quinta-feira, 25 de junho de 2009

Run and don't look back

Quando eu tinha cinco anos de idade, um colega me encheu a paciência, e todos os dias ele enchia minha cabeça com suas idéias imaturas, eu achavo chato seus empurrões e ameaças, mesmo que eu não lembre qual eram. Um dia ele me empurrou e começou a falar sobre uma surra, minha professora observou esperando o que eu iria fazer. E eu não fiz nada até que ela separou a briga, simplesmente me defendi, não levantei um braço contra ele. Com sete anos de idade, dois colegas meus resolveram dar uma surra em um grande amigo meu, e provavelmente o melhor que eu tinha na época, eu enchi o peito, tirei satisfações com eles, e nada mais aconteceu com meu pequeno camarada. Com dezenove anos, uma década e dois anos depois, o mal me afronta, e eu sei que o que sou hoje não pode vencê-lo.

Eu sempre protegi quem amo, e os indefesos. Na segunda série lembro que quase vi um menino morrer. Provavelmente desmaiaria ou algo parecido se eu não tivesse separado a briga, os dois eram pequenos e não tinham noção alguma de força, um era mirrado, quase como um pequeno rato, e outro gordo e cheio de raiva. Ele chegava a respirar mal quando eu o libertei da chave de braço. Mas quando se trata de mim, só de mim, quando as pessoas me atacam, e não a meninos mirrados, eu levanto a defensiva e não revido.
Meu pai costumava brincar de auto defesa comigo, e esta é uma das poucas memórias que eu tenho dele, ele me ensinava a revidar em casos extremos como por exemplo se alguém machucasse quem eu amo, ou xingasse minha mãe. Em casos que ocorressem comigo, ele dizia, não busque uma luta pra ti, mas evita as que puder. E quando não puder vencer, corra. Nunca com as pessoas, mas o que aprendi nestes dois últimos anos, foi a ficar mais forte do que meus inimigos.

Quando eles se levantam, quando o sol se põe como diziam as palavras do Rafael, ele tramarão contra vocês, mas vocês vencerão. Eu acho que um arsenal cheio de armaduras depois estão resolvendo o problema muito bem. O únco problema é quando seus maior inimigo começa a tornar a forma do desânimo, da indiferença e da levianidade que teu grupo principal começa a sentir. Eu tenho passado dificuldades com meus melhores companheiros, e eles tem sentido isso. Eu tenho perdido a esperança e tenho recuparado pra tratar de quem precisa. Isso é maior do que eu, e sei que sozinho não posso vencer, preciso daqueles que prenchem o meu acreditar mais do que qualquer outro sobre a terra. Então eu fugirei, eu vou buscar quem possa me fortalecer, volto no verão, e você notará.

The coldest heart can be brought to life, when it's thrown into the fire of goodbyes - The classic crime

Um comentário:

Anônimo disse...

Aquela famosa frase, esperar para que o tempo indique a melhor direção.. E se não a tiver, apenas continuar andando. Afinal todos os caminhos levam ao mesmo lugar.
Paciencia é o que eu sempre precisei e em todos os casos, difícil de conseguir.
Como tu sempre diz, big hug!