quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Muros

E lá estávamos nós sonhando com a vida. Então apareceram sonhos, e me disseram o que fazer, me fizeram relembrar que eu ainda tenho um monte deles guardados. Eu preciso correr e escrever novamente. E isso é o que me traz as más memórias, não é fácil começar tudo de novo. Toda aquela pesquisa, todo aquele tempo perdido, tentando uma chance. Uma chance. É necessário fazer um curso para aquilo que já se nasceu sabendo. Ninguém quer saber das suas fraquezas.

O mundo é pesado. Leve é o amor, o qual te abraça quando te conhece. Mais tarde, dá pequenos e levianos alôs. Eu quero relembrar o que eram os sonhos e os meninos e as meninas e os adultos correndo por onde não sabiam ser o que eram. Eu quero desfrutar do que eu não conheço por plenamente calculado e descer até onde possa ajudar os mais próximos, talvez assim eu descubra como chegar no que está longe de mim. Eu ouvi uma vez que era fácil tocar violão, digam isso pra quem não tocava violino.
O maior provavelmente vai perder as pernas, e os menores irão se levantar, eu não vejo problema em abrir seu coração, mas eu queria, muito, que você parece de se esconder atrás de uma casa de outono. Poderiam abrir nossos olhos e dizeram para todos que um trono quebrado não faz um reino. Eu só quero poder dizer o que eu quero quando todos não quiserem, afinal eu não me importo com o resto quando não há necessidade. Eu apenas corro porque gosto de sentir aquele vento passando pelos cabelos.

E quando eu canso de tudo, de pensar sobre tudo e de falar sobre tudo, eu sento, e digo o que queria dizer, quando todos não queriam ouvir. Eu tomo as decisões difíceis e dez pessoas sabem disso. Trinta imaginam, o resto não sabe, acham que minto. Nada que eu possa fazer para ajudar. Todo mundo se julga decidindo grandes e dificultuosas situações. Eu sou um jovem, eu tenho sonhos, eu estou lutando por eles, e quando eu encontrá-los, espero ter vocês todos lá para compartilhá-los, até lá, eu continuo fazendo tudo sozinho.

É frustrante sabe, agora nós vamos ter de construir tudo de novo! Droga!

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