domingo, 29 de novembro de 2009

I care

Eu costumo ver muito seriado. Eu curtia, e ainda curto The oc, e como poucos gostei do fato de que tiraram a Marissa de cena, era triste, depressivo, sempre o problema do episódio. Gostava da Taylor, sabe, alegre, cheia de vida, complicada. Acho que as pessoas gostam disso, por outro lado ninguém curte quando esculhambam com o casal top da série. Eu curto sabe, realmente gosto de ver todo aquele esquema tão simples de conquistar a dama da temporada. Eu aprecio o fato de que na maioria das história juvenis todo mundo é feliz, bem de vida e a beleza se mostra presente. Ninguém quer assistir um filme porque é triste, quer dizer, pouca gente, mas a vida traz realidade demais, e nesses momentos o melhor, pra cabeça pelo menos não é mergulhar no problema, e sim em algo que te alegre pra que possa resolver um.

Eu sou um romantico incurável, cofesso. Curti quando o Jack chegou na Juliet e disse que não tinha medo do Ben, que ele viesse, porque ele estava lá por ela. Quando o Dan foi naquela festa a fantasia e disse que amava a Serena, sabe pequenos atos, que nunca aconteceriam na vida real, por qualquer meio possível. A maioria de nós, reles mortais, como eu, gosto de assistir, de ficar alí curtindo o momento, porque não é normal, não é tão simples, mas é bom ver o imaginável tornando-se o irreal de alguém que mesmo existindo não existe, nem ao menos vai se tornar existível por causa do ato.
Vida real por exemplo é cheia de, talvez, e cheia de dúvidas e intrigas. Totalmente complicada como a Taylor do The OC, o único problema é que a vida, por várias vezes não se dá ao trabalho de ter um bom sorriso, ou algo que te faça rir. O que eu quero dizer é que não importa, nada importa mesmo, eu só assisto os meus seriados porque é uma boa maneira de passar o tempo, e alegrar-se ao mesmo tempo. O irreal não é a vida, mas é legal viver assistindo nem que por pouquinho tempo, quarenta minutos no meu caso, uma história imaginária que dá certo, em todos os aspectos.

Não tem necessidade de passar alguma coisa pra minha vida. É como sorvete, nem sempre te faz bem, mas é legal comer um de vez em quando. Refresca, ou pelo menos dá essa sensação antes que cruze a garganta, alimenta e isso faz realmente, não traz muitos benefícios, além da gordura, leite e açúcar, mas nos faz feliz. O importante nessa vida é ser feliz, o resto é bobagem, eu sei que isso é egoísmo e depois que eu disser isso vou me arrepender, mas em algum momento de desprezo pela vida, eu penso que o importante é ser feliz independente de como você vai fazer isso. O problema nisso, é que a maioria de nós toma caminhos tortuosos e acaba morrendo, só pra encontrar algo que se faça sorrir. Por isso o irreal, e eu me importo com ele, me ajuda e não me faz mal se eu souber como usá-lo.

Ser feliz é o que importa!

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