quinta-feira, 27 de março de 2008

Termos remetidos

Posso dizer que apesar da constante indiferença do mundo pelo politicamente correto, eu particularmente admiro a boa arte do ser ou não ser. Se o eufemismo já encontrou um bom lugar entre nós, que seja lhe dado uma boa cadeira à mesa e sejamos cúmplices, traiamo-o quando ele menos esperar e abramos nossas bocas para sermos suficientemente sinceros e colocar diante do mundo sua opinião mesmo que pareça loucura aos demais.

Ah como não, de alguma forma não poderia me esquecer, ainda sentado na cadeira de cor verde-choque, divagava sobre que maneira o dia poderia me surpreender quando sinto um leve desconectar no meu cérebro indicando novidade. Olho para tela e leio, 'pompa'. Rapidamente os outros gráficos começam a traçá-lo rapidamente perguntando-se de onde veio tal palavra. Não que a magnificência ou o grande aparato não fossem conhecidos, mas já não eram grandes companheiros do meu dia a dia. Parei por um momento extaseado imaginando da onde poderia ter vindo aquilo, quando de repente sou acertado em cheio pelo 'remete'. Pronto, acabou com a monotonia, estamos falando um idioma parecido.
Incrível como a vida prega peças, e faz os gráficos cerebrais mudarem por leves palavras tão graciosas ao teu intelecto. Matéria bruta essa que não es expressa ao pé da letra, dedicando-se dos mais absurdos termos explanados rapido e toscamente. Somos metal importante para o ferreiro, e não há necessidade de engolirmos palavras secas, enquanto as saborosas mofam em parteleiras infinitas.

Procure as palavras, e seu significados, encontre mensagens entre as linhas opacas, e faça do velho dizer um novo. Não ignore a expressão por precisar pensar demais. Pensar faz bem, 'remete-lhe' esforço, que te faz crescer. Assim facultado apenas dos termos básicos, terá a chance de crescer, e desta forma talvez encontrar o termo do qual desprovido és.
De onde surgiu isso?

3 comentários:

tiago. disse...

Expressões complicadas não servem somente para demonstrar certo conhecimento da língua. É mais que isso. A língua é tão rica. Todos deviam, idiossincraticamente, buscar novos vocábulos.

A língua portuguesa é difícil. Existem tantos modos de dizer a mesma coisa. E o divertido de tudo isso é tentar agregar o máximo possível de conhecimento sobre a nossa língua.
É bonito.
=D

Jules disse...

Realmente é divertido achar diferentes formas de falar, basicamente, a mesma coisa.

Vamos exacerbar nosso léxico!

Anônimo disse...

Gosh, duper, não entendi o que pompa do remete no politicamente correto tem a ver com a matéria bruta. xp
Mas eu também gosto de ser politicamente correta, duper! Viva nós! \o/
e cá pra nós, nem é tão dificil assim...