sexta-feira, 9 de julho de 2010

For family


Neste momento existem pilhas de livros sob minha cama, tantas que me surpreendi. Estou me mudando e não posso dizer que a casa tem se igualado a palavra organização. Está um caos. Montanhas de roupas, pilhas de revistas e cds, adicionando sobre todos eles objetos que ninguém sabe bem em que categoria classificar. Eu já me decidi, muita coisa vai para o lixo, e pouca coisa me seguirá no próximo passo. A antiga procura por família era tão semelhante a meu quarto, mas os tempos mudaram. Fiquei ansioso pelo fim de semana e pronto ele já está aqui, pois depois de tanto tempo eu sei que encontrei família. Não algo parecido, fantasiado, desesperado ou mal interpretado. Eu me encontrei e é bom estar aqui. Enfim paz e sossego, enfim um momento de pausa curtindo o que eu chamo de ponto de encontro. Um final de semana onde vou rever os amigos, abraçá-los e dizer mentalmente. Tudo está bem.

Amo vocês filhotada!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Learned from love


Não importa o que você deseje, pense, sonhe ou queira, porque o amor muda tudo. Não importa sua timidez, sua indiferença ou ódio por indivíduo algum, o amor muda isso. Não importa a maneira como você se veste, nem o modo como fala. Não importa se comete alguma gafe horrorosa ou mantém-se em silêncio o tempo todo. Não importa se for a pessoa mais atirada do mundo ou um santinho de carteirinha. Altura, cor, tamanho do pé, membros desproporcionais ou perfeições não fazem diferença. O modo de ser, não tem sentido quando a palavra em foco é amor. Porque ele muda tudo, todo modo de ver, caminhar, interagir com o mundo e se auto-enxergar. O amor modela pessoas de uma maneira que não voltam a serem as mesmas. Em frente a isso, minha opinião saturada é sobre saber aventurar-se, antes, durante, e depois de ser pego por esta droga frenética. Vale a pena vivenciá-la, porém astuto é o caminho daqueles que a trilham. Meu conselho: Tome cuidado para não se perder nas bifurcações e em ruas sem saída.

Eu acho que isso é como a morte do teu pai, leva tempo pra mim entender...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Plan


A falta de ar momentânea, e aquele arrepio que passa o corpo inteiro gritam dentro dos meus pensamentos: Isso é o que você chama de tirar o fôlego. O sorriso ao olhar polarizado dizem o mesmo. Pura felicidade. Então eu digo o seguinte: É hora de se estabilizar. Trabalhar o bastante, fazer um curso até o início do próximo semestre. Entrar na faculdade, arranjar um estágio, conseguir o emprego e continuar escalando a muralha financeira. Fazer uma poupança, investir em bens que me sejam úteis no futuro, me preparar para uma vida. Relaxar no meio tempo, tomar conta do grupo, tratar bem os que estão ao meu redor, sem me envolver em nóias ou desesperos. Ser feliz a medida do possível, vivendo um dia de cada vez. Pensando e projetando o amanhã, mas aproveitando o agora. Planejar meu futuro, mas não perder meu presente. Simplesmente: Trabalhar duro e aproveitar o momento.

Pastora, o David colocou 130km/h no asfalto!

sábado, 3 de julho de 2010

My perfect inperfection


Complexo o caminho da vida, que me leva a todos os momentos e lugares que passei, a todas as pessoas que conheci, a todos sentimentos que senti. Passos dados por tantos anos e histórias datadas em tão certo foco que me desprendo do ciclo caótico de tempo. Haviam planos tão importantes e sonhos tão desejados que eu pensava necessitarem sobre qualquer circunstância serem cumpridos e executados com precisão, quando na verdade o que eu realmente precisei foi relaxar um pouco e aproveitar o momento. Caminho tortuoso aquele em que você perde a vida, mas provavelmente a melhor escolha que tomo quando me lembro das esquinas, curvas e grandes retas que a vida proporciona àqueles que um dia fizeram uma escolha difícil. O importante são os bons momentos que você vive, principalmente aqueles em que escolheu não ter medo de viver.

Sim, coloca um salto de dez centímetros e faz uma cirurgia trocando o coração pelo rim...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

You'll see


Você já olhou para alguém e sentiu como se tivesse encontrado tudo que precisava? Tão feliz como se um pedaço de você roubado pelo tempo, que você procurou em tantos lugares e em tantas noites estivesse finalmente completo? Você já olhou para alguém como se fosse a pessoa mais bonita, interessante e incrível em um mundo onde você nunca conheceu todas as pessoas, e mesmo assim persistiu em seu julgamento? Você já olhou para alguém após um dia duro de trabalho, onde você lutou pelo seu mais alto sonho, e enxergou um futuro feliz nos olhos brilhantes de alguém? Já lhe ocorreu alguma vez que talvez certas coisas na vida não devam ser planejadas por nós, mas que elas simplesmente acontecem de um momento para outro sem explicação racional? Afinal, a maioria das grandes histórias que conheço, não faziam sentido algum. Talvez você nunca tenha olhado nos olhos de alguém como eu olhei, talvez já tenha olhado e sente saudade da sensação que te fazia sentir. Eu não quero nada neste momento, nem um passo a mais. Só queria expressar pra essa máquina fria e sem sentimento chamada computador, o quão completo eu me senti, quando olhei.

Despois de tantos anos, me sinto leve, sem fardo, sem máscara, sem rótulo. Livre.