quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Vida bagunçada

De repente eu descubro que tenho uma comentarista assídua. Estou sem muitas novidades essa semana, além de amanhã ser o grande dia do pagamento não lembro de muita coisa que valha a pena. Talvez aquele encontro no sábado com a galera do Santo André. Saindo totalmente do comum, e entrado no que eu sempre escrevo, hoje me bateu uma saudade do ano passado. Tiago passou lá na locadora pra me dizer que a festa desse ano vai ser com máscaras. E sim, eu fiquei com muita vontade de ser um penetra. Eu lembro daquela época de colegial em que nós queríamos conquistar o mundo e nem sabíamos o quanto isso custava aqui fora. Sabe, nós queríamos ser heróis, cada um decidir o que fazer da vida e tudo aquilo com o intuito de um dia se tornar alguém infalível e totalmente apreciável. Muita gente já fez o que eu estou fazendo e eu não me importo por repetir este ciclo mais uma vez, afinal já disseram pra mim várias vezes que eu não me importo com a opinião alheia. Que seja.

Às vezes eu penso por alguns minutos nas decisões que deixei de fazer, se eu tivesse me declarado, colado, fugido ou até mesmo me esforçado mais. Eu sei que tenho com quem contar, mesmo que eles tenham namoradas, ou mulheres pra cuidar na maior parte do tempo, sabe, alguns até filhos, okay, a quem estou enganando, noventa e oitenta por cento da banda tem filhos e é casado. O quinteto quarenta, e amigos a parte, zero. Sim, zero, mas ainda não é hora de se abrir pra contar o que anda me encomodando, por isso uso o grande amigo aqui chamado blog pra despejar as partes contáveis da minha vida enquando procuro um meio de resolver aquelas que nem ao menos cito aqui. A verdade é que eu preciso apenas de uma pessoa. Não encontro nenhuma. Eu estou cansado e a maioria das pessoas não nota isso. Ensino médio acabou e pra nós foi somente, nos vemos por aí. Não continuamos tanto quanto antes e apenas de vez em quando a nos encontrar. Farias foi pra Porto Alegre, a gente nem se vê mais, o Franzmann sempre sumido na dele, o Bastião, bem, caso a parte que nunca mais enxerguei. e o Henn está por aí uma vez por semana é claro, grande parceria.
Nosso único contato, a comunidade, mas ninguém mais fala nada de últil lá, alguns tiram os outros, combinamos uma viagem que nunca mais saiu, e a medida que a rotina aumenta, ninguém perde a chance de comentar alguma coisa nova. Eu sinto falta das piadas, e sim, eu não convivo mais com ninguém da antiga, agora eu tenho uma colega que por sinal fala muito, pra me ensinar sobre o quão difícil é enfrentar os problemas de uma família, chego em casa toda noite e bato um grande papo com a minha mãe. Sim, eu converso com a minha mãe, que espanto. E lá vamos nós dois discutindo como resolver os problema do mundo inteiro, tentando estratégias que às vezes nem eu mesmo entendo, mas lá estamos nós. Eu sinto falta de ação, de emoção, de não precisar conversar com um blog pra mostrar para o mundo que eu estou lá. Resumindo eu estou cansado de tantas ondas e desse vai e vem. Parei com o break por um tempo, começarei violão na segunda e academia na terça. Hora de perder uns quilos e ganhar músculos, coisa que cansa muito.

Eu assisto a episódios que tem me feito entristecer por enxergar certas partes da minha vida que ainda não passaram, ou que já passaram, devo ser o tipo de cara meio estranho mesmo. Porque está tudo uma bagunça, até esse quarto que nunca foi assim está fora de ordem. Eu espero que alguém diga que tudo vai ficar bem, então lembro que quem diz isso para as pessoas sou eu. E de alguma forma eu lembro das palavras do meu tio, dizendo que ninguém nunca estaria lá por mim, e que sim, eu estaria lá por muitas pessoas. Nunca quis que ele tivesse razão, mas já sabia na época que ele estava falando a verdade. Só existe uma pessoa em quem posso confiar, e espero poder conseguir seu telefone o mais rápido possível, mesmo que isso não seja agora. Ou seja eu sou o tipo complicado, que fala pelos cotovelos e nem ao menos faz sentidom mas que sente falta dos colegas e de seus tempos com poucos problemas. Eu só quero um pouco de paz mais uma vez.

Lindsey você não pode me deixar, não assim, eu te amo...

2 comentários:

Anônimo disse...

nao leve a mal cara, seus textos sao bons, mas vc nao paro pra pensar que vc se faz de vitima em todos eles?
ninguem ta ai pra v, todo mundo contra vc, ninguem te ama, te quer.

se seu mundo ta tao bom, entao demonstra cara. pq senao tem algo errado mermao. ta ligado?

mas continua com o desabafo que as vezes e assim mesmo cara.

flw.

Anônimo disse...

Otiimo que vc converça com frequencia com a sua mãe. Isso não deveria ser estranho como vc sitou, isso deveria ser normal, pq é muito bom meeesmo!
Não pense que é só com vc que acontece a separação dos amigos dps do colegial! Geralmente é assim Davi, sempre sobram um, ou até dois amigos que seguem com vc durante muito tempo. mais são puquissimos e raros! Eu tenho medo que aconteça isso comigo como esta acontecendo com vc e com muita gente! Os amigos da escola são tão bons neh, as viajens, os boliches e cinemas nos finais de semanas.. os trabalhos para apresenta! tudo muito legal, tudo muito bom.. são elas as pessoas que passam conosco horas do nosso dia. a manha inteira! vira rotina ver eles, converça com eles, mais é uma rotina boa e positiva! :)
Ah, e brigada pela comentarista assídua! hehe! ;)

Agooora, falando um pouco do "curioso" que nem ao menos corajem teve de dizer seu nome!
Criticas são sempre bem vindas, pq são elas que nos ajudam a crescer! Mais eu discordo de vc quando vc diz que ele se "faz" de coitado.. Ele é um ser humano, e como tal expressa seus sentimentos.. se vc acha isso errado.. vc sim é estranho!
Tem pessoas que tem mais facilidade de escrever o que esta sentindo, eu sou uma delas assim como o Davii!

aah, a bandinha mexicana, poor um acaso eh em relação ao verão? uahsiauhsiah
Boa Noiite!