quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Aperto no peito

Eu estou cansado, desta longa e inimaginável luta. Todos contra todos, todos contra mim, uma pressão inimaginável e milhares de rostos esperando pelo seu próximo movimento. A necessidade do momento é encontrar o que eu perdi. E até agora descobri boa parte do que eu nem sabia que existia. Eu estou farto de "eu suponho que...", "eu acho que ele deveria...", "se eu fosse ele...". Sabe, são tantas pessoas dizendo o que deveria ser feito que em alguma parte do caminho você explode e de uma maneira egoísta começa a pensar em você.

O que eu quero ser? Pra onde eu quero andar? Quem vai caminhar comigo? Será que vale a pena tudo isto mesmo? Milhares de perguntas simplesmente surgem do nada, e por mais que eu lute, por mais que eu tente, é tudo tão cheio de névoa que não consigo enxergar nada. Eu queria ver um pouco mais de esperança, alguns amigos de verdade que prefiram saber sobre as mesmas coisas que eu, alguns abraços pra espantar aquela tristeza, sei que parece triste, mas em quinze minutos esse sentimento vai passar.
Eu vou me lembrar que por mais tempestades a vida tem melhorado. E que eu estou bem da maneira que estou, porque assim escolhi. Não há escolha melhor, afinal eu descobri o caminho que quero pra minha vida. Deixei de pensar no que os outros pensam, vivo a minha maneira sem que ninguém me impeça. Eu quero conhecer quem vale a pena, e não me preocupar com o final do mês. Eu tive muitas coisas que hoje em dia nem ao menos consigo enxergar, devem estar dentro de algum baú.

Deixe me ver, me sobraram algumas memórias de quando era criança, muitos problemas imcompartilháveis, um aperto no peito, uma sensação de que por mais pessoas que estejam ao meu lado em algum momento de divagação me sentirei sozinho, e é nesse instante que reinvento meu eu, busco forças em Quem pode me ajudar e continuo caminhando. Estou farto de tantas ondas, eu só quero voltar pra casa e escutar algo que me ajude a esquecer o mundo lá fora [e toda aquela falsidade].

Eu preciso de pessoas que me ajudem e não que me usem...

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

The one I've been waiting for

Eu cansei de falar sobre o cotidiano, esboços de sentimentos ou dias tristes. A vida me foi dada para ser vivida da melhor maneira possível. Fazer com que os meus dias sejam os melhores é apenas o início de uma grande história, e para iniciá-la, acredito que posso começar com o maior dos meus incentivos, o fall pela It Girl é claro. A maior descarga energética para alguém acredito que seja o amor próprio, o amor por alguém, ou em última escala o próprio amor em si. No meu mundo, esperamos conhecer as pessoas certas, e descobrir quem elas realmente são, para perderem tempo e investí-lo futuramente. O tipo de ação que resulta em menor perda de tempo mais tarde. A paixão numa idade como essa, vai e vem, as paixonites são menos comuns, mas as "crash" em si duram um bom tempo, e em alguns casos, sinalizam a pessoa certa.

Todos procuram por alguém para compartilhar sua vida, falando assim isso parece meio sentimental e um pouco imaturo, mas a verdade é que eu acredito na necessidade de encontrar sua metade, laranja, coração entre outros que não cito aqui. Faz bem ter alguém ao seu lado, pra compartilhar das mesmas coisas, descrever as histórias que você passou, viver as aventuras que só aquela(e) que realmente te ama se sujeitaria. Quando se ama uma pessoa ficamos bobos, aquele ímpeto de alegria nos leva a ser idiotas, a agir como crianças e talvez seja isso que valha tanto a pena em estar apaixonado. Saber que suas ações perto daquela pessoa são estranhas, mas que te fazem bem, que te fazem sentir-se vivo, e ao mesmo tempo tão completo com o mundo.
Amar é sentimento pra uma vez na vida, talvez duas. Não se mede a intensidade de uma paixão, mas o amor é algo mais. É colocar alguém a frente dos seus problemas e cuidar dela a partir deste passo, é segurar sua mão mesmo quando todos ao seu redor não acreditam mais nela, é confiar cegamente sem ao menos perguntar. Particularmente, encontrar a It Girl ou It Boy deve ser uma das melhores experiências vitais. Além de poder partilhar o que você é, deve ser incrível ter a sensação de que muito pouco te falta na vida. Alguns quando jovens de mais, levados por uma paixão cega sem pensar nos riscos, acaba vivendo grandes momentos, mas caindo numa armadilha monótona sem conhecer o outro lado. Em alguns casos isso leva a rompimentos que terminam em muitas lágrimas. Apenas falta discernimento mútuo.

Portanto, todos nós vivemos em algum momento de nossas vidas a procura de alguém que nos preencha. E não banquemos os sabichões, mas sabemos disso. Não adiante ter o mundo inteiro na palma das mãos se não tiver alguém para dividir tudo isto. Já dizia o "garoto do ônibus verde cento e quatro", a felicidade só é completa quando compartilhada, e tinha razão o pobre rapaz que via-se na sombra da morte, ainda bem que em seus últimos devaneios ainda teve a oportunidade de descobrir isto, pena que era tarde de mais. E quando o tempo se fecha e não existe mais ninguém pra apertar sua mão na escuridão da noite, ficamos sós. Sendo assim ainda aproveito para dizer as grandes palavra do meu amigo Jack (Lost),
Se não vivermos juntos, morreremos sozinhos.

If we don't live together, we're gonna die alone...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Modelado

O mais emocionante da semana é depois de algum tempo sem as aulas do cursinho, voltar pra lá na maior tranquilidade e sempre entrar atrasado. Já faz algum tempo que tenho feito isso, meu trabalho acaba tarde e em menos de cinco minutos eu estou lá, com aquela esperança sem precedentes de que eu vou aprender bem mais do que os meus concorrentes. Tudo resume-se ao fato de que todo aquele papo sobre os cromossomos e as glándulas bivalve seriam os responsáveis por mais um dia. Então na longa rua que segue-se, eu já imagino o que preciso ouvir a cada noite.

No início parecia muito mais fácil e até mesmo divertido, mas a monotonia vai tomando conta a medida que o vestibular começa a tornar-se algo sólido e esperado. Bem, tudo isso forma um bolo de dúvidas na minha cabeça. Tanto as aulas do curso como o mundo ao meu redor. Sabe, aquelas dúvidas impertinentes que assombram a maioria dos jovens. E que se vão assim como chegam. Eu não me canso de dizer que quando se convive com monstros precisa-se tomar cuidado pra não se tornar um deles. Algo triste que assola a maioria das pessoas, o modelar-se para encaixar sua vida no meio de alguém.
Só porque você sente que está só, ou não agrada o grupo pelo que é não deveria ser um requisito para a mudança. As pessoas devem tornar-se algo diferente quando a decisão partir delas, ou pelo menos aceitarem isso. Não algo imposto ou ditado. Nós precisamos crescer, desenvolver nossas idéias e deixar que nossas propostas cheguem um dia a ajudar vidas, mas isso começa por ser um ser humano certo de suas idéias.

Eu sei que eu não vou deixar de ser o que eu tenho sido porque o mundo lá fora quer que eu seja como eles. Uma frase cheia de "seres", eu entendo, mas é a pura verdade. Quando abrimos nossos olhos descobrimos essa poeira fechada a nossa frente que diz, "Você não vai ser como nós", ou até mesmo "Você deveria ser assim...". Você deve ser o que quiser e quando quiser, desde que isto não influencie ninguém a se sentir menor. Apenas deixe que as pessoas escolham bons caminhos, e se não for o mesmo que o seu, ame-a mesmo assim, talvez um dia ela encontre o seu...

When I think about you... All the time...

domingo, 24 de agosto de 2008

Marcas de cada fase

O domingo é sempre um dia surpreendente, não pela minha nova comentarista, nem pelos velhos comentaristas, os quais eu nunca sei se irão deixar o monótono por algum momento e tomar a atitude de contar-me o que pensam a respeito do que escrevo. Muito menos pelo dia inteiro que me espera a frente, mas porque eu sei que por causa deste dia, muitas vidas podem encontrar solução, abrigo e até mesmo cura para suas almar. É incrível como um dia entre sete pode ser tão poderoso para salvar tantas pessoas de uma vez só. Trata-se de encontrar aquilo que pode satisfazer seu coração. Talvez uma fé sem egoísmo.

Ouvi uma vez que um mau tempo se aproximava, que seria tão difícil que precisaríamos nos agarrarmos às árvores para não sermos levados com o vento. Dizia mais, que mesmo que sentíssemos como fracos, não seríamos levados. Porque nossas vidas valem a pena, e somos necessários. Ao pensar sobre isso, eu me pergunto, quando nossas vidas estão começando a desmoronar emocionalmente, o que devemos fazer? Mostrar ao mundo nossos rostos, guardar aos mais próximos, ou trancafiar a nós mesmos? Perguntas estas que podem te fazer divagar por muito tempo.
Chega uma época que por mais forte que você demonstre ser, por mais que as flechas possam ricochetear contra seus braços, você se sente fraco e descobre que por baixo de sua armadura, existem ferimentos que ninguém consegue enxergar, mas que por mais secretos que sejam precisam ser expostos àqueles que compartilham de sua causa.

Por mais difícil que isto se torne, em algum momento é necessário fazê-lo. Abrir sua alma e demonstrar que o seu coração é como qualquer outro. Confesso que já não faço isso há muito tempo. E que após alguns curativos, tudo tem voltado ao normal, ficam apenas marcas de cada fase da vida. Nem sempre todos precisam saber de tudo, e diria que no meu caso, existem certas portas que não permito que cruzem, pelo menos não agora, não enquanto meus olhos virem dúvida. Apenas quando tiver certeza de sinceridade. Eu quero confiar mais uma vez nas pessoas.

Não confie em homens, porque eles falham...

sábado, 23 de agosto de 2008

De volta a palavra

Bem, o dia iniciou com o pensamento de que a locadora ia dar muito lucro, a verdade é que isso, além de me deixar bastante feliz, sim, mesmo que a locadora não seja minha, me traz bastante preguiça. Não que a idéia de meu chefe encher o bolso e trazer novos filmes não seja boa, mas a quantidade que eu guardo fica na mesma proporção, e no fim das contas eu me lembro do quanto gosto do meu serviço. Enfim, lá estou eu em mais um sábado correndo pro serviço desesperado. É hora de esvaziar as prateleiras.

O dia foi corrido, e os jovens da igreja foram direto com a topic conhecer um novo grupo de jovens. E eu como sempre, apenas um pouco mais atrasado. Bem, eu sei é que a visita estava melhor do que a encomenda. Nós fomos bem recebidos e dava pra sentir aquela comunhão da qual a gente lê tanto. Um tipo de ponto de encontro onde todos crêem nos mesmos princípios e se unem através Dele. Eu sei é que aprendemos umas músicas novas e no fim da noite teve um baita rango pra todo mundo.
Sim, rango, aquele que a gente chama de cachorro quente caprichado. Uma beleza, e sim descobrimos um pouco mais sobre ser um vencedor neste mundo, e o que precisamos para chegar lá. Não que seja fácil nem nada, mas é só segurara no braço do Criador e não olhar para trás. Dar o nosso tudo e esperar que grandes coisas aconteçam. Antes da noite acabar a gente ainda jogou um pouco de ping pong, e mesmo levando uma surra, conseguimos vencer duas vezes.

E foi ótimo conhecer novos jovens que partilhem do mesmo pensar que nós. Saber que juntos nós podemos ser imbatíveis já é o suficiente. E esperamos que isso ainda possa acontecer muitas vezes. Unidos como irmãos, na mesma sintonia, pedindo sempre que Deus faça um algo a mais em nossos corações. Para finalizar, eu espero que assim mesmo que paulatinamente, todos nós aqui em Lajeado comecem a se unir, e este é o desejo de muitas pessoas. A nite foi o máximo, os amigos novos que fizemos também, e o melhor de tudo, adoramos o mesmo Deus.

Olha, eu não sei qual música, mas tinha um lance de chuva no meio...

domingo, 17 de agosto de 2008

I'm not the broken

Talvez metade das pessoas que eu conheço entendam o que quero dizer neste texto. Eu apenas falo em códigos porque se falasse abertamente teria problemas. Portanto a escência deste texto fica com os espertos, ou com os mais íntimos, que por sinal, talvez não leiam isto. Ninguém vai entender o meu espírito livre ou a minha persistência quando não consigo ouvir nada, mesmo precisando tanto. Tente entender, ou nem se preocupar com o que eu digo, apenas leia, divirta-se, ria, chore, viva a sua vida de maneira emocionante e vai saber que está vivo. Ou você pode ser um robô, e viver como quiser.

Boa parte das pessoas imagina que minha vida não contenha muitos pergos ou emoções fortes, e pelo menos é isto que tenho percebido. Mas no fundo poucas pessoas sabem o que eu passo ou vivo. Meus problemas se restringem a um único alguém que partilha dos mesmos que eu. Juntos estamos tentando unir idéias, forças e descobrir como acabar com tudo que possa tentar nos colocar para baixo. Metade das pessoas sabe de tudo e a outra metade pensa que sabe. O resto que nem ao menos está por perto vive sem saber. A verdade é que não reclamo, e não gostaria de trocar de lugar, mas tudo tem sido difícil.
Nós precisamos enfrentar a realidade e descobrir como acabar com tudo isso e uma vez por todas. Depois disso "faremos" tudo crescer com apenas um toque e no final das contas, Lajeado talvez queira aumentar por causa disso. Eu ainda preciso separar os verdadeiros dos falsos, e esse joio do trigo, questão de tempo, mas como disse, chato e difícil. Dá-se tempo ao tempo e logo descobre-se tudo. Só preciso persistir até a vitória.

Quando tudo acabar, quando estiver pronto eu vou atrás dos inimigos, aqueles que riram da minha cara quando eu estava acabado, por assim dizer. Talvez eu abra os olhos deles e conte a verdade, mesmo que com uma espada na mão. Não sei ao certo. Eu vou me abisma talvez por um momento com a estrutura deles, mas a quantidade comigo, sempre em todas as maneiras será maior que a deles, disso você pode ter certeza. E no fim, eu espero ver aquela que pelas costas riu.

É só uma questão de tempo...

sábado, 16 de agosto de 2008

Hurt









I hurt myself today
To see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that's real
The needle tears a hole
The old familiar sting
Try to kill it all away
But I remember everything

What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know goes away
In the end

I cannot repair
Beneath the stains of time
The feelings disappear
You are someone else
I am still right here


And you could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt

If I could start again
A million miles away
I would keep myself
I would find a way

Não minta pra mim!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Whay so serious?

Finalmente o cinema de Lajeado comprou o filme. Três semanas adicionais de espara não é pra qualquer frequentador de cinema. De certa forma eu já estava ficando impaciente. Não que eu seja o tipo que reclama por causa da notinha no caixa, mas o tipo que recebe a nota trocada todos os dias e um mês depois ataca o caixa. Eu sei, assustador. Vocês deveriam se afastar de mim. Sou impulsivo. Corram. Enfim, chegou aqui o Batman - Cavaleiro das trevas, e foi motivo de pulso. Pulso.

O enorme filme, digo, em minutos foi ótimo. Coringa principalmente, ele babava, e como um último papel, Heath Ledger fez um ótimo trabalho. Colocou a faca na boca de muita gente, deixando a tensão pairar no ar. Bobo e perigoso como sempre arrancou algumas risadas da platéia. Principalmente quando fez uma faca desaparecer na mesa. Incrível. Batman não passou muito longe, as cenas cheias de ação, coisa que não via a muito tempo parece que voltaram, me fizeram lembrar dos bons filmes que eu costumava assistir nas tardes de quinta.
Nostalgia que vai e vem, mas me fez enxergar o momento. Aquele cinema lotado, eu com meu arsenal de delícias, aqueles sussurros antes do filme. Me faz lembrar o quão feliz eu era e não notava, eu deveria ter sentado nos carreiros do fundo quando tive a chance, mas era novo demais pra saber disso. Então, eu ri, e vibrei com muitas cenas, é claro, frustrado com a morte da mocinha. Não deveria ter acontecido. Heróis nunca tem finais felizes, basicamente isso que eu posso entender.

Talvez quando as portas do cinema se fechem as cenas liguem-se novamente, talvez quando a platéia vá embora, Batman vá ao lugar certo e salve seu amor. Enquanto isso, eu enxergo a tristeza e a escuridão. A verdade é que eu estou sem respostas há meses e me sinto só por não escutar a voz da única pessoa que eu mais queria. E eu tento escutar, mas mais difícil torna-se. Eu fico triste, eu ouço o que está acontecendo. E como Coringa costumava dizer... Em frente ao desespero, porque tão sério? Vamos colocar um sorriso neste rosto. Nem que seja forçado. Ou cortado pelo tempo sem respostas.

Why so serious?

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Novos ventos

Nós éramos apenas um bando de imaturos, e com o tempo vocês nos viram crescer. A cada nova estação você esperava por mais um pouco das nossas vidas e após alguns anos descobriu em que nos tornamos e quantos episódios foram necessários. Querendo ou não, somos apenas a história de alguma vida, de alguma pessoa, que se passa em algum lugar. Pode ser a sua, a minha, talvez a nossa, mas de qualquer maneira, narra os grandes e pequenos fatos que vem ocorrendo em nossa vida desde muito tempo.

Alguma coisa aconteceu com todos nós. Quando entrei no ensino médio, conheci pessoas diferentes, e todos em seus aspectos corporativos. Ninguém superava a singularidade próxima e foi com o passar do tempo que enxerguei adolescentes tomando a forma de adultos. Nossos corpos mudaram, nossas mentes expandiram-se, e os velhos amigos adquiriram novos brinquedos, novos amigos e até mesmo novas vidas. Apenas um pedaço de história nada fictícia, mas bastante parecida. A lenta transformação de nossas vidas.
Depois do ensino médio, boa parte dos colegas trilharam caminhos separados, um pequeno grupo com maior afinidade manteve-se junto e foi dele que partiram algumas histórias. Cada vida possui as suas, e assim por diante. Somos a história que começa todos os dias, sendo contada como substantivo abstrato e enigmático conteporâneo. Nada que você faça pode ser melhor, do que tornar sua vida interessante. Viver a adrenalida ou criar uma histórias nos trará novas temporadas assinadas, como aquelas em que você enxerga na televisão.

Sua vida não é um conto de fadas, e em grande parte das vezes, nada vai dar certo. Mas o simples fato de tornar a sua história interessante, viver de verdade e fazer do pouco que lhe resta o máximo já é divertido. Ninguém gosta ou aceita, mas nós vamos mudando pouco a pouco ao longo do tempo, e isso me faz feliz, não somos mais os mesmos. Crescemos com os erros. Conhecemos mais pessoas, mudamos nossas vidas. Uma nova temporada, alguns novos episódios. Nada fantasiosos, porém, reais em seu plano de fundo vital. Somos o personagem principal de nossa trama, basta saber o que queremos fazer com ela.

Sabe, em certo ponto, antes eu conhecia muitas pessoas...

domingo, 10 de agosto de 2008

The birthday

Tudo normal por assim dizer, foi aniversário adiantado da Lili, um sábado bastante corrido na locadora, cheio de pessoas entrando às oito e meia para alugar filmes o que me ajuda muito é claro. Não posso deixar de dizer que minha carteira foi assinada também nesse dia, e que fui correndo para a janta de dia dos pais na igreja. Quando cheguei o baterista estava na porta esperando, correu mais uma vez tudo normalmente, mas pelos olhares eu já havia notado que não estavam muito felizes, e sim desanimados.

Vendi muito refrigerante, abri muita tampinha e comi um frango meio assado. Precisei repetir. E sim, eu tive minha vez com o bem passado no sábado. Domingo depois de um monte daqueles eu podia ver que os rapazes estavam animados, tinha ouvido um 'nadar no espírito' e fez de nós revigorados novamente. E nem precisamos de muito tempo pra descobrir que um vento impetuoso tomou conta do culto e ouve-se línguas estranhas pra todos os lados. Realmente, Deus diz, Deus faz. Mais ou menos o lema do grupo.
Depois fui pra casa da Lilian, comemorar com comida desta vez, reencontrei todos, e abracei todo mundo também. Comemos uma lasanha com casquinha e bolo (grudento) com sorvete. E tudo estava bom. Logo não muitos de nós ficamos para louça e cada um veio para sua casa. Um dia bem legal, foi bom ver a fé brotando nas pessoas novamente. Aquela que você fala na frente e o povo todo absorve como água. Sabe, te passa a tranquilidade que pessoas vão trazer pessoas ao mundo e que tudo tem seus motivos.

Enfim, eu não desisti do Break e quando sair um 'turtle' eu tiro uma foto. Problema é fazer, quanto ao mais, mal sabia ele o que o esperava. E sim, voltou a idéia de escrever um livro, por mais remota que seja a chance de publica-lo. Acho que já disse que sou um homem de sonhos. E ah, troquei a Kate pela Cross. Sem motivos, apenas é agradável manter o blog fresco com alguma pequena novidade.

Apresento para vocês conjunto, o Márcio, bem vindo ao grupo!

sábado, 9 de agosto de 2008

What hurts the most

Um dia quente e particularmente frio, passei o dia trabalhando, e vi poucos de movimento tão intenso como este último sábado. As pessoas vinham em bando alugar algo pra ocupar o final de semana o que nos deixou exaustos. Assinei meu contrato e agora pela primeira vez, tenho minha carteira assinada. Fui para igreja porque havia a janta de dia dos pais, uma comemoração que hoje em dia já não é tão singular pra mim. Abri muitos refrigerantes para venda e antes do fim da noite peguei o carro e vim pra casa.

Entrei no msn, perguntei se não haviam problemas em ir até sua casa, e desci as escadas com meu embrulho nos braços. Algumas quadras depois eu subi uma pequena escada que me cansou muito, toquei uma campainha, abriu se uma porta e estendi meu projeto dos últimos dias. Ouvi dizer que alguém amava aquele tipo de coisa, e por alguns minutos fui atacado por certo tipo de canina rechonchuda. Desci a mesma quantidade de escadas e vi uma velha salinha cheia de memórias e dei mais alguns passos. Como sempre haviam pessoas na sala, mesmo que dentro de um computador, o que me lembrava que a vida não muda tão fácil, eu mostro alguém de terno, risadas afloram.
O assunto vem, a canina chora. Tudo está bem ele diz. A campainha toca mais uma vez. Salvo pelo gongo. Eu subo a escada, e dou o abraço de posts atrás. Mas será que foi esse, ele se pergunta. Finge um susto, dá outro abraço e caminha em direção a rua deserta novamente. Acena. Está tudo bem. Tudo está bem. Ele escreve isso na mente mais uma vez, antes que tentem dizer o contrário. Antes que alguma coisa desmorone e ele faça bagunça com os pensamentos. Ele só consegue lembrar do que Imogen Heap dizia, deixa que os pensamentos afluam e vira a esquina.

Duas ligações o abordam e ele sai delas. Coloca um casaco, sobe uma montanha, deixa que tudo seja levado pela noite. Grandes coisas aconteceram hoje ele diz. Ninguém vai impedir. O que talvez um dia venha a ferir o seu coração é a incerteza dos fatos a seguir. Do que você pode ou não dizer, ou fazer. Ser corajoso ou sincero às vezes é o combate mais correto para com a destruição dos seu muros. A verdade é que nunca completará o mesmo quadro, e você precisa acreditar que alguém conseguirá. Pra isso, precisa-se de muito fé. E eu preciso acreditar. Preciso.

Está tudo bem?

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Um dia a mais

Um dia você descobre que não existem dias a mais, apenas aqueles que são consecutivos. Uma chuva de história que não costuma terminar. Minha história é assim, pelo menos enquanto este temporal não terminar. A verdade é que eu fui ao meu chefe e eu falei o que precisava e foi bom. Deu tudo certo, nenhum problema. Então antes que alguém diga alguma coisa eu decidi que era hora de falar, e dizer o que eu preciso. Fazer do diálogo aberto, uma porta pra minha vida.

Os dias na locadora tem sido muito, realmente bons. Sabe, é claro que existem clientes que não suportam pagar diárias atrasadas e fazem um barraco por causa disso, e também aqueles que pedem indicações, mas não chegam nem perto de aceitá-las. Ou aqueles que ainda pedem um filme com atores conhecidos, que tenha prêmios do Oscar e seja baseado em fatos reais. Na primeira semana é fácil de encontrar, mas quando pede toda semana. Fica bem difícil.
Eu aprendi a conviver com um novo tipo de público e isso me alegra. Sabe, os clientes da locadora agora me cumprimentam na rua, abanam e eu acabei criando um vínculo com eles. Tenho amigos médicos, advogados e até um que me deu fichas de fliperama porque faz a manutenção por lá. Um cara muito legal, que dança lá na Pump It Up. A verdade é que tem sido bons dias, e tenho conhecido mais pessoas. Uma verdadeira experiência pra crescimento meu como pessoa.

Enfim, é ótimo conhecer uma grande quantidade de pessoas, fazer amizades com mais estranhos que acabam se tornando seus amigos para guardar aquela cópia do filme novo que chegou no final de semana. Muitos saem de lá com sorrisos no rosto, e é claro que saem igualmente os da indicação complicada. Mas todos nos damos bem, mesmo com abonos, exclusões e alterações de clientes. Uma verdadeira alegria pra mim, trabalhar no que eu gosto, no melhor turno, e poder usar dos domingos para o que eu amo. Se a vida não fosse complicada eu diria. Perfeito.

Nem sabe pra quem eu mandei uma mensagem ontem de noite!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Só um pouco de fé

Hoje eu decidi o que eu quero fazer. O que eu quero ser. Olha só, faz tanto tempo que eu não pensava sobre isso que haviam certas partes de mim indefinidas. Descobrir quem você é, deveria ser o primeiro passo, mas essa globalização fundida ao novo e moderno, leva-te a pensar que o teu eu, deve ser definido de forma rápida para embrulho, e quando você pensa em projetá-lo, ele já está a caminho do correio. Por isso eu pensei sobre o assunto, e hoje por mais incrível que pareça, vários problemas foram resolvidos ao mesmo tempo.

Tudo que eu precisava do meu trabalho deu certo, e eu não vou precisar deixá-lo. Fico feliz por isso, porque eu estou contente com ele, sabe, de certa forma, não sei se existe melhor emprego fixo que este pra mim. Okay, não querendo parecer o infeliz e sem sonhos, o que por sinal eu tenho muitos, mas no momento esse é o que existe de melhor pra mim. Eu tenho sonhos sim, ser médico, ou algo na área. Falar para milhares de pessoas. Com certeza, talvez em um palco. Espero que tenham caixas de som.
Então, hoje eu conversei com a minha mãe, e eu vi nela o que já não via a muito tempo. E me aconselhou e me disse coisas que me fizeram pensar, mesmo assim eu acabei descobrindo os motivos do que havia inventado a muito tempo, e tudo começou a fazer sentido. Como se os meus olhos tivessem sido abertos para o que eu não conseguia ver, mas onde já estava. Incrível é como a nossa vida muda de um minuto para o outro, isso é que é incrível. Pelo menos tenho sentidos concretizados.

Enfim, eu descobri um novo argumento que coloca todos os outros no lixo. Na minha frente por tanto tempo e nem ao menos percebi, não havia sido eu quem o havia preparado, mas Aquele que cuida de mim. Valeu aê Deus! No mais anda tudo bem, parece que as coisas estão se reestruturando, e com sorte nada vai despencar. Com certeza nós voltaremos com força total, e tudo começará a dar certo. Disso tenho certeza. Então acho que eu deveria dizer que presenciei um milagre hoje. E que Deus decidiu ser muito legal comigo.

Se você tiver fé, qualquer coisa pode acontecer!

domingo, 3 de agosto de 2008

Porto Alegre

A idéia de fazer um programa realmente legal é simples e contagiante. Eu gosto de programá-los e descobrir o quão surpreendentes eles podem ser. Na maioria das vezes me surpreendem. Domingo Jonatas e eu acordamos cedo. Uma manhã relativamente fria eu diria. Mas quem se importava, tudo que eu sei é que o destino era Porto Alegre, e que a capital iria conhecer duas caras novas.

Bem cedo aquele celular tocou, eu sabia que já tinha passado da hora de levantar e logo me apressei. Nos arrumamos, deixamos o centro e chegamos a rodoviaria. Ônibus quase partindo e nós cansados. Valeu a pena, já estavamos dentro do veículo. Eu sei que rolou muita música e lá pelas nove a gente chegou na capital. Uma verdadeira beleza. A primeira regra: Fingir que se vêm aqui o tempo inteiro. Depois comprar as passagens e arranjar um taxi.
Quinze minutos atravessando a cidade a toda velocidade pra descobrir que o Iguatemi abria às onze e meia. A idéia foi atravessar a rua e tomar um mc café no Bourbon. E estava realmente bom, e a tristeza do dia foi não encontrar a revista do Kung Fu Panda. Mas rolou um passeio no parque, foto com tudo e mais um pouco, um almoço triplo com meia hora de refrigerante, e o melhor, cinema enorme.

No fim do dia, tudo estava bem, realmente havia acontecido e não havia ocorrido nenhum pipoqueiro, talvez só pra ir no cabelereiro. Eu sei que é bom estar com as pessoas que você preza e principalmente se elas foram meio incomuns como qualquer pessoas, dentro da sua personalidade. Próxima parada, Cascata do Caracol. Acredito que em breve. Talvez algumas erosões na terra. Ninguém sabe direito. Mas vocês ainda vão ouvir histórias sobre isso, e quando ocorrerem, eu com certeza postarei aqui.

Velho, eu acho que ela me deu o ingresso pro filme errado.

sábado, 2 de agosto de 2008

It's falling down

Eu tomei a liberdade de escrever meus últimos posts durante a madrugada. O que tem acontecido vem sendo postado como se ocorrido um dia a frente. Informação que talvez ajude alguém, quem sabe. Hoje digamos que eu tenha acordado com o pé direito. Fiz meu trabalho com um baita sorriso no rosto e briguei com uma meia dúzia de fregueses, e comentei as últimas novelas com o resto deles, em poucas palavras o meu dia rendeu. Cliente gosta de papear, e fazer uma amizade no ramo comercial sempre é uma boa idéia, até pra te deixar um pouco mais alegre. Macetes que eu aprendo com o tempo.

Na metade do dia começou a chover. Notei pela enorme quantidade de pessoas com os ombros molhados, e não se passou muito tempo até minha mãe decidir me buscar de carro, nós fomos juntos pra igreja e mais tarde voltamos pra casa. Eu posso dizer que eu me sinto bem melhor que as depressivas postagens anteriores. Amanhã tem torneio de Pump it up no shopping e alguém precisa dormir por aqui, o único problema é quemeu sono não vem. E já são quinze para as duas. O essencial mesmo é que vai acontecer uma viagem pra Porto Alegre em outubro, e desde já eu gosto de avisar os interessados a me informar se gostariam de ir junto.
Domingo haverá uma grande jornada. Eu e o Jonatas decidimos ir à capital, e nada mais legal do que lográ-lo dizendo que vamos ao shopping e traçar o caminho ao Mercado Público. Acredito que comprar roupas, hamburgueres, sorvetes e uma sessão de cinema me alegrem mais do que o final de semana passado, o qual passei trabalhando até as oito da noite. Aposto que vai ser um bom dia, resta-me descobrir o telefone da rodoviária e um táxi barato.

Enfim, chove muito lá fora, e até agora não parou, então eu coloco pra mim mesmo com palavras curtas e grossas que está na hora de parar. Parar de bancar o esperto e o infeliz e ser alegre e estonteando no tempo que me resta. Porque tempo é um tesouro que eu tenho perdido há muito tempo, se eu abrir minha boca, posso acabar como os últimos, ou pior. Ninguém sabe o amanhã, mas você probabiliza com tanta precisão que quase consegue enxergar o futuro. Assim pelo menos eu espero. Quando disser que sabia do acontecido, diram para mim
Seu idiota, devia ao menos ter tentado.

Como raios tu aguenta assistir Bee Movie todos os dias?

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

The question mark

Ultimamente eu descobri que como não converso com mais ninguém, o blog é o único meio que eu possuo para desabafar. Ironia ou não, estou fadado temporariamente a ter como melhor amigo uma máquina fria e barulhenta. Eu sei que a culpa de tudo isto é minha, e que a situação não seria essa se eu tivesse deixado de escrever um texto, mas eu decidi declará-lo, e isso tornou-se um problema. Bem, é história passada e já desbotou com o tempo, só comento a respeito porque não estou me sentindo um grande contador de novidades hoje. O que eu sinto particularmente é saudade, um pouco de cansaço e empolgação pelo final de semana, o qual acredito que será um sucesso.

A razão de tudo. Talvez eu me arrependa disso, eu escrevi algo sobre me afastar dos amigos e mudar. Me escreveram um anônimo a respeito. Subitamente entendi que meus amigos estavam brabos comigo, mas por mais incrível que pareça um grande amigo veio me dar um abraço com um sorriso no rosto e dizer que encostou o carro para vir me ver. Outros três vieram me visitar e uma baixinha me deu um abraço também. O casal que por sinal prezo muito, apareceu mais vezes pra conversar. E outro alguém veio me presentear com uma carta em anexo. Lá havia algo sobre se um dia eu voltar, que ela entendia, que eu deveria fazer o melhor pra mim, e se um dia quisesse voltar, ainda teria algum sorriso me esperando.
Após ano passado, minha vida mudou um pouco, e assim eu consecutivamente, ainda não tinha decidido a respeito se mudaria, mas foi com o texto que o fiz. Comecei a tomar atitudes que antes não tinha, e de repente me via como alguém que um dia quis ser, ou seja, diferente do David anterior. Foi então que decidi com a ajuda de algumas divagações no blog, que o melhor era mudar e não continuar o mesmo para sempre. O afastar dos amigos já é algo complicado, e eu nem sei por quanto tempo, ou quais deles, mas são poucas pessoas que sabem o porquê, e isso não é algo que eu diria aqui.

Se eu tivesse escrito algo ou não, a situação seria a mesma, estamos em férias, mas nem assim tenho tempo de encontrar alguém. Minha semana exige horários estreitos, e por mais que eu não queira confessar, faz tanto tempo que não vejo ninguém da 'antiga', que me sinto fora da vida das pessoas, como se eu fosse um tipo de sistema desatualizado, e estivesse na frente de conhecidos que mudaram sem a minha percepção. Não, a saída não é se afastar deles, eu sei, é tentar acompanhar o ritmo, mesmo que só possamos nos encontrar de vez em quando, mas aproximar-se é algo que eu não consigo enxergar. Em algum momento, tudo vai voltar ao normal... ao normal...

I heard there was a secret chord that David played and it pleased the lord but you don't really care for music do ya...