sábado, 14 de março de 2009

Amor, paixão, impulso, escolha

Amor é algo verdadeiro onde tudo é medido com afeto e razão, paixão pode ser descrita por grande adrenalina e emoção, onde não se pensa com ética ou razão. O impulso é a atitude tomada sem muito pensar, e a escolha, é simplesmente o caminho que decidimos optar. O impulso é dado, o amor é oferecido, a paixão é semeada, e as escolhas são esquecidas. Acho que nunca me dei conta que decidir por um dos quatro caminhos fosse complicado, e se antes pensei, não devo ter dado bola. Por cansaço, por falta de tempo, por impaciência. Quando alguém bate a sua porta, não se descobre rapidamente quem está batendo, e para alguém como eu, a incerteza não é uma grande aliada. Quando o balanço da vida aparece, eu nunca o tomo sem saber qual deles me convida a passear. Existe uma diferença entre conhecer, e despertar.

Eu penso, e confesso que penso muito. E se você acha que eu já penso muito antes de tomar uma decisão que implica em paixão, amor, escolha e impulso, pense mais uma vez. Pra muitas pessoas é simples, pra mim, não. Cada um decide de uma maneira, e a minha é dar muito tempo para o que realmente prezo. Acho que formam-se nós em meus cabelos, um tipo de complicação simples, só pra que pareça que eu me importo muito, e no fim das contas acabo tomando a mesma decisão que teria tomado em quinze segundos. A vida é simples, costumo complicá-la.
Me disseram que sempre escolhemos um amor parecido, loira, morena, grande, pequena. Tremenda mentira. Me disseram há muito tempo que o amor bate na porta, e isso também é mentira. Disseram a pouco tempo que a paixão é ótima e eu concordei com a consequência da concordância. Escolher a paixão, me leva a não ser capaz de optar por nada pelas faculdades mentais. Então para me acalmar, eu complico minha horas pensando, pensando, sentado sobre o sofá. Muito simples, bastam quinze segundos bem posicionados, visados de fora. E não haverá motivo para arrependimento.

Quando me ofereceram uma fruta, quando me oferecerem o amor, a dor, o odio, e impulso. Eu pensei, eu optei dos quatro pela escolha. Pelo pensar direito sobre a vida, podendo colocar em vida a chance de escolher o certo ou o errado, o simples ou complicado, a decisão de caminhar por onde quiser, sendo em paixão ou em amor. Tendo a legítima chance de trilhar a vida do jeito que eu sempre quis. Sendo assim, tudo se acabou, não houve mais fruta ou árvore, e as mãos se apagaram, eu sentei, descansei, e tudo que antes incomodava, agora me traz paz. Decidi escolher.

Amanhã eu vou para chácara, volto sexta-feira, te acordo para dizer tchau!

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