segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

The road

Você já sentiu vontade de deixar a estrada? Por sentir-se perdido, cansado ou desanimado? É difícil conviver em uma realidade onde as peças deveriam se encaixar perfeitamente, mas vivem desfocando seus encaixes te deixando sem chão em todos os momentos, te fazendo criar respostas pra perguntas que nem mesmo você teve a astúcia de criar. Cansado dessa paisagem que não muda, desanimado por fazer pedidos sem resposta, perdido depois de tanto tempo caminhando sobre o mesmo lugar, respiro fundo. Eu sei pra onde foram aqueles que tomaram o caminho da floresta, ouvi histórias sobre como a escuridão é pesada durante a noite, mas estou sobre a ponte decidindo qual caminho na minha vida merece ser tomado. Nada pode me fazer mudar de idéia, eu quero mudar quem sou, e não lembrar quem eu fui.

Eu não me orgulho de quem tenho sido.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Dark waters

Existe sentido algum nestes tempos tão escuros? Onde a razão morre pelo desespero e os sonhos definham pela ilusão. Quantas vezes vou tentar morrer antes de executar o ato? Ja deixei de contar estes tempos modernos, estas luzes tão frenéticas que me fazem sair do chão sem esforço afagador. Eu quero sair desta jaula que me faz pensar ser livre, quero fugir por este corredor do mundo no qual tenho vivído. Tudo aqui está ruindo e eu não conheço uma senha, uma combinação, uma maneira que me faça voltar. Preciso é de uma saída, e a única que eu conheço não existe mais. Me vejo correndo pro fundo do oceano, mas não faz diferença alguma, todas aquelas ondas vem e a minha voz se faz muda no fundo do mar. Aqui ninguém me escuta, aqui não enxergo nada, aqui eu me lembro onde é o meu lugar.

Não sei o que dizer, não consigo pensar em nada, meus pensamentos estão mal organizados.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Heaven















Abro meus olhos, e ouço meu nome, chamam meu nome por todo lugar, meu povo, minha terra, meu único e eterno lar. Sobre as montanhas, acima dos céus eu vôo num sublime e suave respirar, como se ninguém mais pudesse mesmo que por segundos a paz me roubar. Sobre a pele, minha tinta, minha história, meu dever, e deste olhos como pedra nenhuma lágrima irá nascer. Existe paz por onde eu vôo, existe amor e um coração, vivo agora o que sonhei, um sentdo, uma razão. Tudo é perfeito como a mata que brilha graça ao respirar, meus passos sobem sempre firmes, pra que eu possa te adorar.

Imagino que o céu seja igual...