quarta-feira, 2 de julho de 2008

Hora de voltar

Hoje eu me dei conta de que estava correndo atrás daquilo que não é necessário. De substantivos que não se importão com a minha presença. Eu confesso que desde o fim do ensimo médio mudei muito, creio que em grande parte por causa do meu pai. Como o mundo fictício que eu costumava assistir, nossa vida passou para próxima estação. Eu sei que com o tempo vamos todos nos separar, e mudaremos mais ainda. Pelo menos eu. Dizem que sempre arranjamos tempo para as coisas que desejamos, mas em algumas circunstâncias, você não sabe o porquê de não desejar o que antes te fazia tão bem.

A próxima vez que me encontrar com os amigos, já não serei o mesmo. Um antigo estudioso alemão já dizia uma pessoa nunca é a mesma desde sua última conversa com ela e estava certo. Nós tendemos a mudar, pra melhor ou pior, tudo depende do ângulo. Eu finalmente descobri que mais tarde, eu vou desconhecer os amigos que deixei pelo caminho porque acabei indo embora sem voltar. É maldoso dizer que não se sente mais falta de alguém. E parabéns para aqueles que conseguem ler as entrelinhas, mesmo tão longe, mesmo assim, eu não sinto falta dos velhos costumes. Todos mudamos não há como evitar.
Eu posso dizer que sempre fui aquele que quis preservar amigos, programas em grupo e tradições. Me trazia grande pesar imaginar por algum momento que não viveríamos mais o mesmo momento. A novidade então é que o dia em que comecei a pensar somente no futuro foi hoje. Sei que ambíguo, mas não pensem que o passado não existe mais pra mim. Não sou cético. Se alguém ainda lê meus textos, peço que por favor deixe um comentário. Eu sou humano o suficiente para dizer que preciso dos outros e não um fracassado por pedir a sua opinião.

E por fim eu posso dizer que novas ações estão por vir, e para aqueles que me odeiam, abraço pra vocês. Quando todos deixarem os medos de lado nós seremos o óbvio. Precisamos de corações mais corajosos, e sim, eu deixarei os velhos costumes, e aquela saudade desgastada. Vou me unir àqueles que amadureceram e mesmo crianças deixaram a infância para trás. Vejamos no que me torno. Talvez um caso Cloverfield para a cidade.

Não me conte o final deste filme, por favor!

Um comentário:

Anônimo disse...

david e seus pensamentos contráditorios, uma hora tu quase deixa claro de que não precisará mais de amigos, mas duas linhas depois, diz que precisará... por favor, decida-se!

Agora o velho david que fazia palhaçadas vai sumir? tu não consegue simplesmente mudar duma hora pra outra... e outra, eu, e acredito que todos os outros, não querem que tu mude...

conselho: não aposte todas suas fichas numa coisa só, pois é isso que te faz ficar magoado e triste depois, a vida é assim, quanto mais expectativa e ansiedade pras coisas, mais rasteira ela nos dá.

Não mude, continue como és que as pessoas que realmente te consideram não vão te abandonar!creio que elas nunca farão isso!
tu és especial pra nós.