domingo, 14 de dezembro de 2008

Believe in miracles

Quando abri meus olhos, tudo que conseguia enxergar eram plantas, o topo delas. Como prédios erguidos que elevavam meu olhar até aquela noite de lua cheia. Eu estava deitado, de costas contra o chão, sobre a terra seca, cheia de pedras de barro, ouvindo mistérios incompreendidos, que me faziam chorar como uma criança, meu corpo estava encolido, já não controlava minhas ações. Eu continuava escutando aquele velho amigo, ali mesmo, espremido no contra o chão pelo vento da madrugada. Estava frio, mas eu suava, e isto tudo, foi apenas uma madrugada de sábado.

Tudo começou com o Davis profetizando que seria o monte das nossas vidas, que não houve nada igual antes, e que as armas, foram apenas o começo de uma história muito longa para nossas jornadas. Sim, eu tinha convicção de que algo iria acontecer. Fosse cantando expontâneo com o João por duas horas e meia seguidas, ou falando a noite inteira. Eu sabia que não seria mais os mesmos rapazes, pais de famílias, ou jovens. A idéia era de que foi a noite do começo, da linha de partida, a nossa história para iniciar algo.
Sim, eu ouvi logo, essa noite vou abrir meu coração para ti, o teu plano é maior do que todos os nossos juntos, uma variedade de línguas estranhas nova, perseverança, conjunto em maior união de família, duas gêmeas protegidas a sete chaves, paternidade estendida, pino de centro, tudo ainda de pé por tua santidade, por perseverança, por não desistir, você tem parte nisso. Era tudo que eu ouvia, via, até mesmo, aqueles clarões que ninguém sabia de onde vinham.

E quando caídos no chão ninguém mais levantava. Será que alguém podia se mexer, quando aquela corrente elétrica fez todos pularem, dançarem, saltarem, girarem, tocarem por horas e voarem? Eu acho que não. Não tenho tanta experiência, mas acredito no poder de uma palavra com fé. Afinal basta apenas uma, visto que a noite foi bem mais do que o esperado. E sim, faziam meses que eu não sentia algo assim, forte, talvez quando foi entregue ao Luciano o dom da palavra. Disso não me esqueço tão fácil.

Vocês serão o reflexos dos seus sonhos... Pode escolher o presente que você quer dentro desta caixa...

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