domingo, 30 de novembro de 2008

More than I smille

A nossa vida leva tanto tempo pra ser mudada, e tão pouco pra dar uma volta completa. Ultimamente tudo é relativo, você pode passar dez horas correndo, e não ter corrido nem um pouco. Ou pode-se dizer que disse tudo que não queria dizer e disse. Relativo. Porque quando eu passei naqueles dias em que não se sabia mais se chuva ou sol dominava a rua, as pessoas estavam descontentes com o que eram. Com o que haviam se tornado, mas ninguém sabia disso, já estamos acostumados com essa névoa.

O meu mundo, o meu mundinho, o meus substantivos que as pessoas tenta colocar no diminutivo, instruídos por outros, por uma sociedade, secreta, alerta. Ultimamente a situação caminha feia pelo passar dos sóis e luas. É incrível ver as pessoas não acreditarem no que existe e abraçarem o que pensam não existir. Eu queria mesmo um copo da água, um sofa amarelo, um dia de sol. Uma núvem agradável aos meus pés e muitas peças novas.
Quando eu desisti do que havia começado, me deparei com algo bonito, singular, azedo. Não queria ter me envolvido tanto, poderia ter corrido, fugido, enquanto era tempo. Mas eu esqueci um pedaço de mim atrás, naquele mês de enchente. Enchente da alma e do coração. Eu não devia esquecer minhas tradições, raízes, sementes. Hora de voltar, hora de abraçar minha viagem e correr pro único lugar do mundo que me faz mais feliz.

Correr como Paulo dizia, correr. Fugir do que não pode me deter e vencer, e guardar, e levantar as mãos. Porque tudo que nós fizermos vai dar certo. Isso é certo. É certo como os últimos montes têm sido. E como ele tem protegido todos os meus amigos. Mesmo quando todos estão dormindo, mesmo quando todos estão calados, mesmo quando são duas horas da manhã e eu me encontro falando contigo. E você diz que nada pode acontecer, a menos que eu peça. Então espere por mim.

Tudo que nós fizermos vai dar certo!

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