terça-feira, 15 de julho de 2008

Opening doors

Hoje, eu vim aqui falar sobre ser triste. É ver pedras ao invés de flores, é escolher chorar ao invés de pensar. Pensar nos problemas ou no que fazer. Ser triste é ser atacado ou tomar decisões próprias. É tornar-se triste ou ser obrigado a tomar a decisão. Ser triste inclui isolar-se. Ou estar em meio a um grupo inteiro de pessoas, e não entender o porque de ser triste. Existem pessoas que decidem tornar-se "tristes". Nem sempre no sentido choroso da situação, mas no sentido substantivo.

Quando se entra na depressão das lágrimas, bem é um nível sobre o qual não me disponho muito a divagar, é somente para aqueles que realmente sofrem, ou que são muito fazidos. Fazidos mesmo. Eu acho que entrar no nível de se tornar cúmplice da mentira e do branco e preto é esperto. Afinal o "só" nunca verá as árvores, ele perde tempo com troncos e galhos, mas não vê o que há acima dela.
Então alguém decide que entrar num buraco é ferir, e que fechar a porta é ser feliz à moda antiga. Eu só acredito que você precisa do que te acrescenta para crescer. Pelo menos foram isso que me disseram, espero que esteja certo, posso ser repreendido por causa disso, mas boas idéias são feitas para passarmos no xeros e corrermos. Então se apegue a uma idéia, e fique com ela, nem que for apenas pra pensar sobre ela.

Então apague a luz e deixe todos de fora da porta, se tranque no escuro e pense sobre a vida. Então porque você se sente tão só? Você deveria deixar que as pessoas soubessem o que você passa, e por onde tem caminhado. Se está escuro, deixe que saibam o quão escuro é, ou fique calado, ninguém gosta de saber que não pode acender a luz para você. Enquanto isso, corra e sinta-se excluido. Não há nada para temer até que cheguemos lá.

O guri, porque tu surtou?

Um comentário:

Priscilla Martins disse...

eu vim aqui, mas só fiquei sabendo que tu tomou banho a madrugada inteira...