quarta-feira, 22 de abril de 2009

Sonhos, planejamento, certeza

De repente eu tenho feito tantos planos. Desde o momento em que desci de minha cama, até o exato momento em que o ponteiro gira agora, eu tenho pensado em muitas maneiras de criar. Criar somente não, mas construir sonhos, como por exemplo algum tipo de curso que não fiz por falta de vontade, ou ir a algum lugar bonito. São tantos os pensamentos que anseiam por boas idéias que me sinto um pouco embaraçado em dizer que me sinto vivo. Durante o dia inteiro, estive alegre, e essa alegria que me pegou de jeito, não me deixa. Enquanto isso eu continuo a fazer planos, de todos os tamanhos.

Durante o dia inteiro, eu não consegui distinguir o velho David do que eu sou agora, me sinto mudado, não me sinto desmotivado. Estou tranquilo, não tenho peso algum sob as costas. Eu cheguei a colocar pantufas nos pés, coisa que não faço há muito tempo. Tomei um banho quente, peguei o violão e toquei algumas músicas. Há algo pulsando dentro de mim, e agora só consigo me ver como alguém participante deste mundo. Estranho dizer isso, mas verdade. Eu não sei onde andava ou o que estava fazendo, mas me parece que decidi viver novamente.
Eu trabalhei hoje durante o feriado. E foi bom. Não que trabalhar no feriado seja bom, porém tudo vale a pena quando o bom humor me controla, e imagino que hoje seja esse tipo de dia. Não me sinto cansado, nem desmotivado. Estou despreocupado, com os milhares de planos que a minha cabeça maquina. Não existem regras absurdas que eu precise seguir agora, porque dentro do meu peito há algo que me faltava. Algo que quase me foi arrancado, que da mesma maneira misteriosa desaparecido, apareceu em mim. A certeza do que eu não posso ver.

Eu tenho sorrido nas ruas, e caminhado pensando em tantas coisas. Onde pretendo morar quando tiver trinta anos, com qual tipo de caneta eu pretendo desenhar, e quando vou começar tudo outra vez. Quem serão as pessoas que vou encontrar amanhã, com quem eu vou conversar? E vão passando todos eles de maneira que ninguém possa enxergar, como um mar no meu cérebro, como ondas magnéticas que me dizem sobre o que sonhar. Eu quero ser feliz. É um pequeno sonho, pelo qual vale a pena lutar.

A gente podia comer só frutas hoje não?

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