quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Three years


Começou com um pouco de raiva enrustida, quem sabe algum tipo de sarcasmo bem colocado em prática na época levando o meu pensamento humano de que eu não acreditava muito em dividir sentimentos, histórias entre outras intimidades tão simples com outros. Era irritante pensar que meu amigo na época havia tomado a forma de um computador, era complicado pensar que eu não tinha amigos ao ponto de poder revelar segredos, ou dividir confissões pezarosas. Três anos atrás eu encontrei nos meus favoritos uma pasta escrita "coisas pendentes", estava um blog, todos os meus amigos cultos da época tinham um, resolvi que mesmo atrasado em relação a eles era hora de iniciar o meu, que consequentemente durou muito mais. Eu aprendi a dividir o coração aqui, desabafar, e tornar do blog, um saco no qual eu sopro toda vez que tenho ar demais na boca, minha cidade secreta na qual me aventuro toda madrugada por três anos. Parabéns ao blog.

Depositei quinhentos reais hoje...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Need you now


Eu descubro o amor, trata-se de perder-se e encontrar-se ao mesmo tempo. A saudade bate tantas vezes, mais do que eu gostaria, e eu falo sobre sentimentos que eu preferia guardar pra mim. Em todos os meus pensamentos infanto-juvenis sobre encontrar-se nunca pensei que fosse desta maneira, e através do prisma pelo qual enxergo meus dias, relato minha alegria no momento presente. Perdi tudo que não me fazia falta, recebi tanto em troca. Perdi o orgulho, a inveja, o ciúme, a ilusão, meu eu, meu querer. O resultado do entragar-se é incrível, e eu agradeço a Deus por tamanha benção que ele derramou e continua derramando em mim. Deus é o melhor amigo que tive, e foi Ele quem me concedeu os melhores presentes, alguns que muitas vezes me fizeram contestar, indagar, relutar, mas no fim, ele tinha mesmo o melhor pra mim.

E se você sofre essas marcas, você sofre, se sofre, perde o elo que tem com Ele...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Come back


Momentos de alegria, nos quais você sente a grama sobre os pés no alto de um penhasco onde a vista não alcança o fim do mar. Porém há vezes em que a encosta do oceano não lhe permite saída suficiente pela encosta da caverna e as ondas perduram no firme propósito constante de detê-lo. Momentos em que o dia parece nublado e o mar agitado, em que o nó na garganta se forma, mas nada encontra para correr pelos olhos, então o sentimento enrustido é abatido pelo cansaço exagerado de não possuir um corpo consciente da situação atual. O corpo se torna cansado, a adrenalina permanece a mesma nos momentos de necessidade, os olhos já não são os mesmo, e os pensamentos aprisionaram-se em uma loucura banal que mantem todo o resto em silêncio e amargura. Depois de tempo determinado parece impossível voltar ao vaso rachado, parece impossível voltar a essência, voltar aquele momento no qual sentir sua vontade era fácil como sentir o vento tocar o rosto.

Uau, essas luzes e o violino elétrico realmente vão fazer a diferença!