quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

You hold me now

On the day when I see all that you have for me, when I see you face to face there surrounded by your grace. All my fears swept away in the light of your embrace, where your love is all I need,
and forever I am free. Where the streets are made of gold and your presence heal and whole. Let the songs of heaven rise to You alone. No weeping. No hurt or pain. No suffering. You hold me now. You hold me now. No darkness. No sick or lame. No hiding. You hold me now. You hold me now.
In this life I'll stand through my joy and my pain, knowing there's a greater day, there's a hope that never fails. Where your name is lifted high and forever praises rise, for the glory of your name I'm believing for the day. Where the wars and violence cease, all creation lives in peace, let the songs of heaven rise to You alone. For eternity all my heart will give all the glory to your name.

Minha maior certeza é saber que eu continuarei a obedecer, mesmo com o nariz fraturado numa piscina.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Go

Eu não sei realmente em que acreditar. Cada vez em que abro minha boca, em que ergo minhas mãos, sinto dúvida, isto me frustra. Viver da maneira que eu vivo, lutar por cada resposta como eu faço é fácil, mas continuar fazendo isto todos os dias me faz pensar sobre as situações mal resolvidas. Eu quero pensar em mim, mas existem pessoas lá fora chorando por razões diferentes e tão semelhantes às minhas. Eu digo pra mim mesmo que devo tirar um tempo pra colocar minha vida em algum tipo de perspectiva e trocar as velhas peças, mas é sempre nestes momentos que a vida me proporciona alguma experiência sentimental. O pensamento sucessivo ao acontecimento é sempre o mesmo: Sua vida pode ser mudada depois, ainda tempos tempo.

Atitude é uma qualidade importante para qualquer pessoa que se preze um pouco. Quando se perde o chão, ou algum castelo da sua vida rui, é esta sua maior arma pra recompor-se e vencer. Atitude não me falta, e eu confesso que já agi de maneiras que nunca faria em dias normais, dias comuns. Já vi a face das trevas, já enxerguei o céu, já ignorei o choro falso e gritei com alguns monstros. Não tenho medo quando Deus está a frente, e mesmo quando ele não se faz presente ao meu ver, eu faço o que ele manda. Difícil mesmo é continuar em frente quando você tem a palavra Dele, e pouco da sua presença.
Eis então o amor, e a sua escolha. De todos os assuntos simples e apropriados é de tamanha forma complicado o que essa pequena palavra assume como um arpão cortando o vento. Ela toma conta de todos os seus pensamentos, e como veneno se espalha pelo corpo. Você decide apontar seus sentimentos em apenas uma direção, mas ela persiste em jogá-los para quem estiver mais perto de você. Então para quem já havia escolhido, é extremamente confuso amar quem está tão longe, à quem está tão perto.

Não significa que a atitude, o amor, a falta de confiança devam dominar-me. Significa que o ano está chegando ao fim, e que agora preciso de férias. Preciso de uma grande pista de areia, pra que eu corra o máximo que puder, e assim poder deixar tudo que eu tenho pra trás. Todo tipo de pensamento confuso, todo tipo de aflição desesperada. Porque no fim do dia, quando eu me sento e espero o sol se pôr, não penso nas escolhas, mas em como a vida se tornou tão boa comigo. Eu não sou o agradecido, não sou o mal criado, eu apenas sou feliz pelo que tenho e cuido do que tenho. Já o amor, é estranho e confuso, como uma grande tempestade, e eu no meio de tudo isso.

Acredito serem as melhores férias da minha vida.

domingo, 27 de dezembro de 2009

You're in when you got it

Você está no jogo, mas já está comprometido. Nunca funciona, é como uma página escrita totalmente pra pessoa diferente. Tem gente que escreve nela pra todo mundo, gente que prefere cultivar ela pra uma pessoa só, outros meio parágrafo até que gostem do assunto. Tanto faz. Eu nem me lembro mais quantas páginas tenho, quanto texto escrevi, na verdade eu nem sei se escrevi texto. O que me lembra que eu sou novo, e velho ao mesmo. Não dá pra dizer que estou dentro nem fora do jogo. Mas se estou, e acho que sim, eu já tenho algo em mãos. Melhor não pensar em mais nada, o que no meu caso, é difícil. Nem queira saber, porque nem eu quero. Então melhor arranjar uma providência e alistar o caso como prioridade.

Decidir uma façanha tão complicada não é um dos melhores objetivos que eu já tive. Confuso e decepcionado como estou agora não é praxe minha. Eu penso, repenso e cometo o crime todo de divagar mais uma vez. Não sento em uma cadeira e mentalizo como deve ser, mas em algum momento, trabalhando, correndo, pagando contas, eu visualizo o assunto e procuro algum tipo de encaixe pra ele no quebra cabeça dos bons resultados. Eu não quero bancar o certinho, porque a vida é boa quando se faz sem pensar, mas saber que tudo está no controle, te dá um ar da graça bem melhor do que caminhar sem os pés no chão. Deve ser por isso que ter os "pés no chão" é um bom elogio quando o menino(a) fala de alguém para os pais.
Respiro fundo, porque eu ainda não entendo o sentido da respiração profunda. Porque o suspiro, porque o bocejo, porque essa relação com ar que ninguém possui resposta. Alguns dizem paixão, outros dizem sono e eu digo que espirrar é doença, ou aversão à algo. O ar nos leva por muitos caminhos, e por causa de uma respiração irregular se encontra a morte, o amor ou um exercício físico. Eu prefiro não correr tanto ou morrer. Então o único problema é apontar-se como flecha na direção certa.

Quando você estiver no jogo, todos os gafanhotos e joaninhas viram te buscar, os maus conselhos e os bons vão se entrelaçar e saber nesta hora quem é quem, é chutar o escuro e pedir que dê certo. Nada é rígido quanto a linha do oceano e quando se olha de perto, tudo são ondas, então na verdade é como nadar em um grande oceano a procura de apenas uma concha, sem saber em que lugar mergulhar, sem saber se a correnteza vai te levar pra frente, atrás, ou se você deve parar de nadar, parar de respirar e decidir qual das estrelas do mar agarrar. Tudo é relativo, mas o amor é uma escolha onde ciência não opina, e onde o instinto manda. Então obedeça.

Preto, branca, vermelha, não mistura, boa sorte no que acontecer!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Faith + Hope + Love

Milagres, são o que são. Não os medimos de acordo com o dia, ou com o que estamos sentindo. Eles simplesmente acontecem nas horas que precisamos e não quando queremos. Milagres dependem de fé, e isso é tudo que alguém precisa saber. Milagre não depende de trabalho duro, de horas de esforço e dedicação, porque afinal de contas ele faz parte de algo que nós mesmos não conseguimos compreender. Não precisamos entender o que eles são, eles existem e nos fazem feliz por isso. Podem ser um bando de notas desengonçadas que te preencham com fé, um sorriso bem aberto que te dê esperança, um vestido vermelho contra o vento que te diga: Amor.

Existem horas em que tudo é difícil, em que todo lugar para o qual se olha parece cansado, velho. Eu lembro que quando criança eu pensava nestas datas como o único dia do ano, especial entre todos. Hoje, com meus dezenove eu me dou conta de que não contei os dias, que não pedi presentes, não de uma maneira triste, mas me lembrando que o tempo passa, e que nós mudamos, seja para melhor. Eu tenho pedido milagres, eu tenho injetado fé neste novo ano, eu tenho esperado que o amor como diz aquela canção de natal, seja conhecido mais profundo do que nunca antes.
Eu gosto quando a chuva cai, eu gosto de ver as crianças felizes na rua principal da minha cidade. Eu percebo a felicidade que aqueles novos casais exalam quando passam por mim olhando vitrines. Eu não preciso de muito pra ser feliz, porque percebo a felicidade e consigo sentí-la. Eu sei que este próximo ano vai ser novo, não por nunca ter sido vivído, mas pelas minhas novas experiências, pelas coisas que eu tenho fé, esperança e amor de que irão acontecer. Não tenho medo do amanhã, mas o espero com fé maior, com vontade, com a incansável oração dos anjos que dizem santo todos os dias.

Acabo então este natal com o seguinte sentimento: Quando eu olho dentro dos teus olhos eu sei quem eu sou, todos os caminhos por onde passei, eu sei quem eu fui um dia, e eu lembro do dia em que entendi, do dia em que as folhas amarelas cantaram como eu nunca tinha houvido. Foi dentro dos teus olhos, como aquelas pedras brilhantes costumavam dizer, como aquela fumaça brilhante costumava gritar comigo no meio da noite e me dizer pra não desistir. Quando o cavaleiro branco disse de joelhos que nunca desistiria. Mesmo quando o céu escurecer, se os mares me tomarem, ou se os dias transbordarem, eu continuarei lutando por ti. Eu prometi, eu sei quem é você, quando olho dentro dos teus olhos.

Feliz natal!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

When to do?

É ano novo, e esse mês anda bem trocado. Eu escrevo este texto na madrugada do primeiro dia de dois mil e dez. Pensar em anos me faz cansado, pensar no amor me faz cansado, pensar no tempo me faz pensar, e pensar me conduz ao cansaço mais uma vez. Início de ano é sempre igual, mil e quinhentas idéias novas, mil e quinhentas ações não cometidas e logo aquela folha tão branca acaba sendo suja por erros, por dias, e com o passar deles, nem sentido se enxerga em manter tudo como desejado. Ano novo, deve durar três dias, um mês para os mais irônicos, mas pra mim, dura enquanto os desejos e as vontades estiverem quentes e firmes. Não tenho idéias pequenas, portanto o desafio.

Eu estou cansado de correr atrás de felicidade amorosa, tudo até agora deu muito errado. Gente que vai, gente que vem, gente que se emburra, gente que fala demais. O problema deve ser eu mesmo, ou talvez o fato de eu nunca falar o certo em algum momento. Independente do problema ser eu, meu seu, nosso, eu realmente estou cansado, naquelas de jogar tudo pra cima como livros ao vento de cima de um penhasco e dizer, "ok amor, uma hora a gente se esbarra por aí, mas desisti de te estudar". Cansaço mesmo, como um pós festa de ano novo, quando seus pés doem, e a respiração é difícil.
Desistir de ser feliz não é possível nem para o mais triste dos pequeninos, mas dar um tempo pra procura de algo mais é outra história. Eu sou um cara certinho, vivendo em um mundo onde isso é moda passada. Me adapto, me quebro, estudo, me perco. Quando eu penso que estou quase no caminho, ouço sermão sobre os pontos que perdi e os momentos em que pensei demais. Quando penso de menos e ajo repentinamente estrago tudo, e quando eu penso sobre tudo isso, e peso cada história, me deparo com o cansaço, e acredite, ele toma conta de tudo rapidamente.

Primeiro seu coração para de funcionar direito, ele bate, mas você não enxerga graça em nada. Até ri de algumas piadas na televisão, mas não é a mesma coisa que um motivo de vida. Depois surge a falta de apetite e você nota que tudo que come é besteira, pode até engordar, mas a anemia vai tomando conta. Me dou conta de quando cito uma doença a gravidade do texto aumenta. Enfim, quanto mais tempo se passa sem amar, ou ser correspondido, mais tempo se perde imagino verdades e mentiras, que tomam a forma da dúvida. Dúvida mata. Lentamente mata todo mundo, então por precaução não tenha dúvida sobre quando fazer alguma coisa. Só faça.

Feliz 2010 para você, tudo de bom!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

No reason

O motivo não importa porque como eu, como você, tudo neste planete é feito de carne e osso. Pura matéria em grande parte composta por carbono que como o peso da água vai embora. Talvez ninguém dê bola pra maior parte das pessoas num hospital, até você te tornar parte delas no dia vinte e nove. Quem dera eu pudesse prever o futuro, não posso. Mas quando você recebe em mãos um pedaço de papel com seus dedos, resumindo friamente toda a tua história, o momento se torna refletivo. David Emanuel Carvalho, no dia vinte e nove de dezembro terá dezenove anos, oito meses e dezesseis dias. Simples assim, poderia ter sido a leitura que o doutor usaría pra atestar um óbito caso meu coração desparasse, poderia ser a idéia dele em função do meu remédio, mas não, naquela noite, foi apenas um dado sem necessidade aparente.

Ser atendido é fácil quando você diz que bateu a testa, seguido de um nariz no fundo de uma piscina rasa, a qual jazia com água abaixo da minha cintura. Melhor ainda quando você assusta a recepcionista relatando o quanto sangrou, e que só veio até este lugar depois de ter acabado a limpeza. Apenas uma pessoa na minha frente, ao invés de dez. Simples, mas quando o caso é este mesmo, e eu estou em perigo, me torno meio egoísta e não permito o avô, ou a velinha passarem na minha frente. Caso estivéssemos em tempos de guerra talvez, mas era só a minha terça-feira que havia perdido a graça, e eu realmente precisava de um raio-x.
Com o tempo dentro de uma residência, a maioria dos internos aprendem a cuidar dos doentes, eu não sei bem qual o momento, mas em alguma hora dessas muitas em que eles passam fazendo pontos e tirando radiografias alguns deles perdem o sentimento facil, e talvez se eu conversasse com algum deles e me adimitissem, o sentimento interior também. Vi o trabalho deles e não os culpo por um segundo, mas quando uma pessoa trabalha tão perto da morte todos os dias, acaba perdendo grande parte dos sentimentos, e exerce a medicina, como se eu ordenasse um xis-salada na mesa quatro.

A única pessoa da qual tenho boas memórias é da medica do raio-x. Se desculpou pela demora, afinal me foi avisado que o aparelho não estava pronto porque havia faltado luz. Não que eu tenho me importado muito com a demora, mas hospital é local de saúde e cuidado, então quando alguém demonstra importar-se com você lá dentro há um laço mesmo que muito tênue para que você sinta algo. Afinal de contas, todo o resto parecia não dar a mínima pra falar a verdade. Eu queria muito ser médico, residente, toda a escada social da saúde, mas não fui feito pra isso. Admiro o trabalho deles, e espero que melhore nos próximos anos, pra que eu não caia da maca porque uma roda quebrou como aconteceu com o senhor a minha frente, cinco minutos antes do meu exame. Fato: Ser humano é apenas um pedaço de carne, não importando quanto dinheiro você tenha.

O ser humano é apenas um pedaço de carne né, só uma carcaça... Não amor, eu não vou te mentir, o vô não tá bem, tu sabe...

domingo, 20 de dezembro de 2009

Sad

Tempo que não é tempo. Este é o último texto de dezembro comecei a escrevê-lo na madrugada do dia um. E provavelmente o último em que uma imagem aparece tão jogada sobre o canto dos meus pensamentos. De agora em diante, fotos maiores, idéias maiores, menos textos, mais qualidade, sem medo de não ultrapassar dez textos. Afinal eu perdi a droga do tempo e não fiz nada a respeito. Quem estaria em casa meia noite pra atualizar meus textos? Ninguém. Seguinte, eu vou pra praia, pra Austrália, trabalhar bastante até o período de páscoa. Não quero ser interrompido. Vou abrir o blog de novo, qualquer coisa mudo o nome do site e me fecho de novo. Coisa de David.

Eu não sei em que momento as pessoas ficam tristes, porque estar triste é estar abaixo do nível químico cerebral. A substância diminui, nós diminuímos, tudo se junta e confraterniza pra acontecimento, acho que é neste momento que uma galera decide se matar. E neste momento rola de tudo, tanto faca, quanto canivete, quanto alto de prédio e carro contra o cais. Existem também os menos maximizados, que só cortam pedaços, pulsos, cortes fracos. Sangue pra todo lado. Sabe esse tipo de coisa que todo mundo fecha os olhos, grita e chama a polícia.
Na verdade não me convidem pra esse tipo de coisa. A tristeza, a chatice, a inveja não são minha praia, foram, talvez serão por muito tempo, mas hoje, só hoje, a tristeza não faz meus estilo, a alegria também não, nem os outros sentimentos. O que hoje me faz respirar além da existência do meu melhor irmão é saber que eu tenho atitude suficiente de mudar minha história. Isso faz bem pra mente, pro corpo, pro coração principalmente e isso é tudo no momento. Sem cortes, afinal nunca fiz nenhum intencional, sem choro, porque não quero molhar nada, sem risadas forçadas, porque estou sozinho nesse quarto, não preciso agradar ninguém.

Falando em risadas forçadas, elas só me são úteis pra parentes desconhecidos a quem me apresentam, aqueles que contam piadas sem graça e você por educação sopra um rá-rá-rá pra não perder a existência daquele dia. No fim das contas do ano, eu curti dois mil e nove, fiz grandes amigos, escrevi meu primeiro teatro, aprendi a tocar violão, duas decepções amorosas, um talvez amor, um nariz fissurado, um mural, uma causa, um movimento, um grupo de jovens forte, minha primeira prestação, primeiro cartão de banco, primeira carteira de motorista pra motocicleta, uma parede pintada, um apartamente quase comprado e uma vida feliz. Então hoje é um bom dia pra não pensar em ser triste.

"Espera eu comprar um cartão telefônico velho..."

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Proved

Eu não entendo a vida, não entendo Deus, não entendo ninguém. E não estou afim de entender. Se você ler o texto, não leia, nem continue, eu estou sendo provado. E nestas horas a razão não existe, nada existe. Um deserto, você e um monte de estrelinha. Não existe porque tudo no que você pensa são coisas estranhas, enroladas, entrelinhadas. Tudo que te faça desmotivar-se. Daí você fica cansado, nada parece te dar ânimo. O segredo mesmo é tentar as coisas certas, tentar os caminhos certos. Ter atitude, mas quando você está na prova, não existe atitude repentina que te faça sentir-se feliz. Eu estou feliz, mas ao mesmo triste na prova, e assim com todo mundo. O apetite cai, a felicidade cai, a prova vem, e leva tudo.

O interessante é não deixar que te atinjam com nada. É levantar a cabeça, pensar nas coisas boas. Mas é verdade, não existe nenhuma não? Sim, eu sei, nenhuma. Absolutamente nenhuma que faça pensar duas vezes. O amor está em algum lugar, a felicidade também, mas ninguém tem um mapa, e ninguém vende um mapa verdadeiro sobre isso. Eu conheço palavras, eu não leio nenhuma delas, mas acredito que a maioria do que eu tenho seja abreviada pelo controle narcisista que eu exerço. Não quero só apoio, eu quero bem mais que isso, eu quero pessoas que me mantenham na linha e quero aprender a enxergar a linha por mim mesmo. Mas na prova você esquece não só disso, mas de tudo.
Cansado, desanimado, estressado, desistimulado, e mais um monte de características como essas. Eu nem lembro ao certo como era isso, porque o texto é velho e minha realidade é outra. Droga, esse som tá estourando a minha cabeça. Desligado, trocado eu nem sei mais, na hora da prova, você senta pega sua caneta e se sente tão cansado que não lembra da resposta, da atitude, mesmo tendo ela em algum lugar do seu disco rígido central. Isso não interessa a prova na vida da gente é como um vírus igual pra todos, um tipo de cavalo de tróia, spam sei lá. A verdade é que ele te tira forças e você precisa se atualizar com os amigos experientes pra superar o problema.

O resto é só resultado do que você decidir fazer com o momento difícil, nada é fácil, a luta não é fácil. Fácil é como imaginar uma tartaruga de cueca dirigindo um helicópteto. Fácil é sentar e ver a vida passando. Então viver a prova, lutar na prova, vencer e ficar de pé, confiando que tudo vai dar certo é algo pra se sentir feliz e comemorar. A glória nunca é nossa, afinal quem foi que fez as estrelas e o chão que eu piso. Não tenho idéia de quanto tempo dura uma prova, uma batalha, uma guerra, mas sei que ela acaba quando eu me tornar melhor do que o tamanho do problema, ou tiver alguém do meu lado à altura do problema. A quem interessar possa: A melhor escolha, porém mais difícil, e abrir um sorriso no meio da luta.

Ah velho, eu não sei o que fazer!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Still

Quando nada parece estar no lugar, quando nada parece estar certo. Nem eu mesmo acredito nos meus pensamentos. Parecem me atingir como tudo que eu nunca tive, mas sempre sonhei. Estou cansado, mais uma vez com toda essa história sobre como o mundo é comum e divertido. Eu conto os dias para a praia, eu conto os dias para sentar na sombra, para correr até os tendões cansarem e eu me deitar na areia arfando cansado, sem conseguir pensar em nada. Sem a mínima noção do que quero, sem a mínima noção de qualquer coisa que eu já quis, eu fico sem palavras, na verdade eu acho que estou desistindo de contar meus dias do passado.

Se fecharem dez dias, como sempre, eu faço o que quiser. O importante é não querer se interessar sobre nada quando eu estou irritado. Eu não quero saber dos amigos, eu acho que eles não estão nem aí, os que me conhecem, respiram fundo e olham pra cima, porque ultimamente eu estou me achando um saco, mesmo. Literalmente falando, desanimado, cheio de mim mesmo e arrogante, cheguei no ponto em que eu mesmo não me suporto. Deve ser o passar do tempo, o passar dos dias, dos anos.

Eu estou me divertindo a medida do possível, rindo de alguém, rindo de mim mesmo. Na verdade rir da desgraça da gente é o melhor remédio. Eu estou cansado cara, e cada vez que eu coloco um ponto em uma sentença desordenada como a minha eu me sinto culpado. Meus textos eram melhorzinhos, eram legíveis pelo menos, acho que se não fosse pela grafia da máquina, essa droga aqui nem seria enxergável. Mas fazer o que é a vida, e eu não reclamo dela, o que é bom pra mim quando não estou de saco cheio.

Eu esperava que as pessoas entendessem, eu esperava que essa merda de vida fosse mais fácil, mas agora eu estou brabo e nada conta, nem minhas indignações, nem minhas conversas, nem meus atos, nem meus altos e baixos, nem as contas e nem o que eu quero falar. Eu não penso no tempo, eu não penso no que vou dizer, em quem vou bater, em que vou ferir. Eu quero que tudo aconteça tão rápido que eu não lembre como nasci em algum momento, tal é a frustração que eu estou vivendo.

Eu não tenho a mínima idéia de onde estou!