quinta-feira, 31 de julho de 2008

Looking for you

O que eu realmente quero é alguém. O termo substantivo da palavra. Eu não quero um ser humano qualquer, nem algo científico, mas a mistura dos meus desejos de forma adaptada ao real, com defeitos, com qualidades e personalidade estonteante. Eu quero um alguém que me ofereça bem mais do que um final de semana feliz e uma caixa de bombons. Acho que desejo um alguém pra não esquecer e com sentimento verdadeiro amar. Sem mentiras ou máscaras, mas amar alguém pelo que é como pessoa. Amar sem segundas intenções.

O meu interior quer alguém pra amar, pra cuidar, pra pensar. Não o tipo certo, nem o tipo errado, mas uma pessoa pra quem você olhe e saiba que tem seus defeitos e mesmo assim a valoriza porque seus prós, vencem os contras. Nunca fui o Senhor Doutorado em relações, mas participei de muitas, tanto como conselheiro como confidente. Se existe algo que descobri nesse tempo, é que pessoas perfeitas não existem e que pra encontrar o alguém que te faça feliz, você precisa conhecer a maior quantidade de pessoas possíveis, ou ficar parado e esperar que ela caia na sua cabeça. Você pode não acertar na primeira, e às vezes nem na segunda, mas se te fizer feliz de verdade, e sua vida não perder o sentido, vale a pena.
No momento ainda estou na fase do 'looking for', talvez passe logo e amanhã eu já acorde com outra vontade descontrolada, mas hoje, pode ser que só hoje, eu sinto falta de ter alguém do meu lado. Sim, eu me sinto um senhor de idade avançada falando assim, mas quem tem alguém pra compartilhar seu carinho, idéias e momentos sabe do quão importante é isso. Mesmo que não saibam, todas as pessoas precisam de alguém que não possam esquecer, porque amar, amar é viver com adrenalina ao máximo, simplesmente por ter em mente o quão divertido é saber que alguém te ama. Que pensa em você, e que te completa de alguma forma, acredito que amor de verdade só se encontra com um certo alguém, e o resto, são paixonites agudas ou relacionamentos mal estruturados.

Sabe, acredito eu que amor não se encontra na próxima esquina, mas dentro dos corpos humanos. Talvez se dissecassemos o sentimento descubriríamos algo novo que nos ajudasse a viver melhor, mas nos dias de hoje, não conheço muitas pessoas dispostas a fazer uma operação como esta. A maioria gosta de chorar e não mostrar os rostos. Ou pelo menos fingir o ocorrido. Amar deve ser manter as mãos firmes, os beijos na fila do teatro e o romance de cinema. Um clichê mais passado e descolorido que o outro, porém clássicos que ainda hoje me fazem bem. Enfim, ame da maneira que te faz melhor.

Que horas vocês vai começar o aniversário do André?

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Be yourself

Ser eu mesmo, é não ter vergonha de quem eu realmente sou, e aceitar minha formação. Quanto mais eu penso, mais descubro o quão pouco sei sobre mim. Hoje por culpa da chuva, ou por falta de algo para por a culpa enquanto voltava para casa, me senti só. Eu consigo suportar o que tenho feito, mas em algum momento algum tipo de sentimento vai tentar tomar o meu coração sem avisar e com grande probabilidade mudar as minhas decisões por outras. Por hora, atenho-me ao pré-escrito e preencho as lacunas com a escrita. Minha grande amiga.

A solidão se aproxima de mim quando eu não faço algo que me alegre, é claro que o sorriso confortante de minha mãe me traz bons momentos, mas amigos, aqueles pra quem você não tem medo de contar segredos, são necessário, entretanto, você pode tentar viver sem eles, se isso vai irritá-los, ou te levar a algum lugar, você descobre mais tarde, basta saber quem vai desistir facilmente de você quando você precisar e ninguém souber do que se trata. Em algum momento todos desistem, eu sei disso. Não importa, ainda pode-se tentar.
Ser quem eu sou é basicamente tudo que eu posso fazer no momento. Sabe, hoje eu senti saudade de um abraço, abraço verdadeiro, sem segundas-intenções, simplesmente de um abraço. Senti falta de uma piada bem contada que me fizesse saber que alguém está ali, e de um sorriso amigo me dizendo que tudo está bem. Então eu lembrei que eu decidi tomar o caminho oposto deles e começar tudo de novo. O que leva muito tempo até conseguir um abraço novamente.

Essa chuva não para mais de correr pela minha janela, me leva a ficar triste, escutar músicas tristes e lutar para deixar esta fase insuportável escorrer pela janela. Acontece que em algum momento, eu vou conseguir encontrar o que eu procuro. Eu sei que eu vou, não importa se as pessoas me dizem que eu não vou conseguir, que eu estou me machucando procurando o que não existe. Talvez um dia quando eu convencê-los de que eu não minto. Alguém abra os olhos pra quem eu sou.

It's delicate... Why do you say?

terça-feira, 29 de julho de 2008

Cuidar de quem você gosta

Bem, como a maioria de vocês soube a semana começou mais uma vez. Não que eu queira comentar, mas segunda-feira toda a cidade ama entregar os filmes retirados no final de semana, e por coincidência ou não, quem arquiva todos eles, ou pelo menos a grande parte sou eu. Não fui pra Porto Alegre no final de semana, principalmente pelo grande fato de que recusaram meu pedido pela troca de turnos, o que dificultaria minha ida, mais ainda depois que meu motivo maior não pode comparecer. Acontece.

Hoje aconteceu, pra variar um pouco, mais uma disputa de Cs na Lan, o Franzmann e o Farias resolveram aparecer bem tarde, e eu não pude durar muito depois da meia noite. Esse dias acordei meio tarde, e não compartilho da alegria de chegar com cara de sono no batente. Então pra descargo de consciência decidi voltar ao meu aconchego mais cedo. Amanhã ainda tenho muito filme pra procurar o código nas prateleiras, então o melhor mesmo é descansar, ou pelo menos chegar o mais próximo da minha cama.
Hoje me dei conta do quão importante é o amor pelas pessoas, às vezes a nossa vida sofre algumas reviravoltas, mas é incrível como esse sentimento não deixa os nossos corações. Vez por outra acabo me chateando, ou inventando motivos pra escolher esquecer o mundo, mas dos sentimentos não me livro tão fácil, e lá está ele mais uma vez pra me lembrar que nada acaba de modo leviano. Voltando pra casa, sozinho, pensativo é claro, eu pensei um pouco sobre tudo.

Antes de chegar em casa, entendi que todas as pessoas por mais diferentes que sejam, são delicadas. Suas essências são complicadas, delicadas e singelamente frágeis. Basta tocar no ponto certo. Então, sendo assim, descubro mais um motivo para pensar duas vezes antes de chamar a atenção de alguém. O amor não se joga no lixo, ele costuma ser o maior dos sentimentos, e quem o possui é feliz. Amor oferece a quem sente, felicidade. Amor é pra quem consegue amar. Amor só é completo quando existe alguém que sinta o mesmo por você.

Sabe mãe, eu te amo um monte!

domingo, 27 de julho de 2008

Kung Fu Panda

Hoje eu joguei c.s. com os amigos, posso dizer que estava legal, afinal eu consegui acabar com a raça dos c.ts. e tudo que eu pude fazer foi jogar aquela meia hora, sem arrependimentos. Eles só iam jogar uma mesmo. Então pra não chegar atrasado, eu saí correndo pela rua, ao som de Krystal Meyers em seu novo cd, e cheguei ao Unicshopping. A rua estava fria, não por causa do vento, mas por causa do tempo frio de inverno mesmo. Ainda deu tempo de jogar alguma coisa antes de comprar um monte de doces e sentar no cinema.

Assistir a um filme que fala sobre o seu apelido é interessante, Kung Fu Panda foi o auge do meu dia, um panda chamado Pow que acredita poder ser o grande dragão lutador, escolhido por uma tartaruga sem dentes, mas que após um longo treinamento conseguirá vencer um leopardo que sobe pedaços de pedra em movimento. Tudo bem, viagem dos filmes americanos, mas levemos em conta, vale muito a pena assistir algo que me faça rir. Principalmente nesses tempos.
Ultimamente eu ando tentando encontrar algumas risadas no dia a dia, resolver os meus problemas um a um e reorganizar a minha vida. Eu tenho um time nas mãos, e mesmo com tudo que anda acontecendo, cotidiano, coisas simples, porém complicadas, eu venho tentando encaixar tudo no seu devido lugar. Claro que nem tudo tem sido flores, mas eu tenho me sentido pelo menos em equilíbrio.

Não que eu me sinta como um grande sorriso, porque eu não tenho. Mas eu posso dizer que me situo em uma corda bamba com um bambu nos braços. E quanto ao filme, foi o máximo. Principalmente a parte em que ele apanha de todo mundo. Afinal um panda gordo não faz muita coisa, dorme, come e faz caras engraçadas. Bem, espero que todos tenham boas férias e sejam eternamente felizes. E ah, que ninguém precise de comida pra ser alguma coisa na vida.

Mas pai, eu não queria vender massa, eu queria... Ah deixa pra lá...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

O bem maior

As coisas começaram a se mexer. Ontem eu estava pensando sobre a minha vida, claro, eu sempre faço isso, e provavelmente você também. Mas o que eu quero expressar com "pensar na vida" é tentar resolver os problemas, ou desabafá-los com a última pessoas que me resta. Sabe, talvez um pouco de água tenha se formado na área ocular, mas é óbvio, eu sou homem, esse tipo de coisa nunca iria acontecer. Sabe, chega uma hora em que as tuas provas tornam-se tão difíceis que você começa a pensar no porquê de tudo estar acontecendo. Tudo porque você fala, e espera que não morra pelas suas palavras.

Ontem foi um dia difícil sabe, a vida na verdade está boa. Pra todos é um sorriso atrás do outro, mas você conhece seus problemas, e como eu, sabe quando tudo está a ponto de explodir. Ou seja, explodiu na verdade, e então nós sentamos por muito tempo até que começamos a rir novamente. Tudo ficou meio perdido pelo tempo. Mas lá pelas onze horas, tudo estava resolvido de novo, mesmo que não parecesse uma hora antes.

Então eu decidi dormir até tarde e ser feliz da vida. Dormir até tarde me faz bem, eu fico feliz, o único problema é que com a falta de sono mais tarde, vem o "não conseguir dormir", algo complicado, cheio de divagações que enchem o saco. Então dá vontade de chamar a galera da igreja pra comer um rodízio de novo, ou ir plantar batatas, literalmente. Acampar, acho que não, a próxima viagem será Porto Alegre. E nós vamos rular, pode ter certeza.

Então eu comecei a pensar, que já houveram pessoas que pediram pra morrer, e que algumas delas tinha medo de ser mortas, mas a maioria dela, havia sido usada de verdade, e por isso não controlava suas palavras quando estavam na frente de pessoas importantes, então acho que esse é o motivo de todos nós, se é que você me entende ficarmos com medo quando falamos o que não pensamos que deveríamos. É uma ciência, sem exatas que se trata da alma. Ninguém entende muito bem, apenas com discernimento.

E então, a gente convida eles pra virem pra nossa cidade, ou eles ficam por lá?

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Something to rely on

I walked across an empty land
I knew the pathway like the back of my hand
I felt the earth beneath my feet
Sat by the river and it made me complete



Oh! Simple thing where have you gone

I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin

I came across a fallen tree
I felt the branches of it looking at me
Is this the place, we used to love
Is this the place that I've been dreaming of

Oh! Simple thing where have you gone
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin

So If you have a minute why don't we go
Talking about that somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
(Somewhere only we know)

Oh! Simple thing where have you gone
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin

So If you have a minute why don't we go
Talking about that somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
So why don't we go

This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
Somewhere only we know?
Somewhere only we know?

Algo em que confiar...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Meu texto

O texto a seguir é único e exclusivamente meu. Não retrata acontecimentos envolvendo pessoas. O que comentarei aqui, tem a ver comigo somente. Com os meus sentimentos, não com a o que as pessoas pensam, tem a ver com o meu eu. O que eu vou comentar não tem a ver com ninguém. Tomara que isso tenha se tornado claro. Afinal meus erros não são cometidos apenas com pessoas, mas comigo mesmo. A pergunta é porque você diz, desculpa com as palavras que você pede emprestado? Boa pergunta, porque quando eu erro, comigo mesmo, com o meu eu, com os meus objetivos. Aí sim dói.

Sabe, eu não envolvo ninguém nos meus últimos objetivos, mas quando você fracassa pra si mesmo, com o que você faz. Você, sem envolver ninguém. Quando você magoa o seu eu, pelas suas atitudes não calculadas. Sabe, você respira fundo e pensa que tudo está errado. Então eu começo a pensar no que fiz, naquele exato momento em que cometi o que não devia. Engraçado com uma simples ação muda seu dia, pra pior. É chato errar, quando no consciente não era necessário.
Cansa muito ficar fugindo do seu próprio eu, ou ignorando a sua mente dizendo, "hora de aguentar firme", sabe, o pior que errar com a família, os amigos e as pessoas, é errar pra si mesmo. Dá pra se dizer que você se sente um lixo. Exemplo: Errar aquele desenho que você queria tanto, ou aquela foto que não pode ser tirada duas vezes. Ou aquele sentimento que você queria ter tido e não teve. Sentimento de parar, fugir e dizer, eu não quero.

Nossas cabeças são fracas demais, e ao mesmo tempo, tenho ciência de que ela é bem mais que forte. Estranho ou não, eu entendo isso, e na maior parte do tempo vivo lutando com tudo e mais um pouco pela maioria do cérebro que diz que eu aguento e sou forte. Difícil é fazer isso quando o mundo diz que não é nada assim, e que o que você quer, está na sua frente em uma janela sobre os céus. Então eu escuto uma voz que diz. Corre David corre. Corre!

Quantas vezes mais, eu vou precisar suportar isso?

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Why do you say?

Então eu acordei com uma vontade comer aquilo que eu não via na minha frente a muito tempo. Eu queria frango. Aquele envolto por camadas de arroz, e com maionse. E quando eu cheguei em casa, para minha surpresa lá estava. Eu fiquei feliz. Abracei a mãe, não que eu não faça isso o tempo todo, mas eu fiz mais uma vez, pelo bônus que eu recebi. Foi um sentimento repentino que me invadiu de felicidade por um desejo atendido. Não sei, o que eu realmente entendi é que eu me alimentei de algo que não via fazia algum tempo. Um almoço, de domingo, em segunda feira.

Quando caiu a noite, eu liguei pra Porto Alegre, pra uma menina de azul. Diz ela que é antipática no telefone, e que por ser a primeira vez que eu ligo, eu não devo ficar notando isso. Vai conhecer as idéias da Ina, não. Deixe me ver, eu acho que quando acordei de manhã, tinha um bebê na minha sala de estar, haviam algumas lágrimas de um pai desesperado, e o meu cabelo, estava alto como quem acorda de um susto.
Sim, não havia apenas um, mas dois bebês, não ficaram muito tempo. Mas ultimamente eu tenho visto muitos por aqui. Sabe, alguma coisa tem acontecido com bebês, ach que existem épocas do ano para isso, mas alguém deve saber sobre isso e deve estudar, afinal eu só sou um garoto que pouco sabe. Mas o que sabe usa em seu favor, e neste caso em favor dos outros.Os bebês vão ficar bem, não importam o que digam, eu simplesmente acredito.

Nesses últimos mêses eu descobri que você precisa ter fé em qualquer coisa. Digo, em qualquer situação. Se você tiver, pode acontecer qualquer coisa sabe. E se acontecer, melhor para nós. Em alguns casos, ocorrem mais rápido quando você acredita de verdade, com força e convicção. E não como aquele bando de desajeitados imaginando acreditar. Falta simplesmente entendimento entre as pessoas pra saberem do que cada um fala.

Nos deram noventa por cento de chance!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Opening doors

Hoje, eu vim aqui falar sobre ser triste. É ver pedras ao invés de flores, é escolher chorar ao invés de pensar. Pensar nos problemas ou no que fazer. Ser triste é ser atacado ou tomar decisões próprias. É tornar-se triste ou ser obrigado a tomar a decisão. Ser triste inclui isolar-se. Ou estar em meio a um grupo inteiro de pessoas, e não entender o porque de ser triste. Existem pessoas que decidem tornar-se "tristes". Nem sempre no sentido choroso da situação, mas no sentido substantivo.

Quando se entra na depressão das lágrimas, bem é um nível sobre o qual não me disponho muito a divagar, é somente para aqueles que realmente sofrem, ou que são muito fazidos. Fazidos mesmo. Eu acho que entrar no nível de se tornar cúmplice da mentira e do branco e preto é esperto. Afinal o "só" nunca verá as árvores, ele perde tempo com troncos e galhos, mas não vê o que há acima dela.
Então alguém decide que entrar num buraco é ferir, e que fechar a porta é ser feliz à moda antiga. Eu só acredito que você precisa do que te acrescenta para crescer. Pelo menos foram isso que me disseram, espero que esteja certo, posso ser repreendido por causa disso, mas boas idéias são feitas para passarmos no xeros e corrermos. Então se apegue a uma idéia, e fique com ela, nem que for apenas pra pensar sobre ela.

Então apague a luz e deixe todos de fora da porta, se tranque no escuro e pense sobre a vida. Então porque você se sente tão só? Você deveria deixar que as pessoas soubessem o que você passa, e por onde tem caminhado. Se está escuro, deixe que saibam o quão escuro é, ou fique calado, ninguém gosta de saber que não pode acender a luz para você. Enquanto isso, corra e sinta-se excluido. Não há nada para temer até que cheguemos lá.

O guri, porque tu surtou?

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Crash into me

Ninguém está te assistindo, então eu acho que vou te levar pra casa. Não, acho que inciou-se diferente, ela entrou pela porta com aquele cabelo esvoaçante e aquele sorriso enorme. Sim, eu precisei correr pro lado por causa daquele revoar de pássaros. Foi quando eu me dei conta, droga, me apaixonei de novo. Um sentimento doido invadiu as minhas veias, e quando eu não me dei conta já estava na seção dos abobados. Indiquei tudo e mais um pouco, não sabia o quão importante tudo aquilo era pra mim.

Sabe, o homem se apaixona facilmente quando enxerga uma mulher bonita. Nem precisa saber de onde ela vem, ou pra onde vai. É claro que descobrir isso mais tarde pode mudar alguma coisa, mas inibir o sentimento que explode de um segundo para outro não muda sua existência. E o pior de tudo é que dependendo da pessoas, pode ocorrer com frequência. E neste caso deve tomar-se todo cuidado possível pra não pensar que existe apenas aquele ser no universo esperando pelo seu coração. Afinal, é sua uma queda momentanea.
A verdade é que quando você encontra o amor da sua vida, nem vai saber que o está encontrando, e só quando ele estiver no seu nariz é que vais notar. Então não pense que porque descobriu mais uma pessoa na sua vida, que faz o seu dia colorido e os passarinhos cantarem que tudo vai melhorar. Bem, se a moça voltar, bem aumente as esperanças e prenda os cintos de segurança, porque teremos um apaixonado na história. Enfim, cuide bem da sua vida.

E se formos bobos como aqueles que se apaixonam, seremos felizes, se continuarmos bobos como os que se apaixonam, seremos bobos, ninguém gosta de admitir, mas não ser bobo te traz segurança, não amor. Em certo ponto de tristeza eu imagino que ser bobo não é bom. Que manter-se sóbrio dessa paixão repentina é sábio que escolher aquela que você quer é algo que te faz feliz, mas sem certeza do que pode vir pela frente. Bem, o mesmo de sempre e mais um pouco. Só não fracassem na vida de vocês.

Olha, a gente tem o filme da abelha advogada!

sábado, 12 de julho de 2008

Where the wild things are

Algumas reviravoltas aconteceram na minha vida. Comecei a pensar sobre o que os outros falam sobre mim. Não que nunca tivesse divagado, mas às nove horas de hoje após uma ligação telefônica, iniciou-se um processo de montagem sobre o que as pessoas comentam ao meu respeito e no como fazem isso. Quando o ensino médio chegou não me restavam muitos laços anteriores. Ao longo de três anos, fiz grandes amizades e vivi bons momentos. Ultimamente após a decisão de mudar, e deixar os amigos, houveram algumas objeções. Com razão, é claro.

Ninguém vai entender porque um amigo decide se afastar. Quando comenta-se entre os outros integrantes do grupo, tenta-se aproximá-lo e fazer o possível para que aconteça. Após pouco tempo depois desiste-se, porque nos irritamos com o seguinte pensamento cada um toma suas escolhas. Eu não me canso de dizer, preciso por motivos próprios e vou transformar algumas coisas na minha vida. Nem tudo está bem, e eu tenho passado meus problemas, ah lembremos, quem estava lá pra perguntar se eu estava bem? Ah é mesmo, eu não estava lá para que alguém perguntasse. Eu não quero ser nada além de esquecido.
Esquecido por quem não dá a mínima pro meu estado de espírito ou não sente mais questão de saber como vão os meus caminhos. Se eu sou trágico, dramático e coitadinho, é problema meu, quem gostar de mim o suficiente vai continuar me prezando do jeito que eu sou. Mesmo depois de ter me tornado diferente para melhorar meu modo de viver. Ninguém tem a mínima idéia do porquê, mas vamos criticar, este é um país livre.

Eu não me importo com a opinião de quem não conhece a situação. E se eu não te deixei conhecer a tal situação é porque você não chegou a perguntar. Se perguntou e encobri, é porque me sinto desconectado de você. E a verdade é que eu mal almoço pensando em como resolver meus problemas. Então por favor, se algum ser humano quiser algo, que peça com educação. E feche a porta quando sair, afinal não lembro de alguém me ajudando a resolvê-los.

Tu já pensou em alguma maneira de resolver o problema que a gente comentou meio dia?

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Ao Anônimo

Eu recebi um comentário anônimo. Talvez enquanto eu escreva você já saiba que é você. Quando um comentário sem dono aparece nas nossas vidas, tentamos nos livrar dele ou no meu caso, descobrir o dono. Certo, é que foi alguém de algum grupo do qual faço parte, pela minhas experiências, acho que "quinteto" ou "art&manha", mesmo que eu não tenha passado muito tempo significativo com qualquer um. Bem, eu li e lá vamos nós.

Em resposta ao anônimo, eu quero mudar, e estou mudando, mesmo que demore mais do que "uma hora para outra". O David que faz palhaçadas talvez continue existindo, a central não pensa em se livrar dele tão cedo. Sim, estou me afastando de muitos amigos por culpa própria, por falta de correr atrás e dou total razão para quem quiser me culpar por isso. Afinal a decisão partiu de mim. Não deixei de amar ninguém, mas entrei na onda do "afastar-se por uns tempos". Se sou especial para alguém, espero que esse alguém possa reconhecer isso de cara aberta, ou nesse caso de nome aberto.
Ah, ao anônimo, meus parabéns, você sabe usar as vírgulas de maneira peculiar, mas bonita. Organiza o texto por assuntos e novos parágrafos, as palavras 'rasteira' e 'coisa' me deram a impressão de ser um anônimo masculino, mas o 'és' e o 'especial para nós' somados aos parágrafos, me levaram a pensar o contrário. Tanto faz nada, eu queria saber quem foi, e se vier aqui ler de novo, por favor peço que se exponha pelo menos a mim.

Ao anônimo eu quero dizer que eu preciso da mudança, que eu costumo apostar tudo em uma 'coisa' só. Que se caio na rasteira é porque ainda não aprendi. E que se me prezam, continuarão a gostar da minha presença da maneira como eu sou, ou me tornarei. Tudo muda. Tomara que as regras e o meu mundo calculado não. Não, tudo muda mesmo. Com sorte, eu não serei o caso Cloverfield da cidade.

But I may know someone that knows me more than I...

sexta-feira, 4 de julho de 2008

O que esperar quando se espera

A primeira pensamento que me ocorre quando imagino o futuro é a maneira como irá acontecer. Em grande parte dos casos, a reação ocorre por minha causa, como se eu comandasse e calculasse os acontecimentos. Quando o que para você era seguro e certo de que aconteceria tudo parece estar bem, mas na hora em que a situação muda e o futuro não depende mais de você, sua mente pode ficar um pouco mais bagunçada do que o normal.

Ultimamente não tinha escrevido no blog. Acontece que eu acredito em Deus, minha fonte de vida, e através dele tenho visto boas coisas, e é claro, estou feliz com elas. Deus diz na sua palavra que a fé move montanhas, e se Ele disse, eu acredito. Então quando o futuro não depende mais de você, e apenas da sua fé, é normal que comece-se a pensar em tudo ao seu redor. Tanto os acontecimentos anteriores, como atuais. Tudo começa a girar a sua volta, e os pensamentos acumulam-se.
Eu não me importo de esperar, mas enquanto eu espero, eu penso. Em encuco, insinuo minhas divagações para mim mesmo. Escrevo pra que as idéias variem e algumas novas surjam no passar do tempo. Se eu acabo sendo previsível, provavelmte, mas enquanto se espera, e se continua esperando, eu acredito que é preciso, pelo menos pra mim, bastante paciência e fé. Afinal já não depende mais de mim precisamente.

Se tudo correr como esperado, até eu morrer terei calculado tudo. Surpresas são boas e eu espero ter muitas, eu realmente espero uma grande surpresa para minhas perguntas, estou cansado de tanto cansaço e desculpas esfarrapadas. A verdade é que eu quero e necessito que o tempo passe logo para que eu veja alguns montes de terra se mexerem. Quando acontecer, pode ter certeza de que eu vou te contar de novo.

Vocês podem contar nove mêses!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Next before my mind

Agora está chovendo lá fora. Sim, são apenas divagações. Coisa que eu tenho feito muito ultimamente. É porque eu cansei de ser usado. Esmagado é algo que não serei. Corre! diz uma voz em minha cabeça toda vez que chego perto de algo que possa me levar ao fim de um parêntese. Eu quero uma saída. Um fim pra tudo isso, eu quero ouvir uma voz que me faça parar.

Eu não quero um amor para me prender. Eu quero minhas férias, e as minhas viagens, eu quero economizar e ter uma conta poupada. Quero desperdiçar naquilo que me alegra e me faz bem. Eu quero viver suas aventuras mesmo que causem minha morte. Eu quero fazer o pedaço de vinte um gramas que me foi dado valer a pena. Eu não quero ser mais um velho sentado em uma cadeira de balanço, eu quero sentir o vento de verdade, dizer que eu ouvi uma ópera quando não mais existiam.
Se eu ficar cansado segure minhas mãos para o céu até que eu pare de falar. Eu quero um Arão e três pedras. Eu quero desejar o bastante e ser respondido. Eu quero ser limpo e não emporcalhado. Dissipar uma fumaça escura e ver dentro das pessoas, seus limites com apenas um olhar ou toque. Gritem, soem tambores de couro. Queremos mais do que temos e não desistimos mesmo quando estamos afundados. Atolar-se não significa nada. Eu preciso de fé que todas as pequeninas coisas vão dar certo.

Você precisa de força, esperança assim como eu. Eu só vou ir para casa. Vou segurar nas mãos de muitos, verei olhos brilhando, bocas exclamando e um alto som dizendo que todos estavam errado. Somos mais do que irmãos ou amigos. Eu lutarei em uma grande batalha. Não haverão laços ou amarras, apenas armas. Correremos por campos, falaremos entre si. Sentiremos como muitos. Um gigante, um menino, nove meninos. Um chamado. Corram.

Daí eu esperei um minuto e ele veio chorando pra frente, eu não acreditei!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Hora de voltar

Hoje eu me dei conta de que estava correndo atrás daquilo que não é necessário. De substantivos que não se importão com a minha presença. Eu confesso que desde o fim do ensimo médio mudei muito, creio que em grande parte por causa do meu pai. Como o mundo fictício que eu costumava assistir, nossa vida passou para próxima estação. Eu sei que com o tempo vamos todos nos separar, e mudaremos mais ainda. Pelo menos eu. Dizem que sempre arranjamos tempo para as coisas que desejamos, mas em algumas circunstâncias, você não sabe o porquê de não desejar o que antes te fazia tão bem.

A próxima vez que me encontrar com os amigos, já não serei o mesmo. Um antigo estudioso alemão já dizia uma pessoa nunca é a mesma desde sua última conversa com ela e estava certo. Nós tendemos a mudar, pra melhor ou pior, tudo depende do ângulo. Eu finalmente descobri que mais tarde, eu vou desconhecer os amigos que deixei pelo caminho porque acabei indo embora sem voltar. É maldoso dizer que não se sente mais falta de alguém. E parabéns para aqueles que conseguem ler as entrelinhas, mesmo tão longe, mesmo assim, eu não sinto falta dos velhos costumes. Todos mudamos não há como evitar.
Eu posso dizer que sempre fui aquele que quis preservar amigos, programas em grupo e tradições. Me trazia grande pesar imaginar por algum momento que não viveríamos mais o mesmo momento. A novidade então é que o dia em que comecei a pensar somente no futuro foi hoje. Sei que ambíguo, mas não pensem que o passado não existe mais pra mim. Não sou cético. Se alguém ainda lê meus textos, peço que por favor deixe um comentário. Eu sou humano o suficiente para dizer que preciso dos outros e não um fracassado por pedir a sua opinião.

E por fim eu posso dizer que novas ações estão por vir, e para aqueles que me odeiam, abraço pra vocês. Quando todos deixarem os medos de lado nós seremos o óbvio. Precisamos de corações mais corajosos, e sim, eu deixarei os velhos costumes, e aquela saudade desgastada. Vou me unir àqueles que amadureceram e mesmo crianças deixaram a infância para trás. Vejamos no que me torno. Talvez um caso Cloverfield para a cidade.

Não me conte o final deste filme, por favor!