domingo, 1 de junho de 2008

Live together die alone

O mais importante em um grupo é a união. Ao passar dos anos, problemas como caminhos diferentes, idéias contrárias e decisões não aceitas por todos podem trazer separação, brigas e até mesmo a extinção do grupo. Neste caso o único sentimento que mantem uma turma de pessoas unidas em frente a qualquer tipo de problema é o amor entre o grupo. Amigos realmente possuem o direito de amar, algumas tribos apenas prezam-se, outras lutam por seus integrantes e algumas outras amam-se. Amor é um substantivo bastante indefinido quando trata-se de amizade, mas quando você está a beira da escuridão, quando precisa enfrentar os piores demônios. Sim o amor em um grupo de amigos pode ser sua única saída ileso do mal.

Quando nós estávamos próximos da entrada paramos. Havia tantas sobras sobre o local que eu mal podia me mexer, pedimos silenciosamente pra que não morressemos e quando estávamos prontos adentramos com autoridade. Pareciam gárgulas adormecidas. Seres obscuros sobre todos os montes, e um tipo de ser grande batendo com seu pé. Não demorou muito pra que com as armas empunhadas começassemos a lutar. O solo era opaco, os monter negros, enfim, tudo era escuridão. Meus olhos giravam por toda parte até encontrar aquele que corria, com duas flechas não conseguimos destruí-lo. Continuamos em formação pelo caminho até que meu coração estremeceu e o manto negro de chapéu veio em nossa direção como se precisasse nos atacar. Rapidamente parei o grupo e mandei que a lança o destruísse. Antes de subirmos o monte ainda haviam muitos escondidos no milharal, secos, com seus ossos e músculos. Tivemos que parar e se não fossem pelas mãos. Com certeza não passaríamos. Chegamos enfim a subida e apareceu um gafanhoto, em carne viva, mais uma vez paramos, e sem um pouco a mais de graça não haveria subida.
Quando todos nos aproximamos em círculo em cima da montanha, os montes mexeram, a escuridão tomou forma, sim, estávamos no meio do coliseu. O medo tomou conta, por tão poucos segundos que não se pode nem contar. Um anel nos cercava e houve três luzes ali. Aquele que mexia árvores, Aquele da morte, e os voadores também foram consumidos. As pedras foram jogadas, e delas saiam fogo. Como bombas. Até ali, ainda calmos, avistávamos e acertávamos. Foi então que descidiram se calar, e a caçada tornou-se difícil, mas completamo-a com grande alegria. As estrelas brilhavam como gotas naquela madrugada escura sem lua. Luzes apareceram, mas não vimos nada, nem ao menos o grito na bergamoteira. Vencemos e isso me deixava feliz, mas de certa forma eu sei que não acabou, parece que vem mais por aí, dizia-se que quando escurecia, tramavam contra nós. Parece que aconteceu. Um escudo a mais no grupo, um machado a menos. Mesmo assim, vitória. Veremos quais são os planos, um dia veremos.

Enfim, completamos o que precisava ser feito. Satisfeitos, felizes e dorminhocos voltamos pra casa. Deixamos o medo de lado e agora não tememos aberrações. Ah sim, a vida é bela. Tudo que tenho a dizer. E por favor não critiquem o blog, tomem suas opiniões para si próprios caso lerem. Não preciso de meio mundo divagando sobre as minhas histórias aqui, afinal, a vida já é complicada demais sem seus pensamentos. Quanto ao grupo, só o amor pode uní-lo quando a morte está a sua frente. Somente a união vai romper barreiras. Meu maior pensamento é saber que não estou sozinho. Tenho amigos.

Pode vir, porque eu vou acabar rápido contigo, você pensou que tinha conseguido quando levou ele, mas se enganou!

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