quinta-feira, 31 de julho de 2008

Looking for you

O que eu realmente quero é alguém. O termo substantivo da palavra. Eu não quero um ser humano qualquer, nem algo científico, mas a mistura dos meus desejos de forma adaptada ao real, com defeitos, com qualidades e personalidade estonteante. Eu quero um alguém que me ofereça bem mais do que um final de semana feliz e uma caixa de bombons. Acho que desejo um alguém pra não esquecer e com sentimento verdadeiro amar. Sem mentiras ou máscaras, mas amar alguém pelo que é como pessoa. Amar sem segundas intenções.

O meu interior quer alguém pra amar, pra cuidar, pra pensar. Não o tipo certo, nem o tipo errado, mas uma pessoa pra quem você olhe e saiba que tem seus defeitos e mesmo assim a valoriza porque seus prós, vencem os contras. Nunca fui o Senhor Doutorado em relações, mas participei de muitas, tanto como conselheiro como confidente. Se existe algo que descobri nesse tempo, é que pessoas perfeitas não existem e que pra encontrar o alguém que te faça feliz, você precisa conhecer a maior quantidade de pessoas possíveis, ou ficar parado e esperar que ela caia na sua cabeça. Você pode não acertar na primeira, e às vezes nem na segunda, mas se te fizer feliz de verdade, e sua vida não perder o sentido, vale a pena.
No momento ainda estou na fase do 'looking for', talvez passe logo e amanhã eu já acorde com outra vontade descontrolada, mas hoje, pode ser que só hoje, eu sinto falta de ter alguém do meu lado. Sim, eu me sinto um senhor de idade avançada falando assim, mas quem tem alguém pra compartilhar seu carinho, idéias e momentos sabe do quão importante é isso. Mesmo que não saibam, todas as pessoas precisam de alguém que não possam esquecer, porque amar, amar é viver com adrenalina ao máximo, simplesmente por ter em mente o quão divertido é saber que alguém te ama. Que pensa em você, e que te completa de alguma forma, acredito que amor de verdade só se encontra com um certo alguém, e o resto, são paixonites agudas ou relacionamentos mal estruturados.

Sabe, acredito eu que amor não se encontra na próxima esquina, mas dentro dos corpos humanos. Talvez se dissecassemos o sentimento descubriríamos algo novo que nos ajudasse a viver melhor, mas nos dias de hoje, não conheço muitas pessoas dispostas a fazer uma operação como esta. A maioria gosta de chorar e não mostrar os rostos. Ou pelo menos fingir o ocorrido. Amar deve ser manter as mãos firmes, os beijos na fila do teatro e o romance de cinema. Um clichê mais passado e descolorido que o outro, porém clássicos que ainda hoje me fazem bem. Enfim, ame da maneira que te faz melhor.

Que horas vocês vai começar o aniversário do André?

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