Para alguns muito fácil, para alguém como eu, não. Quem sabe eu queria ter dezenove anos para sempre, se fosse confessar, diria que foi uma ótima idade, um ótimo ano, cheio de ótimos aprendizados sobre valores, pessoas, ações e como tomar decisões. Cresci muito aos dezenove, mas começo a perceber quão difícil é envelhecer. Que eu disesse que não me importo, mas romper a barreira dos vinte é como dizer que é necessário largar a bicicleta de rodinhas. Um exemplo tanto infantil eu sei, mas não é algo que eu goste de fazer. Já com vinte, posso dizer que nada muda. Apenas a responsabilidade que as pessoas te conferem, não muito mais do que isso.

Eu realmente não entendo as pessoas David, quando eu pensei que tinha terminado as danças, já se via um sorriso um retorno. Impossível de ler isso.